Dedico este soneto a todos
os meus gatos e seus amigos,vivos e mortos
(recebi reclamações
tanto do Aquém como do Além):
Generala, Jim, Jules, Secotine, Ísis, Gueixa, Bowie, Matilde, Lua e Lindo.
Ser um gato de quem gosta de gatos
seria, para mim, um grande gosto:
eu nem precisaria de caçar ratos,
porque, antes e depois do sol posto,
tinha papinha boa e à farta!
Ser gato é o supremo desejo
de quem não gosta da vida em Esparta,
onde se regateia até um beijo!
Ser gato é a arte de não fazer
nada, mas, mesmissimamente, nada
e programar, com cuidado, o prazer!
O gato dorme bem numa bancada,
mas prefere, de longe, cama fofa
ou uma bem aquecidinha alcofa!
Eugénio Lisboa
1 comentário:
O amor da minha vida foi um gato. Ainda é porque continuo a vê-lo em todos os gatos.
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