“Tenho esperança na razão e na consciência humanas, na decência (...). Não há razões sólidas para ser optimista (...). Se perdermos a esperança será o fim, Deus nos livre de perder a esperança”.
Esta afirmação do sociólogo Zygmunt Bauman (aqui) é, por certo, pouco palpável, resvala para princípios imateriais e, nessa medida, para a confiança (ou convicção) que requerem. No espectro de guerra em que estamos suspensos, a razão, a consciência e a decência emergem de onde, irreflectidamente, por múltiplas vezes, as remetemos. Voltam, objectivante, a ser uma fonte de esperança. Esperança de que hão-de permanecer porque devem permanecer.
3 comentários:
As bombas explodem e sobrevem o silêncio, os tanques e os blindados retorcidos, são arrastados para o fosso das fundições e, sobre o que foi o inferno, a solidariedade e o amor seguem de mãos dadas, com cuidado para não pisarem engenhos letais, olhando para o céu. -CRS-
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