procurando o inimigo:
vasculhei toda a terra,
de abrigo em abrigo.
Como seria o seu rosto?
Como se comportaria?
Seu ódio estaria exposto?
Que faria? Correria?
Matar-me-ia com fúria?
Matá-lo-ia com medo?
Gritaria uma injúria?
Um de nós, trinchado e quedo?
Empalei-o e abracei-o,
colocando-o no chão.
Com cuidado, observei-o:
era, horror!, o meu irmão!
Eugénio Lisboa
1 comentário:
Lisboa e Damião. Há muita humanidade tonta, parva.
oliveira
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