sexta-feira, 20 de julho de 2018

Aniversário da chegada humana à Lua (este ano são 49 anos, para o ano serão 50)


Informação do Observatório Astronómico de Lisboa:
Celebram-se hoje precisamente 49 anos da chegada do Homem à Lua.
O início da corrida ao espaço é marcada pelo envio do primeiro satélite artificial em 1957: o Sputnik, lançado pela URSS. Em 1961 é colocado o primeiro homem em órbita (o soviético Yuri Gagarine). Nessa ocasião, em plena época de guerra fria e de confronto entre as duas potências, EUA e URSS, o presidente John F. Kennedy lança o desafio de colocar um homem na Lua e de o fazer regressar em segurança antes do final da década. Inicia-se então uma verdadeira corrida contra-relógio: um programa intensivo de desenvolvimento científico e tecnológico e de formação de astronautas que culminou na alunagem a 20 de Julho de 1969.
A missão Apollo 11 leva o homem à Lua. No módulo de comando encontrava-se Michael Collins a orbitar a Lua, enquanto os astronautas Neil Armstrong e “Buzz” Aldrin desciam para o Mar da Tranquilidade. O módulo lunar aterra às 16:18 EDT (21:18, hora em Portugal), 4 dias, 6 horas e 46 minutos após o lançamento. Ás 22:56 EDT Armstrong desce a escada, deixando a primeira pegada na Lua, e proclama a célebre frase: “Este é um pequeno passo para um homem, um salto gigante para a humanidade”, perante uma assistência de mais de meio mil milhões de telespectadores. “Buzz” Aldrin junta-se a ele e exclama: “desolação magnífica”. Os 2 astronautas permanecem na Lua por 22 horas, mas apenas duas horas e meia no exterior do módulo lunar. Durante esse tempo recolhem amostras e tiram fotografias. Colocam também uma placa numa das pernas do módulo que diz: “Aqui os homens do planeta Terra puseram os pés pela primeira vez sobre a lua. Julho de 1969 AD. Chegamos em paz por toda a humanidade.” Os três astronautas regressam sãos e salvos.
Até 1972, mais 5 missões Apollo alunaram com sucesso, havendo até hoje um total de apenas 12 pessoas que já estiveram na Lua e um total acumulado de 300 horas de presença humana na Lua. Gene Cernan, o comandante da última missão Apollo, deixa a superfície lunar com estas palavras: “Partimos como viemos e, se Deus quiser, como voltaremos, com paz e esperança para toda a humanidade”.
As missões Apollo realizaram o antigo sonho da humanidade de alcançar a Lua. Permitiram também a realização de experiências em várias áreas da física, geologia e microgravidade. Nomeadamente os retro-refletores colocados na Lua pelas missões Apollo 11, 14 e 15, permitem até hoje monitorizar a distância à Lua com uma precisão de centímetros. Estes dados têm permitido estudar a estabilidade da constante de gravitação de Newton, testar a teoria da relatividade geral, e constatar que a Lua se afasta da Terra ao ritmo de 3.8cm por ano (devido a forças de maré). Além disso esta aventura extraordinária produziu progresso em diversas áreas, desde as telecomunicações, a ciência de materiais até à própria gestão de grandes projetos.
Com o final do programa Apollo, o foco da exploração espacial tripulada passou para viagens de curta duração como o programa dos vaivéns espaciais e das viagens à estação orbital internacional, até ao próximo objetivo: a conquista do planeta Marte.


3 comentários:

Anónimo disse...

E no entanto há iluminados que continuam a achar que isto foi tudo uma grande encenação. Enfim. Suponho que num mundo onde haja pessoas a acreditar numa "Terra Plana" ou num "Universo Eléctrico", isso não seja assim tão estranho.

Anónimo disse...

O problema não é o cidadão vulgar achar que tudo não passou de uma encenação. A gravidade é professores universitários acharem que foi real, tendo em conta o contexto e o estado tecnológico dos anos 60. Como sempre, o senso comum, a sabedoria do povo sempre este mais certa do que as elites. E contra factos, não há argumentos!

Anónimo disse...

Sabe, devia esforçar-se mais para a sua resposta não parecer tão sarcástica. Assim dá para perceber perfeitamente que não está a falar a sério.

Mas vamos fingir que eu mordo o isco: Wow, explique-me lá isso! Que provas tem de que não foi real?

NOVA ATLÂNTIDA

 A “Atlantís” disponibilizou o seu número mais recente (em acesso aberto). Convidamos a navegar pelo sumário da revista para aceder à info...