quarta-feira, 15 de novembro de 2017

"Quinhentos anos de Utopia de Thomas More: das utopias no Renascimento ao utópico na actualidade"

Informação chegada ao De Rerum Natura.

Entre Novembro de 2017 e Fevereiro de 2018 tem lugar na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra o Ciclo de Conferências "Percurso(s) nas Ciências da Educação: utopia, democracia, educação, formação".

A primeira conferência intitula-se "Quinhentos anos de Utopia de Thomas More: das utopias no Renascimento ao utópico na atualidade" e realiza-se no dia 18 de Novembro (próximo sábado), das 10h30 às 12h30, no Edifício III da FPCEUC (Palácio Sacadura Botte). É convidado o Professor Doutor João  Maria André (FLUC) (ver resumo no final)

Mais informação na página do facebook do GRUPOEDE [aqui] e na página do referido ciclo [aqui].

A entrada é livre, preferencialmente com inscrição através de formulário [aqui].


RESUMO DA 1.ª CONFERÊNCIA: Quinhentos anos de Utopia de Thomas More: das utopias no Renascimento ao utópico na atualidade João Maria André (FLUC) O objetivo desta conferência é fazer um percurso alargado pelo espírito utópico na cultura ocidental. Assim, começaremos por rastrear as diferentes linhagens do pensamento utópico, uma com raízes filosóficas e outra partindo do imaginário religioso, qualquer uma delas com disseminações diferentes na atualidade. Num segundo momento, centrar-nos-emos mais nas diversas utopias do Renascimento, com especial destaque para a Utopia de Thomas More, mas sem esquecer os textos de Campanella, Francis Bacon e Johann Valentin Andrea e e outros projetos que, sem terem a forma de utopia, não deixam de ostentar a marca do espírito utópico. Depois de um breve percurso pelo desenvolvimento da capacidade de imaginar mundos nos séculos XVIII e XIX, entraremos no século XX e em algumas tendências que restauram ou de forma negativa, como contra-utopias ou distopias, ou na forma positiva, como novas formas da polis humana, a tendência para dar lugar ao não-lugar dos nossos sonhos ou dos nossos pesadelos. Concluiremos este percurso com uma breve reflexão sobre a aparente erosão do espírito utópico na atualidade e sobre algumas formas em que ele parece ainda encontrar porto de abrigo (João Maria André).

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