O Ensino do Português
#ensino #educação #português #ensaiosFFMS
Voltar a este livro Maria do Carmo Vieira foi a primeira autora da colecção Ensaios da Fundação. Sete anos passados sobre a publicação do livro, a autora faz um apanhado sobre o status quo do ensino da Língua e das políticas a ele associadas, demonstrando quão pertinente foi e é a leitura de O Ensino do Português.
Damos a palavra à autora «O Ensino do Português
(2010) responde bem ao espírito dominante no Ministério da Educação
(ME), não esquecendo que o Secretário de Estado, João Costa, foi um dos
interlocutores, na nefasta Reforma 2003. Daí reiterar-se o «funcional», o
«útil», logo, o pouco interesse pela Literatura e outras expressões de
arte. A Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário,
associada a João Costa, mantém-se, deteriorando o estudo da Gramática, e
o AO 90, que o próprio ME rejeitou, num parecer, devasta o ensino da
Língua.»
Disponível em todas as livrarias. Saiba mais aqui.
O Ensino da História
#ensino #educação #história #ensaiosFFMS
Voltar a este livro Para
compreendermos o presente e podermos pensar o futuro, é
premissa consensual conhecermos o nosso passado. Num país com fronteiras
tão antigas e uma História tão rica, que importância damos ao ensino da
história nas nossas salas de aula? Gabriel Mithá Ribeiro relembra-nos
que é aí que tudo começa.
Damos a palavra ao autor «O
passado constitui a componente mais significativa do presente. Para
compreendê-lo é necessário cruzar a historiografia académica com os
significados que lhe são atribuídos pelo senso comum. Em sociedades de
escolarização massificada, é por excelência nas salas de aulas que se
dirimem as angústias e se protege a dignidade das identidades
colectivas. Nelas O Ensino da História transforma-se numa indispensável terapia colectiva.»
Disponível em todas as livrarias. Saiba mais aqui.
A Ciência em Portugal
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Voltar a este livro Carlos
Fiolhais faz um retrato global do lugar que a ciência ocupa no nosso
país. Voltamos a este ensaio dando especial atenção à componente do
ensino, no mês em que a Fundação dedica grande parte da sua agenda à
Ciência e à Educação.
Damos a palavra ao autor «O
meu ensaio, de 2011, apresenta a ciência nacional, nas suas várias
facetas: a história, a organização, os resultados, a relação com a
economia , o ensino e a divulgação. Se é certo que, na organização e nos
resultados, houve uma evolução, nem sempre positiva, nos últimos anos,
não é menos verdade que, noutros aspectos, o retrato continua bastante
actual. Para discutirmos a ciência hoje, é indispensável percebermos de
onde vimos e onde estamos.»
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Matemática em Portugal: uma questão de educação
#ensino #educação #matemática #ensaiosFFMS
Voltar a este livro De
um a dez, como classificariam os portugueses o ensino da Matemática?
Este é um tema que todos os anos, sem excepção, volta à agenda
educativa, e sobre o qual Jorge Buescu escreveu desmistificando
preconceitos e indo àquelas que crê serem as verdadeiras razões para
ouvirmos, lermos e repetirmos vezes sem conta que a Matemática é, para
alunos e professores, uma dor de cabeça (aparentemente) sem solução.
Damos a palavra ao autor «É
comum ouvir-se dizer que os alunos portugueses têm problemas a
Matemática; antigos Ministros da Educação chegaram a perguntar se se
trataria de um problema genético. Neste ensaio argumenta-se que estas
dificuldades são o reflexo do atraso e mediocridade seculares do nosso
sistema educativo. A Matemática, ciência implacavelmente cumulativa em
que as fraquezas são indisfarçáveis, é apenas o sinal de alerta mais
claro destas fragilidades, um pouco como um canário numa mina de
carvão.»
Disponível em todas as livrarias. Saiba mais aqui.
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2 comentários:
Hoje,dia 7 de Novembro, faz cem anos a Revolução de Outubro, na Rússia. O comunismo apostou forte na educação e ciência ao serviço da indústria do armamento, mas foi derrotado pelo capitalismo americano.
Em Portugal, quem decide as políticas educativas e de desenvolvimento científico são os capitalistas estrangeiros que nos emprestam dinheiro. Portanto, estas tentativas meritórias de alguns intelectuais portugueses, que procuram lutar contra as correntes orientadoras do ensino que nos impõem a partir de Bruxelas, ou de Washington, estão votadas ao fracasso, conforme é patente na degradação que continua a avançar pela escola dentro, indiferente aos anos que passam e aos cães que ladram!
Caro Carlos Fiolhais :
A propósito do livro de Jorge Buescu, chamo-lhe a atenção para os artigos
Paulo Almeida, Crítica com sinceridade a um sincero amigo. Referencial (Boletim da Associação 25 de Abril), Julho-Setembro de 2012, págs. 38-40.
Luís Saraiva, O rigor na investigação em história da Matemática – reflexões suscitadas pela leitura do livro «A Matemática em Portugal: uma questão de Educação» de Jorge Buescu. Boletim da Sociedade Portuguesa de Matemática n º 67, 185-200, Outubro de 2012.
http://revistas.rcaap.pt/boletimspm/article/viewFile/3882/2920
Luís Saraiva, O rigor na investigação em história da Matemática (II) – notas ao texto «Em defesa do rigor na investigação em história da Matemática». Boletim da Sociedade Portuguesa de Matemática n º 68, 97-113, Maio de 2013.
http://revistas.rcaap.pt/boletimspm/article/download/3834/2989
Jorge Rezende, Sobre as perseguições a cientistas durante o fascismo. Revista Vértice 166, 59-89, 2013.
https://docs.google.com/file/d/0BxoEDqp9TEHQeHFSSHVEeVBzbG8/edit
Jorge Rezende, António Aniceto Monteiro – lutas, perseguições e exílios. Boletim da Sociedade Portuguesa de Matemática, 74, páginas 135-172.
Saudações cordiais,
Jorge Rezende
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