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Como é sabido, em Espanha, à luz da política de descentralização, a par do Ministério da Educação, cabe às comunidades autónomas tomar decisões em matéria de currículo escolar.
Estas decisões não podem, porém, contrariar a Constituição do país, a Lei de Bases da Educação - a LOMCE - e o currículo nacional. Nos dois primeiros documentos consta explicitamente a obrigação de se respeitar, na escola pública, a neutralidade político-partidária.
Mas, é isto que acontece?
A pergunta tem todo o sentido dada a tendência do poder político - central e regional -, qualquer que seja a sua orientação, para controlar o currículo. Há muito que isto se encontra documentado e bem documentado, sabendo-se que as disciplinas mais visadas são a História, a Geografia e a Língua Materna. Através delas é possível reconstruir a ideia de um país ou de uma região e fixá-la nas novas gerações, mas também nos professores e nos pais. Na maior parte da população, portanto. A razão que leva tal poder a dar tanta atenção ao currículo é essa mesmo.
Voltando ao referido estudo, trata-se de uma análise de manuais escolares de Ciências Sociais dos 5.º e 6.º anos, destinados a alunos entre os 10 e os 12 anos de idade, publicados por sete grandes editoras, com o fim de se detectarem eventuais tendências "ideológicas e partidárias".
O foco foi a comunidade autónoma da Catalunha, mas, complementarmente, foi feita uma comparação com outras comunidades.
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Por exemplo,
- em diversos manuais os conteúdos de Geografia e de História de Espanha têm uma expressão mínima, dando-se a entender que a comunidade em causa é um país da União Europeia;
- num manual pergunta-se qual é a língua oficial da comunidade, omitindo-se que a autonomia implica línguas cooficiais,
- noutro manual diz-se que a lei principal da comunidade é o "Estatuto", sem qualquer referência à Constituição.
Questionada sobre o assunto, a "Asociación Nacional de Editores de Libros de Texto" denunciou «pressões políticas de todo tipo» em várias comunidades.
Em síntese, notam os autores do relatório, é inadmissível intervir no processo educativo com base em critérios políticos o partidários, pois, entre outras razões, isso mina a exigência de rigor científico que deve estar presente no currículo escolar.
NOTA: Sobre este assunto, é de grande interesse o artigo de Olga Sanmartín intitulado Así se adoctrina a los niños en los libros de texto d Cataluña, publicado no jornal El Mundo.
3 comentários:
A questão do nacionalismo, não é estar contra ele, mas sim, porque é que ele ressurge naturalmente como uma necessidade, ainda que seja artificialmente diabolizado. O seu reflexo na Escola é apenas o sintoma de uma doença maior (continuar a governar para os 1%, mentindo descaradamente aos 99%) seria errado esperar outra coisa diferente.
Aplicando as proporções 80-20, desses 1% cuja única crença é o poder pelo poder, 20% seguramente pratica pedofilia, participa em práticas antigas como a de beber sangue adrenalizado de crianças aterrorizadas, com o fim de alongar a sua vida, e isto entre outras práticas satânicas e intoleráveis no séc. XXI. O símbolo do 'vampiro' é um reflexo directo daquilo que caracteriza a grande elite mundial. Um planeta que tem tudo para ser um paraíso está por isso transformado num inferno permanente. Tudo o resto são adereços!
olhe , isto está um inferno permanente porque aderimos em massa aos valores judaicos do négocio , do dinheiro, de Mamon . queremos tudo aquilo que o demo apresentou a Cristo nos 40 dias no deserto e Ele rejeitou , só caganças. E a culpa é nossa , parecemos carneiros em frente ao ecrã da pub e propaganda , achamos que ser escravos do ter é vida. small is beautiful !!!
Se tivermos juízo, tudo pode mudar rapidamente:
http://phibetaiota.net/2017/06/robert-steele-with-jason-liosatos-unrig-youtube-5813/
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