terça-feira, 6 de junho de 2017

(breve) Reflexão acerca do papel das redes sociais na comunicação da ciência


Sejam quais forem as suas razões – contactar amigos, motivos profissionais, manter-se informado com a actualidade, possuir uma cronologia dinâmica – uma considerável parte da população possui um perfil numa rede social e dedica tempo a cura-lo. Seja numa pausa, no café, no final da tarde as redes sociais tornaram-se um veículo de transmissão de informação e de comunicação.

Neste contexto, o gabinete de comunicação de ciência do Museu de História Natural de Oslo pediu-me para “ir actualizando” a conta de Instagram durante uma parte da minha temporada de campo. O objectivo passou por apelar à curiosidade e sentido de estética dos seguidores da conta do Museu no Instagram (ver fotos!). Um segundo objectivo passou por desmistificar a imagem do cientista na sua torre de marfim (que me questiono se será uma imagem comum?).

Numa série de publicações (em inglês) dou a conhecer uma das mais belas regiões Norueguesas – Salten, Lofoten (foto acima) – enquanto explico o procedimento de organização, colecção e processamento de amostras biológicas.

Em primeira análise, o Instagram do museu incrementou em cerca de 15 seguidores. Tivemos 600+ “gostos” e 9 comentários. Hoje recebi um e-mail de um fotógrafo e guia de biodiversidade da região interessado em informar-se e divulgar a biodiversidade marinha da área. Mas estes são apenas números onde espero que reflictam um maior interesse pela biologia e pela biodiversidade.

Aqui seguem as hiperligações:
Dia 14 — Publicação 16 —  https://www.instagram.com/p/BUxVurQFNdL/
Dia 13 — Publicação 15 — https://www.instagram.com/p/BUujNfNlJu1/
Dia 11 — Publicação 14 — https://www.instagram.com/p/BUpTdovFOyY/

Dia 9 — Publicação 13 — https://www.instagram.com/p/BUksx_uF6Hv/
Dia 9 — Publicação 12 — https://www.instagram.com/p/BUjRArMFZ5t/
Dia 8 — Publicação 11 — https://www.instagram.com/p/BUhzrsYlCB4/

Dia 7 — Publicação 10 — https://www.instagram.com/p/BUfdfOAFV89/
Dia 6 — Publicação 9 — https://www.instagram.com/p/BUcj_LFlDY2/
Dia 5 — Publicação 8 — https://www.instagram.com/p/BUaEwRklNke/

Dia 4 — Publicação 7 — https://www.instagram.com/p/BUXqvibFPij/
Dia 4 — Publicação 6 — https://www.instagram.com/p/BUXpFraFqPX/
Dia 3 — Publicação 5 — https://www.instagram.com/p/BUU0Ty9lcOF/

Dia 3 — Publicação 4 — https://www.instagram.com/p/BUTpC6Alave/
Dia 2 — Publicação 3 —  https://www.instagram.com/p/BUR-Zahlbh5/
Dia 1 — Publicação 2 — https://www.instagram.com/p/BUPTAOfFn6a/


(apresentação) — Publicação 1 — https://www.instagram.com/p/BUNJiUzlxrv/

Uma nota de agradecimento à Inês Modesto, doutoranda no ITQB, pela contribuição nas fotos e edição de texto.

1 comentário:

António Granado disse...

Excelente trabalho. O Instagram é uma das redes sociais mais interessantes para comunicar o trabalho dos cientistas e devia ser mais bem utilizada pelas instituições que fazem ciência. Um bom exemplo português é a conta de Instagram do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra - https://www.instagram.com/jardimbotanicouc/ - ou a que o Museu de História Natural da Universidade de Lisboa usa para tentar que o público possa ajudar na identificação de espécies ilustradas nos séculos 18 e 19 - https://www.instagram.com/muhnac_illustrations/

UM CRIME OITOCENTISTA

Artigo meu num recente JL: Um dos crimes mais famosos do século XIX português foi o envenenamento de três crianças, com origem na ingestão ...