quarta-feira, 7 de junho de 2017

As escolas têm sido confrontadas com "paradigmas a mais"

Voltou a ouvir-se falar do "Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória", redigido por uma equipa de missão a pedido do Ministério da Educação.

Depois de ser amplamente anunciado (ver aqui e aqui), foi posto em discussão pública (por exemplo, aqui, aqui, aqui, aqui) e segui-se um silêncio.

Hoje, por iniciativa do PSD e do PS, a Comissão de Educação da Assembleia da República, ouviu hoje o Presidente do Conselho das Escolas que disse o seguinte, cito a notícia do Diário de Notícias (aqui):
o perfil implica "quase uma revolução" nas escolas, com repercussões na formação docente, avaliação, autonomia e dimensão das turmas. 
Notou uma deputada do PS
estar em causa "um novo paradigma".
Ao que o mencionado Presidente respondeu:
as escolas têm sido confrontadas com "paradigmas a mais" e com alterações a mais. "Os novos paradigmas nem sempre são bons, às vezes ficam pelo caminho. Concordamos mais com aperfeiçoamentos do que com mudanças".
Aguardemos serenamente o resultado de uma discussão que já tem pelo menos um ano, sem que se percebam consensos mínimos acerca de uma questão crucial no sistema educativo.

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