segunda-feira, 7 de março de 2016

A PARANOIA ANTI-OGM



É verdade que nós comemos o ADN dos genes introduzidos. Mas do ponto de vista nutricional isso é absolutamente indiferente. Se o ADN fosse um livro, como o nosso sistema digestivo não sabe ler ADN, não importa o que lá está escrito. É claro que é possível conceber, em teoria, uma espécie modificada, tóxica para os humanos. Mas os OGM devem ser submetidos a testes de segurança alimentar. E até agora têm mostrado a sua segurança, apesar das várias fraudes científicas feitas para tentar demonstrar o contrário. Para o ambiente há de facto problemas. Mas a agricultura é a atividade humana com maior impacto no ambiente.

Texto completo aqui.

2 comentários:

Anónimo disse...

Enquanto passarem os testes de segurança alimentar, não vejo porque devam os OGM ser proibidos, como tanta gente suplica. Porque há-de ser este tipo de comida submetido a testes suplementares? Que tipo de teste extra é justificável para OGM mas não para outros tipos de agricultura?

José Menezes disse...

Os insecticidas para matar o escaravelho da batateira são extremamente tóxicos. Tanto quanto sei a indústria química tem tentado colocar no mercado insecticidas cada vez menos residuais e rapidamente degradáveis quando expostos ao ambiente.
Li há uns anos uma experiência feita numa universidade americana que parece uma anedota. A ideia seria introduzir um gene que tornasse as folhas tóxicas, isto traria boas consequências até para o ambiente. Conseguiram, só que as batatas também ficaram venenosas.
No entanto aplaudo esta tentativa de OGM.

Falta falar da farsa da "agricultura biológica". Desprezar fungicidas sintéticos não residuais e degradáveis mas aceitar o sulfato de cobre que é residual e não degradável porque é "produto natural" é de gargalhada. Não conheço minas sulfato de cobre.

"A escola pública está em apuros"

Por Isaltina Martins e Maria Helena Damião   Cristiana Gaspar, Professora de História no sistema de ensino público e doutoranda em educação,...