sábado, 12 de dezembro de 2015

Tratando-se de governantes...

Pela primeira vez, Portugal tem um primeiro ministro de origem goesa, uma ministra negra, um secretário de estado filho de cigano, uma secretária de estado cega... Também há a notar pelo menos um ministro novíssimo...
Este tipo de informação, reiterado na comunicação social aquando da apresentação do novo governo do país, foi completado com outro de carácter mais privado:
se têm filhos ou se criaram sobrinhos, se são desta ou daquela família, se são casados e
com quem, se são familiares de políticos e em que redes sociais se movimentam, se são melómanos ou amantes do desporto, se têm um blogue assim ou assado, se são naturais do interior, do norte ou do centro...
Francamente, não me interessa nada, mas mesmo nada, qualquer característica particular, vivência, ligação ou interesse pessoal dos governantes actuais, dos que passaram e dos que virão. Questões de igualdade, de identidade, de idade ou outras tratar-se-ão, eventualmente, noutro contexto que não o da competência de governação. Esta, sim, o centro do debate.

Tratando-se de governantes o que me importa é apenas e só que... governem.

3 comentários:

Anónimo disse...

Bem, acho que interessa. Por que é que se falou tanto da cor da pele de Obama quando foi eleito? Acho que um ministro índio em Portugal não deixará de ser notado noutros países europeus (e não só, na Índia foi muito comentado). E tem um especial significado quando a Europa se mostra tão avessa a socorrer refugiados de guerra de outros países.

Graça Sampaio disse...

Subscrevo! Oh como subscrevo! Num país tão pequenino, tão mesquinho... enfim.

Anónimo disse...

Queira-me desculpar esta forma de chegar a si para lhe recomendar este vídeo muito relevante, os factos não podem ser negados:

The truth about mobile phone and wireless radiation
https://www.youtube.com/watch?v=BwyDCHf5iCY

Acho que tal se justifica, as consciências de professores, pais e autoridades escolares têm de despertar para a incompatibilidade entre wireless e salas de aula, para nem ir mais longe.

DUZENTOS ANOS DE AMOR

Um dia de manhã, cheguei à porta da casa da Senhora de Rênal. Temeroso e de alma semimorta, deparei com seu rosto angelical. O seu modo...