quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Filosofia na rua

Ignacio Pajón (Imagem retirada daqui)
Em Espanha, à semelhança do que acontece em Portugal, a mais recente reforma curricular, derivada da famosa LOMCE (Ley para la Mejora de la Calidad Educativa), retira paulatina nas certeiramente protagonismo às ditas humanidades, com destaque para a Filosofia.

Têm-se sucedido manifestações na comunicação social e na rua. Professores e alunos reúnem-se nas praças, sobretudo de Madrid, com o intento de sensibilizar a população e o poder político para o erro, cada vez mais agravado, que se está a cometer.

Em termos muito simples mas muito preocupantes (ver aqui)...

... nas palavras de Ignacio Pajón professor de Filosofia Antiga da Universidade Complutense de Madrid:
"Esto significa que habrá alumnos que finalicen la educación secundaria obligatoria sin haber conocido la influencia de Descartes en las sociedades actuales o el pensamiento de Karl Marx (...). La filosofía está siendo objeto de una campaña que declara su supuesta inutilidad (...). Para un Gobierno es problemático que los ciudadanos sean críticos (...) El objetivo es que quien acabe Bachillerato sea capaz de hacer cosas, pero sin preguntarse qué hace o por qué lo hace, es decir, crear trabajadores acríticos y dejar vía libre a la explotación". 
ou nas palavras de Ángel Vallejo, membro da Rede Espanhola de Filosofia
"El Gobierno quiere centrarse en lo que miden estas pruebas y se olvida de todo lo demás, su intención es quedar bien en PISA".
Sobre este assunto, que nos toca a todos, vale a pena ler o artigo que se encontra aqui.

Sem comentários:

A LIBERDADE COMO CONSTRUÇÃO HUMANA E FINALIDADE ÚLTIMA DA EDUCAÇÃO

"O Homem é incapaz de gerir a sua liberdade por natureza.  É preciso educar-se a si mesmo.  Disciplinar-se, instruir-se e finalmente, ...