quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Josefa de Óbidos e a Medicina


Informação recebida do Exploratório de Coimbra:

Vimos anunciar a próxima conferência no âmbito do protocolo Lojas de Saber / Exploratório CCVC a realizar em 23 de Outubro.

O tema é aliciante: a obra, a vida e as ligações à Medicina de uma figura que merece ser recordada: Josefa de Óbidos.

O Prof. Alfredo Rasteiro desde há muito fascinado por este exemplo de mulher pintora, raro na altura em que viveu, é a pessoa mais indicada para nos relatar muitos dos factos, pouco conhecidos, relacionados com esta interessante personalidade. Os aspetos culturais e históricos sempre presentes nas apresentações do Prof. Rasteiro são aditivos adicionais ao já interessante tema inicial. Assim:

Dia 23 de Outubro de 2015, 18:00 H no Auditório do Exploratório CCVC, Conferência:
Josefa de Óbidos (1630-1684) e a Medicina
Alfredo Rasteiro ( Prof. Jub. da FMUC)

Sumário: «Maria Madalena» quadro de Josefa de Óbidos, comprado no Sotheby’s de NY por duzentos mil dólares e oferecida ao Museu do Louvre por Filipe Mendes, em 29 Janeiro de 2015, chama a atenção para o património pouco conhecido, pouco valorizado, e até mesmo vandalizado ou em risco de desaparecer, e até de arder, (como aconteceu no Buçaco em 24 de Dezembro de 2013).
Filha de pai português, Josepha de Ayalla Cabrera y Figuera (1630-1684)  nasceu em Sevilha, passou por Coimbra, viveu em Óbidos.
Rectângulos áureos, linhas de envolvimento, planos de simetria, centros e eixos de perspectiva presidem à «palpação do pulso» que chegou ao Louvre, naturezas mortas antecipam Cézanne (1839-1906), os «fermosos limões ali cheirando/ Estam virgineas tetas imitando» (Camões: «Os Lvsiadas», 1572, IX, 56) estão plenos de erotismo, os Meninos Jesus são autorretratos, as cúpula fálicas dos pucarinhos de Estremoz são a Torre del Oro de Sevilha, a «Sabedoria» que foi Símbolo da Universidade, deixou de o ser em 2008.

Sem comentários:

O BRASIL JUNTA-SE AOS PAÍSES QUE PROÍBEM OU RESTRINGEM OS TELEMÓVEIS NA SALA DE AULA E NA ESCOLA

A notícia é da Agência Lusa. Encontrei-a no jornal Expresso (ver aqui ). É, felizmente, quase igual a outras que temos registado no De Rerum...