Informação recebida do Exploratório de Coimbra:
Vimos anunciar a próxima conferência
no âmbito do protocolo Lojas de Saber / Exploratório CCVC a realizar em 23 de
Outubro.
O tema é aliciante: a obra, a vida e as ligações à Medicina de uma figura que merece ser recordada: Josefa de Óbidos.
O Prof. Alfredo Rasteiro desde há muito fascinado por este exemplo de mulher pintora, raro na altura em que viveu, é a pessoa mais indicada para nos relatar muitos dos factos, pouco conhecidos, relacionados com esta interessante personalidade. Os aspetos culturais e históricos sempre presentes nas apresentações do Prof. Rasteiro são aditivos adicionais ao já interessante tema inicial. Assim:
O tema é aliciante: a obra, a vida e as ligações à Medicina de uma figura que merece ser recordada: Josefa de Óbidos.
O Prof. Alfredo Rasteiro desde há muito fascinado por este exemplo de mulher pintora, raro na altura em que viveu, é a pessoa mais indicada para nos relatar muitos dos factos, pouco conhecidos, relacionados com esta interessante personalidade. Os aspetos culturais e históricos sempre presentes nas apresentações do Prof. Rasteiro são aditivos adicionais ao já interessante tema inicial. Assim:
Dia 23 de Outubro de 2015, 18:00 H no Auditório do Exploratório CCVC, Conferência:
Josefa de Óbidos (1630-1684) e
a Medicina
Alfredo Rasteiro ( Prof. Jub. da FMUC)
Sumário: «Maria Madalena» quadro
de Josefa de Óbidos, comprado no Sotheby’s de NY por duzentos mil dólares e
oferecida ao Museu do Louvre por Filipe Mendes, em 29 Janeiro de 2015, chama a
atenção para o património pouco conhecido, pouco valorizado, e até mesmo
vandalizado ou em risco de desaparecer, e até de arder, (como aconteceu no
Buçaco em 24 de Dezembro de 2013).
Filha de pai
português, Josepha de Ayalla Cabrera y Figuera (1630-1684) nasceu em Sevilha, passou por Coimbra, viveu
em Óbidos.
Rectângulos áureos,
linhas de envolvimento, planos de simetria, centros e eixos de perspectiva
presidem à «palpação do pulso» que chegou ao Louvre, naturezas mortas antecipam
Cézanne (1839-1906), os «fermosos limões
ali cheirando/ Estam virgineas tetas imitando» (Camões: «Os Lvsiadas», 1572, IX, 56) estão plenos
de erotismo, os Meninos Jesus são autorretratos, as cúpula fálicas dos
pucarinhos de Estremoz são a Torre del Oro de Sevilha, a «Sabedoria» que foi
Símbolo da Universidade, deixou de o ser em 2008.
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