Robespierre era incorrupto,
detestava sangue e violência,
mas foi assassino ininterrupto,
porque odiava a divergência.
Mal comia, não bebia, não fumava
e corpo de mulher não conhecia.
Quimicamente puro, trabalhava,
por um ideal que enlouquecia.
A liberdade era um farol,
que só ele julgava que entendia.
Bicho caseiro que odiava o sol,
a virtude que nele florescia
era bem mais letal do que veneno,
oriundo daquele extraterreno.
Eugénio Lisboa
domingo, 10 de dezembro de 2023
ROBESPIERRE
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
PARA UMA HISTÓRIA DA MINERALOGIA, NUMA CONVERSA FICCIONADA DO AUTOR COM D. JOÃO III
Por A. Galopim de Carvalho (Do meu livro Conversas com os Reis de Portugal - Histórias da Terra e da Vida , Ancora Editora, 2013) - Soube q...

-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Não Entres Docilmente Nessa Noite Escura de Dylan Thomas (tradução de Fernando Guimarães) Não entres docilmente nessa noite seren...
Sem comentários:
Enviar um comentário