Robespierre era incorrupto,
detestava sangue e violência,
mas foi assassino ininterrupto,
porque odiava a divergência.
Mal comia, não bebia, não fumava
e corpo de mulher não conhecia.
Quimicamente puro, trabalhava,
por um ideal que enlouquecia.
A liberdade era um farol,
que só ele julgava que entendia.
Bicho caseiro que odiava o sol,
a virtude que nele florescia
era bem mais letal do que veneno,
oriundo daquele extraterreno.
Eugénio Lisboa
domingo, 10 de dezembro de 2023
ROBESPIERRE
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
EMPIRISMO NO PENSAMENTO DE ARISTÓTELES E NO DE ROGER BACON, MUITOS SÉCULOS DEPOIS.
Por A. Galopim de Carvalho Se, numa aula de filosofia, o professor começar por dizer que a palavra empirismo tem raiz no grego “empeirikós...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Meu texto num dos últimos JL: Lembro-me bem do dia 8 de Março de 2018. Chegou-me logo de manhã a notícia do falecimento do físico Stephen ...
-
Por Eugénio Lisboa Texto antes publicado na Revista LER, Primavera de 2023 Dizia o grande dramaturgo irlandês, George Bernard Shaw, que ning...
Sem comentários:
Enviar um comentário