terça-feira, 12 de dezembro de 2023

20 PENSAMENTOS DE BERTRAND RUSSELL

I – Uma vida bem sucedida é a que é inspirada pelo amor e guiada pelo conhecimento.
II – Não receies ser excêntrico, nas tuas opiniões, porque todas as opiniões hoje aceites já foram consideradas excêntricas.
III – Eu nunca morrerei em nome das minhas crenças porque posso estar errado.
IV – Eu detesto o comunismo porque não é democrático e detesto o capitalismo porque favorece a exploração.
V – O medo é a principal fonte da superstição e uma das principais fontes da crueldade. Vencermos o medo é o começo da sabedoria.
VI – O amor é sábio – o ódio é tolo.
VII – O mais difícil, na vida, é aprendermos quais as pontes a atravessar e quais a queimar.
VIII – O tempo que te dá prazer desperdiçar não é tempo desperdiçado.
IX – Os homens nascem ignorantes, mas não estúpidos. Tornam-se estúpidos pela educação que recebem.
X – Um dos sintomas de um iminente colapso nervoso é a convicção de que aquilo que fazemos é terrivelmente importante.
XI – Devemos ser cépticos até acerca do nosso cepticismo.
XII – Há dois motivos para se ler um livro: um é termos prazer nisso; o outro é podermos gabar-nos de o ter lido.
XIII – Sem coexistência não há existência.
XIV – Em todos os assuntos, é saudável, uma vez por outra, pormos um ponto de interrogação, naquilo que, durante muito tempo, tivemos por garantido.
XV – E, contudo, não cometi suicídio, porque queria saber mais alguma coisa de matemática.
XVI – O medo colectivo estimula o instinto de rebanho e tende a instigar ferocidade contra aqueles que não são considerados membros do rebanho.
XVII – Não me sinto de modo nenhum envergonhado por ter mudado de opinião.
XVIII – Porquê repetir erros antigos, se há tantos novos a cometer?
XIX – A única coisa que redimirá a humanidade é a cooperação.
XX – As esperanças que inspira o comunismo são, no essencial, tão admiráveis como as instiladas pelo Sermão da Montanha. Mas são sustentadas de modo igualmente fanático e produzem tantos danos como aquele.
Selecção e tradução
de Eugénio Lisboa

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