domingo, 27 de março de 2022

Novos Classica Digitalia

Os Classica Digitalia têm o gosto de anunciar 2 novas publicações com chancela editorial da Imprensa da Universidade de Coimbra. Os volumes dos Classica Digitalia são editados em formato tradicional de papel e também na biblioteca digital, em Acesso Aberto. 

 NOVIDADES EDITORIAIS 
 Série “Autores Gregos e Latinos” [textos] 

 - Marta Isabel de Oliveira Várzeas, Plutarco. Como deve o jovem ouvir os poetas? Tradução do grego, introdução e notas (Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2022). 108 p. DOI: https://doi.org/10.14195/978-989-26-2237-8 [

O tratado Como deve o jovem ouvir os poetas faz parte de um conjunto de cerca de setenta e oito obras de Plutarco, conhecidas pelo nome latino Moralia. Com ele, o autor regressa ao “antigo diferendo entre poesia e filosofia”, radicalizado por Platão na República, e resolvido na Poética de Aristóteles, embora nunca completamente ultrapassado. O tema é retomado na perspetiva da educação. Mas, ao contrário da proposta platónica, a de Plutarco vai no sentido de defender e demonstrar as potencialidades pedagógicas da poesia e o seu papel propedêutico em relação à filosofia.] 

 Série “Ideia” [estudos] 

 - Leonel Ribeiro dos Santos, A razão bem temperada: do princípio do gosto em filosofia e outros ensaios kantianos (Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2022). 743 p. DOI: https://doi.org/10.14195/978-989-26-2193-7 

 [A ideia que dá título e confere tonalidade a este volume é tomada do primeiro ensaio, no qual se apontam os vários aspetos da profunda transformação estética da Filosofia, levada a cabo na e pela filosofia de Kant. Destaca-se a importância da metáfora-princípio do Gosto como noção sobre a qual se constrói o discurso e o pensamento estético setecentista na sua expressão mais qualificada, mas também como princípio modelador do próprio pensamento filosófico em geral, que dá a este uma inconfundível feição estética, reconhecível na linguagem e no modo de entender a produção do pensamento e a natureza da própria Filosofia e da sua peculiar poética. Os quatro primeiros ensaios explicitam os efeitos dessa “viragem para a estética” tal como ela se deu na e pela filosofia de Kant. Um segundo grupo de ensaios desenvolve aspetos pouco visitados da filosofia moral e política kantiana. E os quatro últimos ensaios dão a ver a fecundidade da polémica filosófica, ora apresentando Kant enquanto intérprete e crítico de outros filósofos antigos ou contemporâneos, ora mostrando interpretações pouco conhecidas da própria filosofia kantiana, que têm alguma relação com outros ensaios que inte

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