Deparei-me com uma publicação no Facebook da organização ambientalista Quercus, que promove o alarmismo acerca dos supostos perigos das redes Wi-Fi:
A página ligada está cheia de disparates, como:
(...) existem informações científicas que afirmam que as redes WiFi são totalmente inofensivas, mas não podemos esquecer que essas conclusões cientificas são pagas pela “Alianza WiFi” uma associação que representa a indústria WLAN, que é atualmente integrada por mais de 200 grandes empresas.
5. Recorrer a médicos especializados para que realize uma descarga da radiação que o corpo poderá ter absorvido.
Escrevi recentemente acerca desta paranóia no PÚBLICO e incluí várias referências.
A Quercus costumava ser uma organização cientificamente credível.
Ocorreu uma cisão no início deste ano e um grupo de fundadores da Quercus (Francisco Ferreira, Susana Fonseca, José Paulo Martins e Hélder Spínola e Viriato Soromenho-Marques) abandonou a participação activa para formar uma nova organização, a ZERO. Que se passa com a Quercus? Ficaram só os lunáticos? Ou a conta de Facebook da Quercus foi sequestrada por algum?
2 comentários:
Por causa desta e de outras pondero deixar de ser sócio.
Interessantes as regras deste blog, no seu ponto 2. É pena é que não sejam cumpridas, logo de início por quem escreve...
Se discorda do que foi publicado no facebook, argumente sff. Realmente o título dado parece-me exagerado, mas a problemática está aí e a ideia é mesmo provocar o debate, sendo que o artigo não é da autoria da Quercus.
Agora aproveitar isso para vir para aqui atacar a Quercus, quando pelos vistos está a leste do que se passa na Associação, tenha um pingo de decência sff. Se quer saber "o que se passa na Quercus", convido-o a ir ao site da Associação, a maior e mais activa a nível nacional, pode por exemplo consultar os comunicados no site ou ler o último jornal publicado:
http://www.quercus.pt/images/PDF/QA/QA76.pdf
Talvez assim se inteire um pouco mais sobre o que a Quercus faz.
Sobre a tal "cisão", também o convido a ler o esclarecimento que foi feito na altura - Janeiro de 2016:
http://www.quercus.pt/comunicados/2016-col-150/janeiro/4569-informacao
Talvez assim não diga coisas que não são verdade - com efeito as pessoas que refere como "tendo abandonado a participação activa" e "fundadores", na verdade, nenhuma delas foi fundadora da Quercus, nem tão pouco teve funções directivas nos órgãos sociais da Associação nos últimos anos.
E não, não ficaram na Quercus apenas os "lunáticos", nem a conta foi sequestrada por alguém.
Espero ter ajudado ao esclarecimento.
Nuno Sequeira
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