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Juntamos hoje ao nosso
dossier digital comemorativo da I Guerra Mundial
 o livro de poesia Portugal na guerra da Europa (ao Imperador da Allemanha), de
Armando de Almeida de Sousa Araújo (Lisboa, 1878-1962).  
Escrita
 em 1914, a obra reflete a emoção do início do conflito. O autor 
destinou-a ao Imperador Guilherme II da Alemanha, o último imperador 
alemão
 que conduziu o seu país para a I Guerra Mundial. Ao mesmo tempo, na 
folha de rosto, Armando Araújo transcreveu as palavras “Ás armas! 
Portugueses…” incitando Portugal a participar no conflito que se 
iniciava. A expressão latina que surge poderá ser traduzida
 como “o homem é lobo do homem, e cooperante com o homem” e foi 
utilizada, numa adaptação da frase original de Plauto, por Manuel de 
Arriaga no seu poema de 1898 “Á paz dos povos”. 
O
 retrato que traça do Imperador Guilherme II, embora pleno de artifícios
 literários, corresponde à imagem que este monarca tinha à época: 
autoritário
 e belicista, embora tenha tentado que a Alemanha recuasse na sua 
posição agressiva, será submetido, de acordo com o poeta, ao julgamento 
da História no final do conflito. 
Araújo
 constrói o seu poema numa exaltação patriótica, apresentando os heróis 
portugueses de todas as épocas reunidos, entre os quais, Alfredo Augusto
 Freire de Andrade, referido pelas iniciais F. d’A., comandante de um 
dos combates das campanhas de pacificação de África; introduzindo a 
saudade como característica da essência portuguesa, a par da lealdade e 
da simplicidade do povo português.
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sábado, 30 de janeiro de 2016
Informação de Hemeroteca de Lisboa: Portugal na guerra da Europa
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