quinta-feira, 19 de março de 2015

A ILITERACIA DA ASCENDI

Recebi muitas mensagens de apoio ao meu artigo "Roubos nas Estradas", publicado no Público e  um dos mais divulgados pela Internet. Entre elas recebi de um colega investigador uma mensagem que revela a deficiência dos equipamentos da Ascendi. Ninguém está a salvo dessa empresa apoiada zelosamente pelo Estado, cujos contactos estão em baixo.

"Sou regularmente vítima de um processo semelhante. Trabalho e vivo na região de Coimbra e, ao que parece, sou "cliente habitual” de uma portagem em Paços de Ferreira... A mesma situação já me ocorreu 2 ou 3 vezes, sempre provocada por alguém que, supostamente, ao que me informam da Ascendi (eles têm um e-amail (apoio.clientes@ascendi.pt) e um site (www.ascendi.pt) muito complexo para gerir este tipo de situações), tem um carro branco (o meu é cinzento) mas uma matrícula muito parecida com a minha (ao que me informam, um 8 que se parece muito com o meu querido B; veja lá bem por onde anda o nível de iliteracia da Ascendi… ;). Consegui resolver sempre o problema enviando apenas uma cópia digitalizada do meu livrete (já estou craque, de tanto treinar). Após esse envio, a Ascendi verifica que de facto o meu carro é diferente do fotografado a cometer a infracção na dita portagem. Passados alguns meses, volta a conhecer o mesmo e não mais saímos disto… (Quebro a minha produção científica de tantos emails que envio à Ascendi. Enfim…)"

2 comentários:

Ildefonso Dias disse...

Caro Professor Carlos Fíolhais, o ultimo paragrafo do post “Roubo nas Estradas” leva-me a escrever-lhe as palavras de Fernando Lopes Graça, como sabe, figura maior da cultura portuguesa, dirigidas a António Sérgio, como resposta a um inquérito por este formulado (retiradas do livro Disto e Daquilo – Edições Cosmos).


“Quanto à politica, não tem ela sido no fundo, até aqui, outra coisa senão o esforço dos primeiros [os senhores] para reduzir os segundos [os servos], ou a tentativa frustrada de alguns para conciliar uns com os outros, para obter a tal solidariedade, conservando embora o statu quo. E por isso ela tem sido, ou a têm transformado quase sempre, num fim, como o dá a entender a monstruosa fórmula realista das classes conservadoras: politica em primeiro lugar. Ora ela, a politica, só será aquilo que realmente deve ser: um meio, uma técnica de realizações sociais, quando estas forem indicadas pelos superiores ditames da consciência humana, formulados pelos espíritos rectos e justos, e da Razão, evidentemente do lado dos que trabalham e se sacrificam pelo Bem Comum.”


P.S.: Esta é a teorização, e o seu episódio mais não é que um caso prático. Na verdade, hoje, não se encontra no Partido Socialista uma só personalidade com espírito “recto e justo” (havia a esperança ténue do António José Seguro). O PS de A. Costa mais não é que um grupo de indivíduos medíocres, enjaulados pelo poder do dinheiro e pela ganancia, dispostos a sacrificar o povo. É esse o seu drama Professor Carlos Fíolhais.

Ildefonso Dias disse...

Professor Carlos Fíolhais, repare no que eu acabei de ler, e pago com os nossos impostos, aqui:

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=812316&tm=7&layout=121&visual=49&google_editors_picks=true

"Uma potência energética fraca quando comparada com sistemas energéticos terrestres em que lâmpadas de baixo consumo consomem 20 watts para produzir luminosidade superior a 120 Watts."

O QUE É FEITO DA CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS?

Passaram mil dias - mil dias! - sobre o início de uma das maiores guerras que conferem ao presente esta tonalidade sinistra de que é impossí...