quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
A LINHA DA LOUSÃ E O METRO DE COIMBRA
Há dias o primeiro-ministro Passos Coelho esteve em Miranda do Corvo e disse algo confuso sobre a possibilidade de ressuscitar a linha da Lousã, cujos carris foram em boa parte arrancados para serem vendidos a um sucateiro qualquer. Ninguém o levou a sério, pois em Miranda do Corvo e na Lousã já ninguém leva a sério promessas de políticos. O que se passou - a subtracção de um serviço público que funcionava - pode ser considerado um crime. Mas Passos Coelho acrescentou logo, que com ele não haveria a concretização do programado metro de superfície de Coimbra, ligado à linha da Lousã (note-se que Passos Coelho é natural de Coimbra, mas, ao contrário de outros políticos, não quer saber da sua terra natal). Também em Coimbra já ninguém leva a sério promessas de políticos: havendo agora fundos europeus e existindo projectos em carteira que poderiam modernizar áreas urbanas e suburbanas muito povoadas, por que não se cumprem as promessas feitas?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
UM CRIME OITOCENTISTA
Artigo meu num recente JL: Um dos crimes mais famosos do século XIX português foi o envenenamento de três crianças, com origem na ingestão ...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
«Na casa defronte de mim e dos meus sonhos» é o primeiro verso do poema de Álvaro de Campos objecto de questionamento na prova de Exame de P...
Sem comentários:
Enviar um comentário