Se isto vier a acontecer é lamentável. O herbário tem várias coleções de plantas, algas, fungos e líquenes com cerca de 800 mil exemplares de todo o mundo, incluindo coleções de frutos e sementes. O que está em causa é um património científico importantíssimo e que ainda hoje é utilizado para o estudo de várias disciplinas, da botânica à ecologia, passando pela genética até à evolução.
Numa altura em que temas como a preservação da biodiversidade e o combate às alterações climáticas são tão falados e estão no centro da política global e da investigação académica, não se entende como é que uma importante Universidade do nosso país está pronta a desistir de um espólio central para a investigação nessas áreas.
Mas há mais: para além do material do Herbário ser importante para a pesquisa de várias disciplinas e ser consultado por diversos investigadores - que é uma aplicação prática e que gera resultados (produção de conhecimento e publicações científicas) - há ainda o valor patrimonial que é intrínseco às próprias coleções e que são património de todos nós.
Sejamos intransigentes: há que defender o Herbário da Universidade de Coimbra!
1 comentário:
Obrigado pelo apoio. Já foi encontrada uma solução, e o Herbário continuará em funções!
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