Mensagem recebida do autor Joaquim Fernandes:
Tenho o maior gosto em
anunciar-vos a publicação do meu novo romance histórico "As Curandeiras
Chinesas. Um motim que abalou a I República", editado pela editora Gradiva. Já está nas livrarias e será apresentado no decurso da Feira do
Livro do Porto, em Setembro.
A obra reconstuitui
ficcionalmente acontecimentos reais e incríveis, no ano I da nóvel República
portuguesa. Um
episódio alucinante e irracional, omitido e
subestimado pelos nossos manuais e varrido para debaixo do tapete da
História nacional.
O que podemos dizer é que
as duas chinesas, expulsas do nosso país, em 1911, devem estar a rir-se,
algures, quando olham agora os "vistos dourados" com que o governo de 2014
recebe com salamaleques e reverências os seus compatriotas orientais!
Que saborosa vingança!
A História tem destas
crueldades....
Sinopse
Lisboa, Novembro de 1911. Duas chinesas chegam à capital e recuperam a
visão dos cegos mais pobres que as consultam. Publicitado o «milagre», cresce a histeria colectiva e as autoridades ordenam a expulsão das duas
curandeiras. A decisão acende um rastilho de protestos, no Parlamento e nos
ministérios, congregando multidões em inflamados comícios. Há mortos, feridos e
detidos nos motins da Baixa lisboeta. Cúmulo das ironias, Machado Santos, o
vencedor da Rotunda, o fundador da República, torna-se de súbito no inimigo público dos que,
um ano antes, o haviam levado em ombros... Um romance histórico de grande
qualidade literária, baseado em factos verídicos.
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