quarta-feira, 6 de outubro de 2021

VAMOS FALAR DE GEOLOGIA

Informação que nos foi enviada pelo Professor Galopim de Carvalho

Videoconferências emitidas a partir do Museu Nacional de História Natural e da Ciência. Especialmente destinadas aos professores de geologia e de geografia, embora sejam acessíveis à generalidade do público. A começar a 23 de Outubro, todos os Sábados, pelas 18 horas. Um primeiro bloco de 9 videoconferências, com temas avulsos, decorrerá durante o 1.º período lectivo. Prevê-se a realização de mais um bloco, no 2.º, e de um outro, no 3.º. Duração de cerca de 45 minutos, seguidos de tempo para perguntas.

OUTUBRO

23 – Geologia e cidadania. A história da Terra e da vida, envolve conhecimentos que devem interessar ao cidadão, não só para que se saiba situar no todo natural e, assim, compreender e abraçar os problemas de defesa do ambiente e da conservação da Natureza, mas também, para poder participar conscientemente nas decisões dos políticos, em sectores que dizem respeito à qualidade de vida material e intelectual da sua geração e da dos vindouros.

30 – O granito na ciência e na cultura. Granito é um nome antigo, que toda a gente conhece e sabe dizer, de cor, que é uma rocha formada por quartzo, feldspato e mica”, mas é mais do que isso. Surgido no século XVI, designa o conjunto das rochas mais abundantes nos continentes e da maior importância, quer no campo científico quer no da vida dos povos. 

NOVEMBRO

6 – Geologia e sociedade. É neste “planeta azul” que, desde sempre, reside tudo o que temos: o ar que respiramos, a água que bebemos, o chão que pisamos e nos dá o pão, as rochas e os minerais de que necessitamos. ´E só com isto que, por ora, contamos para viver. É, pois, fundamental conhecer melhor esta "nossa casa” e, aqui, a geologia tem papel fundamental, papel que sempre condicionou a sociedade.

13– A energia que nos vem do Sol. Numa muito simples abordagem, alude-se, não só à energia que aquece directamente tudo o que fica exposto ao Sol ou à que se concentra nos painéis fotovoltaicos da modernidade, mas também à que se liberta na combustão da lenha, dos carvões, dos derivados do petróleo, do gás natural e à que nos chega a casa, vinda das barragens hidroeléctricas. Alude-se, ainda, à energia despendida no trabalho físico dos animais ao nosso serviço e ao nosso próprio trabalho intelectual. 

20 – O chão que nos dá o pão. Uma conversa sobre solos. Expostas aos agentes atmosféricos as rochas sofrem meteorização. Forma-se, assim, o manto ou capa de alteração. Sempre que esse manto permite a ocupação vegetal e com ela todo um cortejo de seres vivos e de matéria orgânica, tem lugar a formação do solo. O solo nasce, assim, como um corpo natural, complexo e dinâmico, constituído por elementos minerais e orgânicos. Tem vida vegetal e animal própria, está sujeito à circulação da água e do ar e funciona como receptor e redistribuidor de energia. 

27 – Tectónica de placas, uma história que vem de longe. Se representarmos um ano por um degrau, temos de subir mais de 2260 degraus para chegarmos ao conhecimento que hoje temos sobre a tectónica de placas. De Eratóstenes, o astrónomo grego, da Antiguidade, aos geólogos e geofísicos dos anos 60 do século passado, por Ortel, Snider-Pellegrini, Suees, Wegener e tantos outros, esta fabulosa teoria, não só globalizou as ciências que estudam a Terra, como explica de maneira integrada muitos dos seus capítulos.

DEZEMBRO

4 – Vamos falar de vulcões, uma introdução ao vulcanismo. Expressões visíveis do magmatismo terrestre, os vulcões, uns activos outros mortos ou adormecidos, acompanham a história da humanidade, muitas vezes com efeitos trágicos. Diferentes uns dos outros na forma e no tipo de actividade, o seu estudo, ao longo de séculos, deu nascimento a um vasto e complexo capítulo da geologia.

11 – Vulcanismo e tectónica de placas. A par das diversas manifestações do movimento relativo das placas litosféricas (nascimento e alastramento dos oceanos, elevação das montanhas e simos) o vulcanismo tem lugar, sobretudo nas fronteiras de placas divergentes, ou seja, nos riftes, e nas das placas convergentes, ou seja, nas zonas de subducção. dois tipos de ambiente tectónico que determinam actividades próprias e diferentes litologias a que dão nascimento.

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