No antigo império dos romanos,
quando os bárbaros estavam à porta,
faziam-se contas aos desenganos,
o esplendor imperial, letra morta.
Quando um grande império se desmorona,
o esplendor da queda é grandioso,
mesmo se todo o lixo vem à tona,
em sinistro desastre aparatoso.
Os impérios nascem e também morrem
e, no meio, vivem, tenebrosos:
os impérios, sem vergonha, percorrem
cursos ardilosos e criminosos,
Há, neles, uma luz bela e trágica
que antevê uma ruína mágica!
Eugénio Lisboa
1 comentário:
Depois de tudo o que tem feito e ameaça fazer, como se tivesse o mundo e a história na mão, como se nos tivesse a todos engaiolados dentro da sua gaiola, de que nunca lhe fizeram a chave para sair, porque sempre teve a porta aberta, mas não teve vontade, nem coragem para sair, só faltava mesmo que ele se queixasse de que o encarceraram e suplicasse por paz.
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