Idêntico desrespeito pelas forças policiais se tem passado em algumas
zonas suburbanas de Lisboa. Paulatinamente,
ou nem isso, a civilização de um país milenar, vai sendo desnacionalizada por músicas africanas que passam na nossa televisão
sem que, pelo que eu saiba, a música portuguesa passe, ainda que com muito
menor aceitação, em países do continente
africano.
É bom não esquecer que
Portugal, quase do Minho ao Algarve, nas
suas fronteiras de séculos atrás, esteve sob o domínio mouro existindo essa
prova material no Bairro da Mouraria, em Lisboa, que serviu de mote ao
belíssimo fado internacional de Amália: “Ai Mouraria”!
Há um velho ditado que nos lembra uma exigência a ser cumprida: “Em
Roma sê romano”. "Ipso facto", sem qualquer espécie de crítica subjacente, recordar que os países
africanos têm o cuidado de só
autorizarem viverem em suas fronteiras europeus devidamente autorizados e
credenciados que se identifiquem com os seus usos e costumes e com a sua necessidade de gente qualificada.
Eu que nasci em Luanda,
filho de pais portugueses de gema, tenho Moçambique como minha segunda e saudosa
pátria de eleição não admitindo, como tal, ser taxado de racista por
verdadeiros racistas que pretendem ver “o argueiro no olho alheio recusando-se
em ver a trave no seu próprio olho”.
Nesta época natalícia, de
paz entre os homens e mulheres de boa-vontade,
desejo aos meus irmãos moçambicanos um ano de prosperidade e de retorno
à paz dentro das sua fronteiras.
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