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3 comentários:
Excelente.
A filosofia não está à mercê do opinativo.
O opinativo tem feito um percurso de sucesso, por alguma razão, talvez boa.
Não li o livro. Mas alguns dos destaques feitos pelo Carlos Fiolhais convencem-me de que as considerações críticas do autor assentam que nem uma luva nele próprio. Exposto a elas, não resiste minimamente.
Vivemos um tempo que não tem paralelo.
Debalde se invocam classicismos e cânones e profundezas e profundidades e retóricas de antanho…
Há mil anos quem tinha um olho era rei.
Hoje, quem tem dois olhos nem sabe o que é um rei e um rei não sabe o que é um olho, embora tenha dois.
Conhecemos facilmente o mundo de há mil anos.
E não faltam eruditos sobre o passado remoto, de há milhões de anos, incluindo o dos dinossáurios.
Mas não se encontram eruditos sobre os séculos XVII, XVIII, XIX, XX.
Embora de filósofo (médico, etc.) e louco todos tenhamos um pouco, a filosofia não está para o opinativo (bombástico) como o opinativo (bombástico) está para a filosofia.
A filosofia tem sido muito maltratada (e ninguém merece).
É da máxima importância, irmã mais velha (verdadeira sobrevivente ainda longe da maturidade) da ciência.
Obrigado por este seu elucidativo texto. Aliás, a filosofia grega é matriz do conhecimento científico actual.
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