sábado, 15 de agosto de 2020

MAMADOU E A "BOSTA DA BÓFIA"

Acaba de pedir protecção policial esta personagem do “SOS Racismo”. Tem razão, ele que bota da boca para fora os maiores insultos e ameaças biliosas de mau fígado, ao povo português não pode ser molestado ainda que mesmo por mera hipótese Vai daí pede esta ilustre pessoa a protecção da “bosta da bófia” (nome com que ele mimoseia a PSP).

Salvo melhor opinião, a melhor protecção é hospedarem-no numa suite do Hotel Ritz, em Lisboa, com um batalhão de guarda-costas armados de fisgas com dinheiro pago com os nossos impostos, para o defenderem de moscas inoportunas, com uma reforma de muitos, mas mesmo muitos milhares de euros mensais, pagos também com os nossos impostos, claro está, automóvel Mercedes e “chauffeur” de fato, gravata e boné e, "last but not least", a direcção de jornal privativo para espalhar "urbi et orbi" as suas mensagens de “paz e amor ao próximo”.

Que diacho, um cavalheiro culto, pacífico e inteligente a viver num país de ignorantes não deve pedir menos ou exigir coisa menor. Isto é o mínimo dos mínimos, habituado que devia estar ele, Mamadou, a uma vida de luxo no Senegal. (Como veio esta “avis rara” cá parar sacrificando-se a viver no torrão lusitano?). Já agora, um doutoramento "honoris causa" vinha mesmo a calhar. Chega, senhor Mamadou Ba ou falta alguma coisa ao rol de coisas que merece? O respeitinho é muito bonito, mais bonito que o bigode que lhe ornamenta o beiço superior à Clark Gable que isto de modas, mesmo do tempo de ouro de Hollyood , não admite que Mamadou esteja démodé! 

“PS”: Isto, claro está, retiro se se provar , em hipótese de ser encontrada agulha em palheiro, que as ameaças de que ele diz ser vítima forem provadas não se tratando de uma imaginação fértil ou fertilizada com a mania da perseguição (para que ele habituado a uma linguagem elaborada melhor perceba: delírio persecutório) estando sempre a olhar para trás a ver se a sombra do seu avantajado corpo o deixou de perseguir. Mas continua a persegui-lo!

14 comentários:

Mário R. Gonçalves disse...

Este exemplar e a Joacine são os nossos bufões da esquerda, para usar a terminologia que Francisco Louçã usa para classificar Trump, Bolsonaro e muitos outros de que não gosta. Na verdade retiram credibilidade à extrema esquerda de que fazem parte, e aos lugares comuns que apregoam. Aprecio muito , Rui Baptista, a lucidez do seu artigo.

Carlos Ricardo Soares disse...

Estou convencido de que é só uma questão de tempo e que deixará de fazer sentido dizer "eu sou português" ou "eu sou camaronês". Cheguei a acreditar piamente que era cidadão do mundo e que, em França, nos EUA, ou na China, não tinha que me preocupar se estava a "desrespeitar" alguém por manifestar a minha opinião. Estar num país estrangeiro não deve ser e, futuramente, não será, estar fora do seu país. Muito menos será como estar em casa da sogra e ter que "abaixar as orelhas". Um homem deve poder ser o que é, independentemente do sítio em que se encontre. A territorialidade não deve ser, e não será futuramente, critério ou condição para a liberdade de expressão. Aliás, nações colonialistas, ou colonizadoras, deviam saber isto melhor do que ninguém.
Quanto à polícia e às forças da ordem e da segurança, incluindo militares, ainda não se queixaram, nem se queixarão, porque isso não faz parte da definição de polícia...Basta-lhes fazer cumprir e cumprir a lei. Para isso têm todos os meios. Aqueles que não compreendem isto e promovem manifestações "com pena" das polícias, parece que pensam que ser polícia é andar a levar porrada, sem poder defender-se.
Do mesmo modo, quando virmos um Estado rico e poderoso, que sempre fez "quase" tudo o que quis, que sempre teve "quase" tudo o que quis, ainda que nem sempre, ou raramente, dentro da legalidade e do direito, a queixar-se de que são os outros o problema ou a causa dos problemas, haja quem compreenda.
Um homem, porque fala em Paris não tem menos razão do que se falasse na lua, a menos que dissesse qualquer coisa como "estou na lua", estando em Paris, ou "estou em Paris", estando na lua.

Rosalvo Almeida disse...

Repudio veementemente o conteúdo deste texto e espero que os fundadores do blogue façam o mesmo.

Carlos Faria disse...

Não gosto do discurso do Mamadou Ba, mas nunca devemos dar cobertura a quem pela sombra ameaça os outros, neste caso ele é a vítima, ponto final.

Joana Valente disse...

Caro Rui Baptista
Não receia que depois de ler isto que escreveu alguém venha dizer que julga que ainda vive naquele Moçambique pré 25 de Abril, colonialista e racista e que, pelos vistos, recorda com saudade, não só o território mas também a forma como os "pretos" eram tratados.
Por favor, retire o "post" se ainda fôr a tempo.
Joana Valente

Rui Baptista disse...

Claro que tanto ele como eu temos direito à nossa opinião e a sermos contestados. Já diferente é pedir uma nacionalidade para desrespeitar as forças da ordem apelidando a PSP de de ser a "bosta da bófia" con Partamos do princípio que um português pedia a nacionalidade senegalesa e, depois, começava a insultar, a torto e a direito, o Senegal! Seria bem-vindo como o são num país de brandos costumes, ao que se diz (reporto-me a Portugal)?
Aliás, os polícias da esquadra de Alfragide estão a ser julgados por abuso de poder. E porque estamos em Portugal, ele próprio Mamadou, deve respeitar o país de acolhimento. Já os antigos romanos defendiam, "em Roma sê romano", com as implicações inerentes!
O insulto soez não deve servir de passaporte para ninguém como sendo vaca sagrada!

Rui Baptista disse...

Se for esse o veredicto do DRN, aceito, e cumpro, esse repudio porque respeito a opinião de pessoas que muito merecem a minha estima. Nunca, por nunca, pelo seu esperançoso comentário!

Rui Baptista disse...

Cara Joana: Fiqui estarrecido por saber do meu passado "colo(nialista") embora sem fundamnto!.
Estou certo que quem me conheceu nesse tempo, não livre de pecado, poderá ser minha testemunha abonatória por ter sido professor de uma saudosa Escola (Escola Industrial Mouzinho de Albuquerque de Lourenço Marques) onde o racismo não se acoitava, salvo uma ou outra excepção. Como sabe as excepções (porque são excepções) confirmam a regra. Depois da Independência de Moçambique, volvi a Lourenço Marques, para participar num congresso de países de expressão portuguesa, tendo sido acolhido com a amizade por moçambicanos, como pode ser testemunhado pelos outros congressista e, inclusivamente, um ministro da Frelimo. Como vê, e por julgar ser a Joana uma pessoa sem arcas encoiradas, não vou a tempo de retirar o meu "post". Mantenho-o , com pedra e cal, pelas razões por mim supracitadas, mesmo depois do seu educado pedido :"por favor".
Rui Baptista

Rui Baptista disse...

Peço-lhe que veja com olhos de ver e ouvidos de ouvir. as suas intervenções, que ele próprio faz correr na Net. Depois, diga-me se as palavas de Mamdou, de que confessa não gostar, fazem apelo à concórdia dos cidadãos ou, se pelo contrário, são bidons de gasolina para extinguir o fogo do racismo. Sempre ouvi dizer, na voz o povo que se diz ser a voz de Deus, que "quem semeia ventos colhe tempestades!" Ora ele mais do que ventos semeia tsunamis!

Rui Baptista disse...

A companhia de Joacine faz deles um casal irmanado no ódio aos brancos, como se a cor da epiderme fosse razão de racismo branco ou(não esqueçamos) negro, ambos lamentáveis. Agradeço o seu comentário embora correndo o risco de ser considerado "fascista". Mas até não me importo por ser o argumento de quem não têm argumentos e, depois, há ódios que falseiam os factos que muito me honram! "Et pour cause", agradeço o seu comentário no meio de tanto lançar a poeira nos olhos de quem de nós discorda, aqueles que, segundo Aquilino Ribeiro, "trazem às costas a opinião dos outros às costas". O seguidismo dos caciques ainda tem muita força em herança de antes e depois de 25 de Abril! Já vai longe o tempo em que os romanos não pagavam aos traidores da pátria palavra caiu em desuso!

Mário R. Gonçalves disse...

Repudio veementemente o conteúdo censóreo do seu comentário, Rosalvo, e espero que tenha vergonha de apelar à omissão da liberdade de opinião.

Mário R. Gonçalves disse...

Não, Rui Baptista, aqui não há 'fascista' nenhum, até citei Francico Louçã. O que há é uma enorme irritação contra o 'dois pesos, duas medidas' que reina nas mentalidades ao abordar atitudes reprováveis de direita e de esquerda. Tal como tendem a'desculpar' os massacres e crimes socialistas na URSS face aos crimes nazis, como se não tivessem a mesma dimensão. Têm, pois. E Mamadou Ba ou Joacine são tão repugnantes nas suas atitudes, a palavara é essa, repugnantes, como André Ventura.

armandopereira disse...

Gostava muito deste blogue pelos textos nele partilhados. Depois deste texto deixarei de o fazer. Há muito por onde escolher.

Rui Baptista disse...


Se não gosta tem uma solução, não leia os meus post's. Agora não penalize o "De Rerum Natura" onde há a liberdade de opinião que tanto o incomoda. Razão assistiu a Séneca: ´"É preciso dizer a verdade apenas a quem está disposto a ouvi-la" (ou a lê-la!)!

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