Com esperança. É o fim da primeira década do novo século.
Oxalá se descubram alguns dos grandes mistérios da ciência: a matéria escura e
a matéria escura, talvez uma teoria unificada de tudo, outras Terras e a origem da vida, soluções
energéticas que permitam enfrentar as alterações climáticas, novas terapias genéticas,
a computação quântica acessível, inteligência artificial evoluída, os segredos
da consciência. Se não for em 2020 há-de ser na década seguinte.
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1 comentário:
Em 2030 serei uma década mais velha. Continuarei a trabalhar na corcunda do bocejo. Compreenderei que o novo é sempre velho, só é preciso dar-lhe tempo. Que quando descobrirmos tudo, o tempo custará ainda mais a passar. Que Deus continuará matéria escura e nós também. Que alguns de quem gostamos já terão morrido ou até nós. Que o mundo estará mais poluído e os das energias renováveis mais ricos. Que continuaremos incompletos e irresolúveis. Que tudo é ciclicamente - ouro, incenso e mirra, sem qualquer magia ou rei mago, a não ser a esperança de não haver mirra. Que a consciência é só estar e ser, asa e voo.
Bom ano.
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