terça-feira, 30 de janeiro de 2018

"45º GRAUS": ÚLTIMA ENTREVISTA MINHA EM PODCAST

À Conversa com o economista José Maria Pimentel:


O Quarenta e Cinco Graus é um podcast para os curiosos, os irrequietos mentais, que procuram saber mais, compreender o Mundo e formar opinião. Um ponto de encontro entre vários campos do conhecimento e entre pontos de vista diferentes.

José Maria Pimentel recebe convidados que conhecem e pensam temas muito variados. Numa conversa descontraída mas intensa, procura-se compreender o tópico em análise e encontrar intersecções entre temas e convidados diversos, sabendo que é, muitas vezes, obliquamente (a “Quarenta e Cinco Graus”) que se alcança o objectivo principal deste podcast: compreender.

No Quarenta e Cinco Graus não há temas à partida desinteressantes ou demasiado vulgares, mas evita-se, sempre que possível, a 'espuma dos dias'. Falaremos de política e de políticas, de Portugal e do Mundo, do passado e do futuro, de economia e de gestão, do ser humano e da sociedade, de ciência e de cultura.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Excelente entrevista!
A dado passo, Carlos Fiolhais diz que uma grande parte do nosso atraso cultural ficou a dever-se à perda da independência nacional no final do século XVI, mas depois de ficarmos unidos a Espanha a nossa matriz cultural, incluindo a língua portuguesa, não sofreu grandes alterações. O problema principal já vinha de trás, quando, em 1536, o Tribunal do Santo Ofício entrou em Portugal. Depois, se com a anexação espanhola ficámos mais pobres, com a restauração da independência, incentivada pelos nossos "amigos" ingleses, franceses e holandeses, que entretanto nos tinham andado a guerrear, aquém e além-mar, ainda ficámos pior, mas continuando sempre católicos! O triste estado a que chegámos atualmente resulta de termos ficado, no século XVI, do lado dos países que estavam contra as mudanças religiosas, filosóficas e científicas que então se verificavam em muitos países europeus. Fomos ao mar e perdemos o lugar! Se, no comboio da Ciência, os senhores do mundo novo permitirem que ocupemos um modesto lugar de uma carruagem de terceira classe, podemo-nos dar por muito satisfeitos!

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