O leitor M. Jorge sugeriu-nos a leitura do conto The fun they had, de Isaac Asimov, publicado em 1951. Procurei e encontrei uma versão em banda desenhada ainda recente. Agradeço-lhe porque não conhecia o texto, que me leva a confirmar a ideia de que Asimov percebeu bem, ao seu tempo, a progressão dos discursos anti-escola e anti-professor, mas também, anti-livro e anti-conhecimento. Num outro conto, As fitas da educação, isto está bem claro.
Ver o texto aqui.
5 comentários:
Ainda não me explicou para que serve a Supervisão Educativa nas escolas.
Caro Leitor Anónimo, citando livremente Wittgenstein, sobre aquilo que não sabemos devemos fazer silêncio. Eu sou de uma escola - a escola francesa - que usa (ou usava) outros termos (observação e análise de práticas). A palavra supervisão vem da escola anglófona e em relação a ela sempre tive as maiores reservas. Isto no que respeita à conceptualização. No que respeita à Supervisão Educativa nas escolas, não sei exactamente do que se trata, melhor; o que sei (ou que penso que sei) não me permite opinar, até porque a minha posição de partida não é favorável (o que enviesa qualquer apreciação. Cordialmente, MHDamião
Como se avalia um professor sem qualquer supervisão? Curiosidade.
Caro Leitor Anónimo, a avaliação (sobretudo a que tem por fim discriminar, classificar), a supervisão e a observação não têm (necessariamente) os mesmos propósitos. E nem sempre é conveniente, adequado, correcto misturá-los. Cordialmente, MHDamião
Para avaliar (classificar, discriminar) preciso de observar durante algum tempo, de supervisionar de acordo com os referenciais de avaliação. Claro que, como docente, isto não me interessa.
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