Lamento ter optado por concluir que, ao afirmar que Portugal não é "branco, nem em primeiro lugar dos brancos", ALC estivesse a incorrer num enorme disparate, como pressupus e sugeri no meu artigo. Disparate em que teria incorrido de facto se com o "nem em primeiro lugar dos brancos" tivesse querido dizer que Portugal é "em primeiro lugar" de um outro grupo humano, qualquer que ele fosse.
O que eu devia ter optado por pressupor com boa vontade e júbilo é que ALC estava a defender o óbvio que também eu quis acentuar no meu artigo: Portugal é de todos os portugueses e não "em primeiro lugar", ou em segundo, ou em terceiro, ou em qualquer outro lugar de nenhum qualquer grupo humano.
O que posso legitimamente pensar - e pretendi mostrar no meu artigo com o exemplo pouco feliz que lamento - é que, no registo delicado em causa, afirmações de algum modo do teor da que ALC fez me parecem poder induzir equívocos e suscitar sentimentos muito indesejáveis.
Peço desculpa a ALC e a quem me leu pelo erro de citação que cometi.
Guilherme Valente
PS) A citação foi retirada do post.
1 comentário:
Deixe lá!, que também Cristo não quis fundar o cristianismo, só queria reformar o judaísmo, e deu no que deu.
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