Os Classica Digitalia têm o gosto de anunciar 2 novas publicações com chancela editorial da Imprensa da Universidade de Coimbra. Os volumes dos Classica Digitalia são editados em formato tradicional de papel e também na biblioteca digital, em Acesso Aberto.
Série “Autores Gregos e Latinos” [textos]
- Maria de Fátima Silva, Pausânias. Descrição da Grécia. Livro VI. Introdução, tradução do grego e notas (Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2024). 147 p. DOI: https://doi.org/10.14195/978-989-26-2590-4
[Pausânias é o nosso único testemunho de literatura periegética e o autor de um relato precioso sobre a Grécia da época de ocupação romana (séc. II d.C.). A sua descrição é a de alguém que viajou e sintetiza o que ‘viu’, com um olhar que não é só o de um turista curioso, mas de um intelectual que dispõe de uma sólida formação cultural e de uma informação ampla, em resultado de uma recolha criteriosa de todo o tipo de fontes, orais e escritas. Para com Pausânias mantemos em aberto uma enorme dívida: a de ter salvado um lastro de monumentos, de acontecimentos históricos, de figuras e de tradições que, sem ele, se teriam em definitivo apagado da memória dos homens.]
Série “Humanitas - Supplementum” [estudos]
- Claudia Beltrão & Violaine Sebillotte Cuchet, De caso a caso: a regra e a exceção: História cruzada – França/Brasil – de mulheres na antiguidade // Au cas par cas : la règle et l’exception : Histoire croisèe – France/Brésil – de femmes de l’antiquité (Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2024). 242 p. DOI: https://doi.org/10.14195/978-989-26-2563-8
[Este volume reúne onze estudos de caso sobre a atuação social de mulheres nomeadas na antiguidade greco-romana. Trata-se de estudos de caso baseados nos objetivos e na metodologia do Projeto Eurykleia – celles que avaient un nom. A hipótese a investigar é que as mulheres ativas que conhecemos através da documentação não são menos excecionais do que os homens ativos. Não mais se trata de escrever uma história da categoria de sexo isto é “as mulheres”. A história das mulheres e do género que hoje queremos escrever considera as mulheres como se considera os homens ou seja sem pressupor antigas interpretações a respeito delas. Trata-se de considerá-las em sua ação inseridas em suas sociedades. Em outras palavras, a nossa hipótese de trabalho consiste em considerar que as mulheres das sociedades antigas nem sempre ou sistematicamente foram sexualizadas.]
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