segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

REITOR DO PORTO CRITICA GOVERNO

Sebastião Feyo de Azevedo, reitor da Universidade do Porto, deu uma entre vista à  revista UPortoAlumni onde critica a política de ciência do governo, que inclui a famigerada "avaliação" da FCT:

"Que análise faz então da política para a ciência deste Governo?

Acho que a política para a ciência foi, globalmente, mal conduzida. A forma como se processou e o tipo de cortes que foram aplicados constituem uma rutura que não é desejável. E criou um ambiente muito desagradável. Uma coisa é certa: falta dinheiro [no Estado]. Portanto, tem havido uma diminuição forte do financiamento em várias áreas.

Aparentemente, o Governo pretende obter excelência sem uma produção científica massificada. Isto é viável?

Há um grupo indefinido de estruturas de investigação que ou mudavam radicalmente ou deviam ser fechavas, não tenho nenhuma dúvida disso. Mas devíamos identificar bem esse grupo. E, desde logo, ter excluído de visitas [pelos peritos externos da FCT] um grupo muito grande de unidades de investigação foi um erro político grave (...)"

Embora o sentido seja semelhante, a a edição em papel não coincide exactamente com a versão on-line.


1 comentário:

Anónimo disse...

Que nada, a política foi excelentemente conduzida, a produção científica não irá ser necessária, o é preciso já está a ser criado noutros locais:
The workplace of 2040: Mind control, holograms and biohacking are the future of business
http://www.news.com.au/finance/work/the-workplace-of-2040-mind-control-holograms-and-biohacking-are-the-future-of-business/story-fnkgbb6w-1227209479412

UM CRIME OITOCENTISTA

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