quarta-feira, 3 de junho de 2020

TRADUÇÃO DOS "CONIMBRICENSES"

A Imprensa da Universidade de Coimbra tem o gosto de anunciar o volume inaugural da edição bilíngue (Latim-Português) do “Curso Aristotélico Jesuíta Conimbricense”, integrada na série “Portugaliae Monumenta Neolatina”. Trata-se de um projeto de publicação em 20 volumes, coordenado pelas unidades de investigação Instituto de Estudos Filosóficos e Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos, da Universidade de Coimbra, envolvendo cerca de 30 investigadores de várias instituições. Recupera-se também a notícia da publicação do volume introdutório, que havia sido entretanto lançado.

Como sempre, os volumes dos Classica Digitalia são editados em formato tradicional de papel e também na biblioteca digital, em Acesso Aberto. Além do usual circuito de distribuição da IUC, a versão impressa das novas publicações encontra-se disponível nas lojas Amazon.

NOVIDADES EDITORIAIS

Série “Portugaliae Monumenta Neolatina” [Edição de texto latino, tradução e comentário]

 - Bernardino Marques, Mário Santiago de Carvalho, Sebastião Pinho & Marina Fernandes, Curso Aristotélico Jesuíta Conimbricense: Tomo I: Comentários aos Livros Denominados ‘Parva Naturalia’. Fixação do texto latino, introdução, tradução, notas (Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2020) 332 p.

Link: http://monographs.uc.pt/iuc/catalog/book/35

[A obra de Aristóteles conhecida pela designação latina ‘Parva Naturalia’ teve uma inegável fortuna científica e filosófica internacional; entre todos os comentários que ela conheceu sobressai naturalmente aquele que foi realizado em Coimbra, no século XVI, pela mão de Manuel de Góis. Integrado no célebre Curso Jesuíta Conimbricense, com ele pôde ter acesso, quer à história natural aristotélica, quer à ciência aristotélica do século XVI, um número invulgar de Universidades e de colégios, espalhados do Atlântico aos Urais. Provindo de Coimbra, Aristóteles chegava assim à América do Sul, mas também ao Oriente, designadamente à China, território que conheceu várias versões e adaptações do Curso.]

  

- Mário Santiago de Carvalho, O Curso Aristotélico Jesuíta Conimbricense (Coimbra e Lisboa, Imprensa da Universidade de Coimbra e Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2018). 180 p.

Link: http://monographs.uc.pt/iuc/catalog/book/36

[Entre 1592 e 1606, quatro professores jesuítas do Colégio de Coimbra publicaram um curso de Filosofia Aristotélica, conhecido pelo título Commentarii Collegii Conimbricensis Societatis Jesu. Dado o seu valor intrínseco, ele acabou por conhecer uma influência global: do Atlântico aos Urales, ao Extremo Oriente e à América Latina. Também alguns eminentes filósofos (e. g., Descartes ou Peirce) foram leitores da obra de Coimbra, mas, decorrente das inúmeras edições que o comentário de Coimbra conheceu no estrangeiro, a sua avassaladora presença nas bibliotecas universitárias europeias determinou o estudo da Filosofia por parte de milhares de estudantes. Escrita numa linguagem acessível, a presente monografia visa dar uma perspetiva atualizada, sistemática e rigorosa dos principais temas abordados no comentário conimbricense — lógica, física, psicologia, ética e metafísica —, pela primeira vez apresentada como «uma exposição da ciência filosófica sob forma sistemática, dedutiva e disputacional».]

 

Sem comentários:

A LIBERDADE COMO CONSTRUÇÃO HUMANA E FINALIDADE ÚLTIMA DA EDUCAÇÃO

"O Homem é incapaz de gerir a sua liberdade por natureza.  É preciso educar-se a si mesmo.  Disciplinar-se, instruir-se e finalmente, ...