Entrevista recebida de Hélio Dias, USP-Brasil:
Mais
 do que professor dedicado, pesquisador ousado ou gestor eficiente. O 
professor José Goldemberg, pode-se resumir, é uma autoridade acadêmica. A
 universidade brasileira tem poucos como ele: visão acurada para os 
detalhes e ampla para os horizontes. Suas posições, não raro, reverberam
 dos corredores aos gabinetes, conquistam adeptos e influenciam rumos.
Nesta
 entrevista, concedida a propósito da homenagem a ele como Professor 
Emérito da USP, Goldemberg fala sobre as áreas portadoras de futuro na 
física e na engenharia, da importância de se estar na vanguarda do 
conhecimento para melhorar os indicadores de qualidade na pesquisa, do 
valor da internacionalização, e o que precisa ser melhorado no sistema 
universitário. Também defende que o Ministério da Educação invista mais 
no ensino básico como forma de ajudar a população mais pobre a ingressar
 na universidade sem necessidade de cotas.
Como
 o senhor vê a física hoje? A física e seus conhecimentos têm um papel 
de peso no desenvolvimento tecnológico como teve no passado?
Temos
 áreas da ciência que se desenvolvem muito rapidamente e com muito 
sucesso, a tal ponto que posteriormente fica até difícil contribuir mais
 para esse desenvolvimento. Já em outras avançamos tão devagar que 
sempre têm novidades, cada vez mais importantes. Por exemplo, ainda 
temos um grande trabalho a fazer na elucidação do código genético e de 
como ele se reflete nas características das pessoas. Por isso, temos 
pesquisas sensacionais, como estudos focados em mudanças de código 
genético para evitar o desenvolvimento de doenças ou que buscam a cura 
para doenças como o câncer.
A
 física teve enorme sucesso na parte teórica, na década de 1920-1930, 
quando a mecânica quântica foi desenvolvida, e antes disso, com a Teoria
 da Relatividade. A primeira metade do século foi dominada por avanços 
teóricos na compreensão das leis do Universo, e depois acabou se 
estabelecendo. Em meados do século 20, houve um progresso tecnológico 
espantoso, que foram as explosões nucleares e o eventual uso da energia 
nuclear para fins pacíficos, para geração de eletricidade. Isso deu um 
novo impulso para a física. Ou seja, tivemos na primeira metade do 
século passado um grande avanço conceitual nesse campo do conhecimento e
 que a gente não presenciava desde os séculos 17-18, com Newton. E, na 
segunda metade do século 20, tivemos os avanços tecnológicos, como o uso
 da energia nuclear e os transístores, que permitiram a construção de 
computadores de grande porte.
Há
 um sentimento, adequado, de que essas duas etapas já passaram pelo pico
 das contribuições e agora as pessoas se dedicam às aplicações, que são 
menos desafiadoras. A internet, por exemplo, surgiu com os físicos 
fazendo transístores há 50 anos. Há 60-70 anos, as experiências em 
energia nuclear eram feitas em mesas do tamanho de mesas de escritório. 
Hoje, temos reatores imensos. Digamos que a vanguarda dos avanços mudou 
um pouco. Quem trabalha com física atualmente acredita que teremos 
grandes avanços nesse campo na área de construção de materiais. 
Aprendemos tanto que agora a ideia é, ao invés de viver com os materiais
 que existem na natureza, programarmos os materiais para terem as 
características que queremos. Sabemos que os fios produzidos pelas 
aranhas são os mais resistentes na natureza; agora temos pesquisadores 
em laboratório desenvolvendo fios tão ou mais resistentes do que os 
feitos pelas aranhas. A área de Física dos Materiais é a que está 
desenvolvendo muito. No último ano, detectamos as ondas gravitacionais. 
Isso abriu uma nova janela para entendermos melhor o Universo.
E a física brasileira? Estamos bem?
Nossa
 física tem um pé em todas essas áreas desse campo científico. Temos 
pesquisadores brasileiros trabalhando com ondas gravitacionais, com 
grafeno e outros novos materiais, com nanotecnologia. A física 
brasileira está bem, no sentido de que estamos participando da 
vanguarda, mas não conseguimos ainda promover descobertas originais de 
grande impacto. Esse é um problema não só da física, mas da ciência 
brasileira como um todo.
O Brasil tem alguma vocação em alguma área específica da física?
Não
 creio que devemos privilegiar áreas. Há uma cobertura bastante razoável
 de todas as áreas de física, mas, olhando as estatísticas recentes, é 
possível observar um fenômeno. Quando eu era estudante de pós-graduação,
 a energia nuclear era a coqueluche do momento. Hoje, apenas 6% dos 
físicos trabalham em física nuclear no País. Física dos Materiais e 
Cosmologia tomaram mais espaço. Isso mostra a evolução que houve no 
século 20.
Como
 o senhor saiu da pesquisa na área nuclear e chegou aos estudos sobre 
etanol, numa época que o etanol não era visto como uma solução para o 
meio ambiente, mas apenas como alternativa para enfrentar o alto preço 
do petróleo?
À
 época, em 1970, havia uma grande discussão se a energia nuclear era 
algo perigoso. Havia muitos testes nucleares e os próprios cientistas 
eram contra porque podiam causar um mal danado. Eu participava muito 
dessas discussões, como presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o 
Progresso da Ciência). A ideia era a de que energia nuclear não era um 
bom caminho a seguir no Brasil. As pessoas então me confrontavam: se não
 é energia nuclear, o que seria? Carvão é muito poluente. Qual fonte de 
energia que não causaria esses problemas? Fiz, então, um trabalho sobre o
 etanol, no qual mostrei que ele é praticamente luz solar liquefeita. Eu
 não era contra o uso de energia nuclear, mas queria enfrentar esse 
desafio de buscar uma alternativa.
Mas o que fez o senhor pensar no etanol e não na energia solar ou outro tipo?
Na
 época, o preço do açúcar estava baixo e o Brasil estava produzindo 
muito etanol. Era um problema econômico. Essa ideia de que o etanol, de 
certa forma, era energia solar não existia, eu que apresentei. Escrevi 
um artigo na Science mais
 recentemente, atualizando o meu artigo anterior (publicado nessa 
revista no final dos anos 1970), e ele foi citado mil vezes. Esse artigo
 teve um impacto enorme.
O senhor foi professor da Escola Politécnica. Como vê a engenharia hoje?
Como
 ocorreu com a física, a engenharia teve um papel muito importante em 
meados do século passado, especialmente com a tecnologia do concreto 
armado. O Brasil é um dos países que efetivamente exerceram uma 
liderança grande nessa área, devido especialmente ao trabalho da Poli e 
do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). É uma tecnologia 
estabelecida no mundo todo. A arquitetura brasileira se espalhou pelo 
mundo. O sucesso de (Oscar) Niemeyer é um reflexo disso. Ele combinou um
 senso artístico diferenciado com uma tecnologia que foi tornada viável 
pelos engenheiros da Politécnica. Isso funcionou muito bem e marcou a 
engenharia do Brasil como uma engenharia de vanguarda na ocasião.
Mais
 recentemente houve o grande sucesso das hidrelétricas. Nossas 
hidrelétricas são das mais interessantes do mundo e até recentemente 
Itaipu era a maior do mundo. Essa hidrelétrica é como uma catedral de 
concreto. A barragem é gigantesca e é oca, não é maciça como são 
normalmente as barragens, isso graças à engenharia nacional. É uma área 
que se desenvolveu e conquistou um lugar no mundo todo.
E
 temos outras áreas que tiveram dificuldades em se desenvolver. Por 
exemplo, na produção de computadores, muitos países tentaram ocupar o 
papel dos Estados Unidos, produzindo chips. O Brasil tentou entrar nessa
 área e não deu certo, mas se desenvolveu um grande conhecimento da 
tecnologia. O desenvolvimento tecnológico num país é importante não só 
para produção de coisas novas, mas para escolher adequadamente as 
tecnologias que existem. Conhecê-las, olhar para o mundo, ver o que os 
demais estão fazendo e escolher a melhor, isso é algo que a USP e a Poli
 têm feito, formado especialistas que podem acompanhar o que ocorre no 
mundo.
A engenharia brasileira está em crise?
Ela
 acompanha a crise brasileira. O fato de não termos projetos de 
infraestrutura no Brasil afeta tremendamente essa área. Na Fapesp 
(Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), estamos tentando
 fazer com que a Poli e o IPT se desenvolvam na área de impressão 3D. É 
uma área moderna, com muitas possibilidades de inovação. Não se pode 
comprar simplesmente uma máquina 3D e começar a produzir aqui porque os 
materiais são diferentes e é preciso adaptações. Uma outra área que a 
Fapesp está tentando encorajar é a introdução da eficiência energética 
nas construções, dentro do conceito de prédios e cidades inteligentes… 
Temos poucas empresas de engenharia fazendo prédios desse tipo. Estamos 
tentando encorajar a formação de consórcios entre a Poli e empresas de 
construção civil para estimular estudos nessa área. A Fapesp tem 
interesse e pode participar utilizando recursos disponíveis aqui.
O Brasil forma bons engenheiros?
Sim,
 e formamos bem nossos profissionais na área fundamental da engenharia. 
Com minha ida para a Poli, foram contratados pesquisadores para dar 
aulas nas disciplinas básicas, como a física. Com isso, modernizamos o 
conteúdo que era estudado. Os alunos achavam que as aulas eram piores do
 ponto de vista didático, mas melhores do ponto de vista do conteúdo 
científico. Eles se queixavam do primeiro ao último dia porque queriam 
entrar imediatamente nas aplicações. E eu dizia para eles terem calma 
porque estavam aprendendo os fundamentos do que seria útil. Encontro 
meus ex-alunos, hoje diretores de grandes empresas, e eles agradecem o 
fato de terem tido um bom ensino fundamental em engenharia. Eles 
conseguem entender o que se passa no mundo. A formação básica é 
importante por isso.
O senhor diria que era um professor muito bravo, muito exigente?
Não.
 Alguns dos meus colegas eram melhores na didática do que eu, mas eu 
compensava com o conteúdo. Eu conseguia explicar para eles, por exemplo,
 o que a Teoria da Relatividade tem a ver com nosso mundo. Um dos 
astronautas que ficaram um ano na Estação Espacial envelheceu menos do 
que a gente na Terra. E é preciso saber um pouco de Teoria da 
Relatividade para entender por que isso ocorreu. Ter um bom ensino 
básico em engenharia é fundamental para entender melhor o mundo. Essa 
afobação para ir para o prático precisa ser enfrentada. Os estudantes 
precisam entender que esses anos são insubstituíveis na vida da pessoa. 
Quando ele for um diretor importante numa grande empresa, ele não terá 
tempo para ler livros sobre a Teoria da Relatividade. É importante ele 
aproveitar esse tempo do início dos estudos para ter essa base que vai 
ajudá-lo a entender o mundo.
Passamos
 por um processo recente de aumento de investimentos em ciência e 
melhoria dos indicadores científicos. Mas esses aumentos quantitativos 
não se refletem na melhoria qualitativa da ciência…
Temos
 problemas na ciência brasileira e nas universidades, incluindo a USP. A
 produtividade medida pela quantidade de trabalhos publicados aumentou 
muito e as pessoas agora estão começando a se preocupar com a qualidade.
 Ela é medida pelo impacto. É difícil medir qualidade. No caso da 
ciência, podemos medir o impacto com base no número de citações de um 
trabalho. Quando olhamos os indicadores brasileiros, vemos que o impacto
 não está acompanhando a explosão quantitativa dos trabalhos publicados.
 É uma preocupação séria das universidades, da Fapesp. Temos de fazer um
 esforço para melhorar. E a única forma de fazer isso é estar na 
vanguarda, pois é aqui que aparecem os problemas novos.
Essa
 baixa citação dos nossos artigos está relacionada à publicação em 
revistas não tão reconhecidas ou é a qualidade da pesquisa brasileira, 
muito incremental?
É
 a qualidade da pesquisa. Naturalmente, como surgiram muitas revistas, 
as pessoas publicaram trabalhos que não são muito bons nas revistas que 
também não são muito boas. O impacto da ciência brasileira, nas revistas
 de boa qualidade, não está aumentando. É algo sério e que todos nós 
temos de enfrentar.
O
 senhor falou sobre problemas nas universidades. No caso da USP, sua 
casa de origem, ela está melhor hoje do que quando o senhor era docente?
A
 Universidade hoje está muito maior, então seria como comparar uma 
criança com um adulto. Nos primeiros tempos da USP, com aquele fluxo que
 houve de professores estrangeiros, tivemos um tratamento de choque. O 
nível local de competência subiu muito. Foi difícil de manter depois. 
Tanto que hoje a Fapesp tem um programa de internacionalização, de 
trazer cientistas de fora ou mandar cientistas brasileiros para estágios
 no exterior. Eu não diria que o nível da Universidade piorou. A USP 
ficou muito grande e os pedaços mais ‘fracos’, digamos assim, são mais 
visíveis. Mas é uma universidade muito relevante, é uma das 200 melhores
 universidades do mundo. E com justiça. Não é correto pensar que ser uma
 das 200 melhores universidades do mundo não é uma grande honra porque 
existem cerca de 10 mil universidades do mundo.
E o que devemos melhorar no sistema universitário?
Acho
 que os programas de mestrado e doutorado precisam introduzir regras 
mais exigentes na concessão desses títulos. Ficou um pouco banalizado. A
 USP é uma das universidades que concedem o maior número de títulos de 
doutor do mundo. Precisaria ‘apertar um pouco os parafusos’. É uma 
análise que vale para a USP e também para as demais universidades 
brasileiras.
Quando reitor da USP, o senhor teve um papel fundamental na conquista da autonomia universitária na gestão. Hoje, a USP passa por uma crise financeira. Como alguém que pensou e lutou por isso, como vê a situação hoje?
A
 autonomia de gestão foi introduzida em 1988 e o decreto que a 
estabeleceu prevê que 75% dos recursos poderiam ser gastos com pessoal. 
Essa cláusula foi cumprida por aproximadamente 20 anos. Só a partir de 
2010 acabou sendo desobedecida porque foram atendidas demandas de uma 
maneira liberal e que não cabia dentro do orçamento. Tivemos a crise 
econômica somada a esse fato, já que, com a crise, caiu a arrecadação.
Quando
 se constrói um prédio, se realiza a despesa uma vez só. Quando se 
aumenta salário, se faz algo que é permanente. Isso levou a Universidade
 a gastar mais de 100% com salários. Essa situação precisa ser 
resolvida. Não é possível uma universidade funcionar sem liberdade, mas 
dessa forma, a autonomia acaba se esvaziando. No fundo, os recursos não 
foram usados seguindo as regras da responsabilidade fiscal. Pela lei, 
que vale para o Brasil todo, União, Estados e municípios, você não pode 
gastar mais do que certa fração com salários. Na Universidade essa regra
 foi abandonada.
Isso significa que a autonomia não deu certo?
Não,
 pelo contrário, ela deu extraordinariamente certo, mas para outras 
áreas. Você vê a explosão que houve em trabalhos publicados, para ver 
como a pesquisa evoluiu nesse contexto. É como se as universidades 
tivessem ressurgido das cinzas. Os reitores passaram a ter meios para, 
por exemplo, decidir que precisam expandir um laboratório de bioquímica 
porque a área é importante para entender a cura do câncer ou algo desse 
tipo. Agora, sem recursos, a Universidade precisa pedir dinheiro para 
agências como o CNPq, que têm limites sérios, do ponto de vista 
orçamentário e também do que podem realmente fazer. A Fapesp não pode 
financiar construção de prédios. Apesar de ajudarmos a USP de maneira 
significativa, há coisas que não podemos fazer. As universidades 
precisam guardar parte de seus recursos para exercerem sua autonomia. 
Isso deixou de ser obedecido a partir de 2010 e precisa ser corrigido.
E qual seria o caminho para essa correção?
O
 caminho fácil é aumentar a fração de ICMS, mas não tem espaço para 
isso. Há uma quantidade imensa de demandas sociais para serem atendidas,
 em áreas como saúde e educação. O que temos é a esperança mais sólida 
de recuperação da situação econômica do País e a opção de adotar medidas
 sérias de austeridade dentro das universidades. Os reitores estão 
tentando fazer isso, mas também há um limite para essa austeridade.
Falamos
 até agora da pesquisa e do ensino superior. Mas o Brasil tem um quadro 
muito complicado na educação básica. Como observa essa área hoje, o 
senhor, que já foi ministro da Educação? Vamos enfrentar um gargalo no 
ensino superior, de não ter bons alunos formados no ensino fundamental 
para cursá-lo?
O
 Ministério da Educação coloca praticamente todo seu dinheiro nas 
universidades. São recursos apreciáveis. Isso precisa mudar. É verdade 
que temos áreas de educação que são responsabilidade do município ou do 
Estado, mas a ênfase no ensino superior, dada nos últimos 15 anos, é 
incorreta. Foram criadas muitas universidades federais. Universidade 
custa caro. Um aluno numa universidade brasileira custa cerca de R$ 50 
mil por ano, não muito diferente do custo numa universidade americana. 
Essa ênfase dada pelo governo federal ao ensino superior no Brasil devia
 ser dada para o ensino fundamental, de modo a preparar melhor os 
estudantes para competir pelas vagas do ensino superior. O governo 
federal precisaria efetivamente ajudar mais nessa área. Essa seria a 
maneira de ajudar a população mais pobre, e não criando cotas nos 
vestibulares. É elevando os mais pobres para poderem competir, 
efetivamente, pelos lugares das universidades públicas. Como o País não 
consegue, a maioria vai para universidades particulares.
Mas se já investimos um valor considerável, então temos outra questão que não é financeira…
Tem. É o uso não eficiente dos recursos. É uma questão de gerenciamento também.
A sociedade brasileira valoriza a educação? Ou é só discurso?
Estamos
 mais no plano do discurso, tanto que o governo abriu universidades 
federais em lugares que não precisavam desse tipo de instituição, 
precisavam de investimento no ensino fundamental.
O senhor teve atuação como gestor e em cargos políticos. O que o atrai para atuar nessas áreas?
Eu
 trabalhei na área de energia, minha área de especialização 
profissional, sou um pesquisador da área energética. Isso justificou eu 
trabalhar numa empresa de eletricidade. Fora isso, sempre atuei na área 
educacional e de pesquisa. Fui reitor, ministro, secretário de ciência e
 tecnologia. Estar hoje na Fapesp é coerente com a minha trajetória. 
Trabalhei para vários governos, com várias tendências. Tenho a 
tranquilidade de dizer que tenho conseguido me manter alheio a 
influências políticas, fiz um esforço grande para isso.
O senhor gosta mais de ser gestor, pesquisador ou professor?
Tentei
 conciliar isso a vida toda. Há um limite, claro, mas continuo 
publicando trabalhos em revistas especializadas. Minha atividade 
científica hoje é menor, mas eu a mantenho. Perdi um pouco o interesse 
no ensino, no trabalho em sala de aula, mas faço isso com colaboradores,
 orientando teses de doutorado e dando palestras.
Professor e Jornalista Helio Dias 
Departamento de Física Experimental.
Instituto de Física da Universidade de São Paulo-SP-Brasil
Departamento de Física Experimental.
Instituto de Física da Universidade de São Paulo-SP-Brasil
Co-Autor dos livros Física para Universitários
Pagina Pública no Facebook Science Club
Meu Canal no Youtube DrHelioDias
Meu site  www.drheliodias.com.br
 
 
 
1 comentário:
Gostei. Fiquei a saber o que é "afobação".
Francisco Correia
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