segunda-feira, 2 de setembro de 2024

AS PEDRAS E AS PALAVRAS

Por A. Galopim de Carvalho

As pedras e as palavras foram dois mares em que naveguei por longos períodos da minha vida. É o título de um livro que publiquei vai para uma dezena de anos, onde inseri o texto que agora reescrevi num tom e num ritmo como se de um poema às pedras se tratasse. Pedras e rochas são duas maneiras de dizer a mesma coisa. Só que, via de regra, são usadas em discursos diferentes. Apanhamos uma pedra do chão, mas, quando estudamos, falamos quase sempre de rochas.
As pedras acompanharam o Homem desde os seus mais remotos e primitivos ancestrais e a sua importância pode ser avaliada pelo sem-número de palavras que criou e usou para expressar esta ideia, ao longo de uma história de muitos milhares de anos.
Pedra é uma entidade natural, rígida e coesa, que se apanha do chão e faz mossa onde quer que bata.

No âmbito das ciências da Terra,
A palavra pedra, do grego pétra, tem pouco uso.
Persistiu, porém, em casos pontuais, como:
pedra-pomes,
pedra-sabão,
pedra-hume,
pedra-de-fogo e
pedra de Eirol.
Persistiu, ainda, no discurso gemológico, em:
pedra-da-Lua,
pedra-zebra,
pedra de Eilat,
pedra-paisagem e
pedra-de-sangue.

Pelos jardins deste nosso país,
são muitos os reformados
que consomem o tempo
mexendo em pedras, no jogo das damas
ou no do dominó,
enquanto em suas casas,
as mulheres, trabalhadoras que nunca tiveram férias
nem nunca se reformam,
de pedras só conhecem a pedra de sabão,
sempre em uso no tanque da roupa
e a pedra do chão e dos degraus das escadas
que varrem e lavam todos os dias.
Sopa da pedra é o nome da conhecida confecção
que se faz e se come em Almeirim,
inspirado na tradicional lenda do frade.

Em sentido figurado, pedra assente
é uma decisão tomada e
com pedra sobre pedra
se edifica uma obra material ou do intelecto.
Pôr uma pedra sobre um assunto é esquecê-lo e
dar uma pedrada no charco é denunciar
uma situação menos correcta.
Chamam-nos à pedra
sempre que fazemos algo de mal feito e
parte-se pedra naquelas reuniões
em que muito se fala e pouco se avança.
Ser firme ou insensível como uma pedra
é mau ou bom segundo as situações.
Pedra de tropeço é o obstáculo
que nos dificulta ou impede a concretização
de um projecto ou de uma obra.
Tem pedra no sapato aquele que tem um incómodo
ou um problema por resolver.
Dorme como uma pedra o justo
e tem sete pedras na mão
aquele que fala com agressividade.
Quem nunca pecou, disse Jesus, que atire a primeira pedra.
Tu és Pedro e sobre ti edificarei a minha Igreja.
Disse Jesus ao apóstolo Simão.

Pedra, do grego pétra, é entre nós, como se disse atrás, palavra antiga,
bem enraizada e corrente no dia-a-dia das populações.
Por ser antiga, está na raiz de um grande número de palavras
do léxico popular português,
de que aqui deixo uma muito pequena parte.
Pedreira é o local de onde se extraem pedras e
pedreiro, o operário que as trabalha.
Com o mesmo étimo, lembremos
pedroso, empedrar, pedrada, pedregal,
pedrisco, pedrês e pedregoso.
Despedrega é retirar as pedras do solo,
a fim de o preparar para o cultivo, e
Pedrulha é topónimo de Coimbra e
sinónimo de cascalho.
Pedrão ou padrão é o marco que deixamos
deixaram na rota dos descobrimentos e,
no Brasil, pedregulho é matacão.

São muitos os topónimos relacionados com a ideia de pedra,
Pedralva, pedra branca ou pedra alva,
é o nome de uma aldeia algarvia,
uma freguesia do concelho de Braga, e
Pedras Salgadas, no município de Vila Pouca de Aguiar.
Pedras-Talhas, para os naturais dos Almendres,
no concelho de Évora, é o cromeleque,
aportuguesamento do galês cromlech,
que significa grande pedra arredondada.
Lembremos, ainda,
Pedrela ou Padrela, uma das serras transmontanas,
Pedroso, em Vila Nova de Gaia, e Padroso, em Montalegre,
Pedrouços, em Lisboa, Pedregal, em Barcelos, e Pedrogão, na Vidigueira,
Padrela e Tazem, em Valpaços e Pedrancha, em Trouxemil, Coimbra,

Na forma peder, criámos
empedernido, para dizer coração de pedra. E
pederneira ou pedernal, nomes que demos ao sílex,
a pedra-de-fogo usada nos bacamartes.

O étimo grego, pétra, usado directamente,
foi o preferido no português, dito culto.
Petróleo é o óleo saído do chão, de dentro das pedras, e
petroquímica, a indústria que o tem por matéria-prima.
Petrologia e petrografia são disciplinas que estudam as pedras e
petrólogos e petrógrafos, os seus cultores.
Como substantivo, petrificado, é o mesmo que fóssil,
resultante de um processo natural, dito petrificação, mas
petrificado, como adjectivo, diz-se de alguém
imobilizado por uma notícia que lhe “gela” o sangue.
São Petersburgo é a antiga Petrogrado,
assim chamada, em homenagem a Pedro,
não o Santo, mas o Grande, de todas as Rússias,
Petrópolis, a cidade imperial brasileira
que evoca o Magnânimo D. Pedro II,
que lhe deu nascimento, e
Petra é a cidade da Jordânia,
rica de monumentos escavados na pedra.

Pero é o nome arcaico de Pedro e
Peres são os seus descendentes.
Pero Vaz de Caminha e Pero da Covilhã
são nomes conhecidos da nossa história e
Pero Botelho é o Diabo que não pára de rugir
na caldeira que tem o seu nome,
no sítio das Furnas, em S. Miguel.

O uso do elemento pera, a forma arcaica de dizer pedra,
Está na base de vários topónimos.
Peralta, ou pedra alta, é nome de praia na Lourinhã.
Em Castanheira de Pera, o segundo nome diz pedra, não o fruto.
Mas há mais exemplos:
Pera, em Silves,
Pereira, em Montemor-o-Velho e
Pereiro, em Mação.
Peraboa e Pera Longa na Covilhã,
Pera Velha em Moimenta da Beira e
Peroliva ou pedra verde (de oliva) em Reguengos de Monsarás.
Peramanca e Perafita, na região de Évora,
evocam grandes marcos de pedra.
Estas pedras ou estavam “mancas”, isto é, tombadas,
ou ainda se mantêm “fitas” ou erguidas, na postura fálica,
a que chamamos menhires,
do bretão, men hir ou pedra comprida.

Do castelhano peña, criámos penha, o cume rochoso,
Penhasco e Penhascoso, no concelho de Mação
e demos nome a Penha Garcia, em Idanha-a-Nova, e
Penhas Douradas e Penhas da Saúde, na serra da Estrela.

Pena, do latim vulgar penna (variante de pinna)
é outra forma de dizer pedra
e é, também, apelido de gente.
O Castelo da Pena, embeleza o alto
de uma penedia, em Sintra,
Penalva do Castelo, deve o nome
à alvura da penha que lhe serviu de base.
Penela, ou penha pequena,
é localidade do distrito de Coimbra,
Penedono é município de Viseu,
Penedo, localidade na Serra de Sintra e
Peneda, a serra minhota e transmontana.

Pina, do latim pinna, outra forma de dizer pedra,
é apelido de gente e é raiz de
pináculo, um cimo rochoso e pontiagudo
ou o ponto mais alto de uma construção.

Canto, do pré-romano, canthus, é pedra na língua de Cervantes.
Cantaria é a pedra talhada em blocos,
canteiro tanto designa o profissional desta arte,
como o quinchoso, no jardim ou na horta, e
canteira, a versão menos comum de pedreira
O mesmo canthus deu cantil,
a ferramenta do escultor, e
alcantil, o escarpado
ou cume rochoso, alcantilado.
Cântaros são aos cumes rochosos da Serra da Estrela
cantaril o vento que lá se faz sentir.

Para os romanos, lapis era pedra
e era de pedra o lápis feito de ardósia,
da nossa infância.
Deste étimo nasceram
lapiseira, lápide ou lápida,
lapídeo, que significa petrificado e insensível,
lapidoso, que é o mesmo que pedregoso.
e lapidificação, outra forma de dizer petrificação,
mas que também é uma forma cruel
e desumana de execução,
entre os fundamentalistas islâmicos,
apedrejando os condenados até à morte.
Lapidar é talhar a pedra,
quer a ornamental, em cantaria,
quer a preciosa, no âmbito da gemologia.
Como adjectivo, significa basilar, fundamental.
Lapidários são os manuscritos da Idade Média,
que falam das pedras
e das suas propriedades medicinais e mágicas.
Lapidadas são e as pedras preciosas
que enriquecem as jóias, mas também
as mulheres muçulmanas,
vítimas da sentença de morte.
Lapis-lazuli é o nome latino de uma pedra semipreciosa,
Lapidicidas são os moluscos que perfuram as pedras, para aí se alojarem,
lapidículas, as aves que fazem ninhos entre pedras e
lapilli, o termo italiano dos produtos piroclásticos,
para os quais dispomos do termo açoriano, bagacina.

Com raiz no grego lithós, surgiu um conjunto de vocábulos
maioritariamente do léxico geológico.
Litosfera é a capa rochosa da Terra,
litologia, a disciplina que estuda as pedrase
lítico, o respectivo adjetivo.
Litogénese alude às suas origens e
litografia e litogravura são termos ligados à arte gráfica.
Paleolítico, mesolítico, neolítico, calcolítico e megalítico
Referem períodos da chamada Idade da Pedra.
Pirólito, batólito, facólito, fonólito,
riólito protólito, micrólito e siderólito
são termos correntes no jargão geológico,
mas que dizem muito pouco ao cidadão comum.
Litificação é petrificação e
litoclasto, um fragmento de pedra.
Litófagos são os bivalves que perfuram a pedra,
para nela se alojarem,
e litíase é termo do jargão médico
que fala da existência de cálculos
no rim ou na vesícula biliar.

Cálculo, do latim calculu, significa pedrinha.
em que o sufixo ulu é um diminutivo.
Com cálculos ou pedrinhas se contava
e faziam contas na Antiguidade.
Hoje calculamos nas modernas calculadoras.

Sílex, do latim silex, é outra forma de dizer pedra.
É a pedra-de-fogo ou pederneira.
Silício e os seus derivados,
Sílica, silicito e silicioso,
Silicato, silicatado e silicon
são termos químicos, geológicos e mineralógicos.

Com origem no latim saxus, que tanto quer dizer pedra como seixo,
criámos o topónimo Seixal, ou terra de muitos seixos,
a cidade a sul do estuário do Tejo,
e uma freguesia na ilha da Madeira.
Ainda na toponímia, temos
Seixinho, na Guarda,
Seixal, em Viseu, e
Seixoso, no Porto.
Seixeira é a escavação de onde se extraem seixos,
Seixosos, os respectivos locais,
seixebrega, a planta usada em tisanas,
como mezinha, para dissolver as pedras dos rins, e
seixo-bravo, o quartzo de filão sem minério.
Por via culta, introduzimos as palavras
sáxeo e saxoso, duas maneiras de dizer pedroso e pedregoso,
Saxátil, o que vive entre as pedras,
Saxícola, que tanto é o que habita as penedias
como o que presta culto aos deuses de pedra, e
Saxífragas, as plantas cujas raízes
alargam as fissuras da pedra.

Fraga, do latim hispânico, fragum,
é o mesmo que penha ou penhasco, e
fragueiros, os que vivem nas montanhas,
entre fragas.
Fragoso é o mesmo que pedregoso ou penhascoso,
fragarias e fragais são penedias e
fraguedos ou penedos são fragaredos,
como se diz em Trás-os-Montes.

Com raiz no latim calx, calces,
cal designa a pedra branca que,
uma vez regada com água, dá a calda
com que ainda se caiam ou branqueiam as paredes das casas
que distinguem o Alentejo e o Algarve das restantes regiões do país.
No Alentejo, caieira ou caleira é forno de cal,
Caleira que é também um rego, inicialmente empedrado.
Caieiro ou caleiro, o homem que a fabrica e/ou a vende,
caiador, o que se serve da cal para caiar, e
caios são as ilhas rasas, feitas de areia calcária,
dos mares recifais das Caraíbas.
Cal designa, ainda, a argamassa
que se usava antes da descoberta do cimento e
Calcário é a rocha sedimentar com que se faz a cal.
Calçada é o caminho revestido com pedras, e
calceteiro, o artista que celebrizou a calçada portuguesa.
O mesmo étimo deu calçado, calcanhar e
calcâneo, o respectivo osso.
E deu cálcio e calcite um dos seus minerais.
Cal veicula a também a ideia de pedra
e com pedras, a servirem de lastro,
se calavam os barcos quando,
sem carga, se faziam ao mar.
Calado é a profundidade a que se encontra
o ponto mais baixo do casco de uma embarcação,
em relação à superfície da água
onde se encontra mergulhada.
Calçar é meter uma pedra sob o que se quer firme e
calcar o chão é dar-lhe compactação.

Calhau, do francês caillou,
tanto refere a pedra tosca que se apanha no chão
como o seixo rolado do rio ou da praia.
Calle é a rua ou a calçada dos vizinhos espanhóis,
com correspondência para português,
em calhariz e calheta que, nas ilhas, significa pequena enseada na costa rochosa, e,
no continente, é o atalho por onde passam os rebanhos

Lapa, vinda do pré-céltico,
é uma pedra que forma um abrigo natural,
lapão, o respectivo aumentativo é
lapedo, um sítio de muitas lapas.

Respectivamente, corresponde-lhes, do pré-romano,
laje, lajão e lajedo.

Cascalho e cascalheira vêm do latim quassicare,
que significa fragmentar.
São substantivos colectivos,
que designam acumulações de calhaus ou seixos,
Com a mesma origem, casca é o invólucro quebradiço do ovo,
e o nome que se dava às conchas de bivalves
dispersas nas praias,
razão de ser do nome da vila de Cascais.

De uso regional, conhos, do latim cuneus,
São os calhaus rolados,
no geral, de quartzo e de quartzito,
próprios das aluviões do Tejo, do Zêzere
e de outros rios do centro do país.
Conheiras são extensos amontoados de conhos,
deixados pela lavra do ouro, levada a efeito, nos citados rios,
ao tempo da ocupação romana.

Barroco chegou-nos do pré-romano e
tanto significa pedra como barranco.
É, ainda, o estilo artístico, que se opôs ao classicismo da Renascença.
Barrocal é a paisagem pedregosa do Jurássico calcário algarvio e
barroqueiro, a pedra que se apanha do chão e se arremessa.
A mesma a que o alentejano e o algarvio chamam bajoulo.

Do latim, rupe, alusivo a pedra, dispomos de dois adjectivos:
Rupícula refere os animais ou as plantas que vivem entre ou sobre pedras e
Rupestre, o que cresce ou o que se grava ou pinta sobre elas
pelos nossos antepassados pré-históricos.

Para os romanos, gemma era pedra preciosa,
algumas delas descritas por Plínio, o Velho,
e que continuamos a usar na versão portuguesa gema.
Sal-gema é pedra formada por halite, o mineral,
em que o elemento gema, o distingue do cloreto de sódio, extraído das salinas.
Gemologia é a disciplina que estuda as gemas e
gemólogos, os seus cultores.

Psephós, do grego, significa seixo.
Psefógrafo é o aparelho destinado à contagem de votos,
em assembleias eleitorais.
No passado antigo, essa contagem era feita com seixos.
psefologia, a disciplina que estuda os resultados desses actos,
psefólogo o estudioso desta matéria e
psefito, um seixo e o nome de uma classe de rochas sedimentares
essencialmente constituída por seixos.
 
Com o mesmo significado, temos, ainda,
rudito, vindo do latim rudus.
 
Burgau é o nome de uma praia algarvia,
assim chamada em virtude da presença significativa
de calhaus, seixos, burgos ou burgaus.

De origem obscura, dispomos de rebo e gobo
e os seus equivalentes minhotos, gode e godo,
que significam calhau rolado,
e o transmontano gogo, o grande seixo liso,
no geral de quartzito, em que o sapateiro batia a sola.

A palavra pedra já era velha,
quando nos chegou, vinda do francês,
a palavra rocha,
Embora rocha surja com alguma frequência no vocabulário popular,
Rocha da Pena,
Rocha dos Namorados,
Praia da Rocha,

é termo frequente no glossário científico e pedagógico.
Rochedo, o grande afloramento de rocha,
rochoso, o adjectivo sinónimo de pedregoso,
rochaz, o que vive entre rochas e
rochedense, o qualificativo referente a rocha.
A palavra rocha substituiu e quase fez esquecer a velha palavra roca,
vinda do pré-romano e que persistiu
nas palavras enrocamento e derrocada,
no topónimo Cabo da Roca,
ou “Focinho da Roca”, com dizem os homens do mar,
e em Rocaille, um estilo artístico, nascido em França, em finais do século XVII.

No Brasil, o étimo ita, do tupi-guarani,
traduz a ideia de pedra
e figura na composição dos topónimos em Mina Gerais,
Itabira e Itacolumi,
e de duas rochas, muito especiais,
itabirito, um arenito flexível,
e itacolumito, um importante minério de ferro.

Divergente de ita, segundo o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, o sufixo culto ite, do grego ités, é usado, entre franceses e ingleses, na formação de nomes quer de minerais quer de rochas.
Entre nós, este sufixo é apenas utilizado nos nomes de minerais (pirite, calcite, dolomite, grafite, etc.) Para as rochas, os petrógrafos portugueses da segunda metade do século XX adoptaram a terminação ito (granito, quartzito, dolomito, antracito, etc.)”.

A. Galopim de Carvalho

7 comentários:

Anónimo disse...

Professor Galopim, parabéns por ter essa destreza mental e lúcida inteligência com a idade que tem.

Luís Rodrigues Costa disse...

Extraordinário levantamento etimológico. Documento relevante de referência para todo o académico.

Anónimo disse...

Sensacional ! "Perafita" é também uma localidade junto a Leça da Palmeira.

Anónimo disse...

Não se atiram pedras senão às árvores que têm fruto.

Luis Rodrigues Costa disse...

Será que calcedónia tem a raiz em calce?

Anónimo disse...

Fantástica ode à pedra!

Saibro, escolho e arrife também terão aqui cabimento?

Carneiro

Anónimo disse...

Excelente!

O BRASIL JUNTA-SE AOS PAÍSES QUE PROÍBEM OU RESTRINGEM OS TELEMÓVEIS NA SALA DE AULA E NA ESCOLA

A notícia é da Agência Lusa. Encontrei-a no jornal Expresso (ver aqui ). É, felizmente, quase igual a outras que temos registado no De Rerum...