Livros de ciência para todos. Exposição de obras sobre ciência publicadas, com duas excepções fáceis de perceber (obras de José Mariano Gago e Rómulo de Carvalho), entre 1996 e 2016, patente no Rómulo - Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra a abrir no dia 24 de Novembrio de 2016, Dia Nacional da Cultura Científica.
(Selecção de livros feita por
Carlos Fiolhais; os resumos editoriais são, em geral extraídos das contracapas ou badanas)
1- JOSÉ MARIANO GAGO, “Manifesto
para a Ciência em Portugal”, Gradiva, 1990
“Este manifesto é um ensaio.
Propõe uma análise de estratégias de desenvolvimento científico baseadas na
renovação da educação, na criação da cultura científica, na ruptura do
isolamento científico português – isolamento face ao estrangeiro mas
igualmente, isolamento social e cultural, económico e político, da ciência no
próprio país. Sugere que só a generalização do debate em torno do
desenvolvimento da cultura científica poderá tornar socialmente sustentável o
actual atraso da ciência em Portugal e servir de fundamento a comportamentos
eficazes para a sua superação. Este livro visa, pois, a acção prática. É seu
propósito suscitar a construção de estratégias para o desenvolvimento
científico português, tão múltiplas como são variados os seus diversos
protagonistas. Um ensaio não é, contudo, um programa. Não busca o apoio a
medidas que indica ou propõe: submete-as apenas à reflexão alheia. Procura
diálogo, crítica, aprofundamento. Num manifesto, conta a motivação que se sabe
partilhada e o movimento de opinião que se deseja e para que se apela.” (José
Mariano Gago, que foi o primeiro ministro da Ciência e Tecnologia em Portugal;
este livro foi de certo modo o seu programa de governo na nova área).
2-RÓMULO DE CARVALHO, “A física
no dia-a-dia”, Relógio d’Água, 1995
O título original da edição na
Atlântida é “Física para o Povo”. Rómulo de Carvalho mostra a toda a gente que
a Física está no nosso quotidiano. A
obra de divulgação científica do professor de Física e Química que foi também o
poeta António Gedeão ocupa um lugar destacado na história da divulgação
científica em Portugal. Com um prefácio de José Mariano Gago, é um clássico da
divulgação científica e, como todos os clássicos, permanece sempre actual.
3-ANTÓNIO DAMÁSIO, “O Sentimento
de si: O Corpo, a Emoção e a Neurobiologia da Consciência”, Europa-América,
1999.
«Estou hoje convencido que a
distinção entre emoção e sentimento, a que dou tanto valor em ‘O Sentimento de
Si’, não foi apenas muito útil para entender a neurofisiologia destes distintos
fenómenos mas é também indispensável para compreender o alcance biológico dos
sentimentos e o facto de que a experiência mental — e não apenas o respetivo
substrato neural — tem, em si mesma, um papel importante a desempenhar na
regulação da vida. Sem a possibilidade da experiência mental dos estados do
corpo que os sentimentos nos proporcionam, não nos seria possível concentrar a
atenção em certos problemas e em certas opções de resposta de modo a aceitar ou
formular as melhores alternativas e de forma a rejeitar as menos boas.»
(António Damásio, prémio Pessoa e autor também de “O Erro de Descartes”).
4-CONSTANÇA PROVIDÊNCIA ET AL., “Ciência
a Brincar”, Bizâncio, 1999
Como encher um balão com química?
Será que a plasticina vai afundar num copo de água? E será que um íman por cima
de outro vai cair? Quantas imagens se vêem com dois espelhos? Através de
experiências muito simples, as crianças (4 a 8 anos) poderão entrar no mundo da
Ciência, experimentando, observando, comunicando. Estas experiências foram
realizadas em mais de 50 jardins-escolas e escolas portuguesas, num projecto da
Sociedade Portuguesa de Física. Este é o primeiro de uma série de 10 livros.
5-MÁXIMO FERREIRA, “O Pequeno
Livro da Astronomia”, Bizâncio, 2001
Este é um trabalho dedicado a
quem sente algum fascínio pela contemplação do céu. Com este
livro de um dos mais conhecidos
divulgadores da astronomia em Portugal o leitor poderá sentir-se em plena
intimidade com galáxias, estrelas e planetas, pela simples razão de saber
que eles são constituídos pelos mesmos elementos que existem nas plantas ou nos
animais. Sentirá o conforto de conhecer
melhor a Ursa Maior ou a Cassiopeia e recordar algumas das histórias de
que elas foram personagens principais. Encontrará deuses, animais ou
figuras lendárias nos céus, mas sempre com os pés bem assentes na Terra.
6- JOÃO MAGUEIJO, “Mais rápido do
que a luz. Uma biografia de uma especulação científica”, Gradiva, 2003.
“Mais Rápido Que a Luz” é a história de como uma ideia herege de um
jovem físico pretendeu destronar Einstein e a mudar para sempre o
nosso modo de ver o mundo. A luz propaga-se a uma velocidade fixa, que é
uma das constantes da Natureza. Esta ideia foi consagrada por Einstein na sua
teoria da relatividade restrita e é um dos pilares da física moderna. E se não
for correcta? O físico João Magueijo, especialista em Astrofísica em Londres,propôs
uma especulação extraordinária: a
velocidade da luz foi maior no universo primordial. A sua teoria da velocidade
da luz variável resolve alguns dos problemas mais difíceis da cosmologia. A
teoria pode além disso ter consequências fabulosas quanto a viagens espaciais,
buracos negros, dilatação do tempo e teoria das cordas. Este livro é sobre as
ideias e o seu lugar no mundo.
7- MANUEL PAIVA, “Como respiram os
astronautas”, Gradiva, 2004
“Como Respiram os Astronautas” é
um convite, da autoria de um professor de Física e divulgador da física
emigrado na Bélgica (prémio Ciência Viva), para passear nos
bastidores da aventura que é a investigação cientifica, na companhia do autor –
físico que estuda o funcionamento do corpo humano - e dos exploradores dos tempos modernos que
são os astronautas. A aventura passa-se no meio interdisciplinar da Física
Biomédica que está hoje a revolucionar a Medicina. Além do mais, o autor tenta
demonstrar que a riqueza de um país está na matéria cinzenta da nova geração,
que só pode ser valorizada pela dedicação e competência dos professores que a
instruem, apoiada por uma população cientificamente culta.
8-LUÍS MIGUEL BERNARDO, “História
da Luz e das Cores”, Universidade do Porto, 3 vols., 2005
“Histórias da Luz e das Cores”, da autoria de
um físico e historiador de ciência, conta
a fascinante história o nosso conhecimento da luz e das cores desde a
Antiguidade até aos nossos dias. Algumas
das concepções sobre a luz e as cores que os nossos antepassados elaborara não
têm hoje valor científico; mas outras vieram a constituir os pilares em que
assenta o conhecimento científico moderno. Não foram esquecidos nestes três volumes
os desenvolvimentos tecnológicos mais modernos relativos à óptica: os laseres,
as fibras ópticas, as telecomunicações, etc.
9-A.M. GALOPIM DE CARVALHO, “Como
Bola Colorida. A Terra, património da Humanidade", Âncora, 2007
A geologia mostra-nos a Terra
como um sistema dinâmico, auto-regulado, harmonioso e frágil no contexto dos
processos naturais, mas que começa a dar sinais preocupantes de rotura, em
resposta às agressões decorrentes da sociedade do desenvolvimento e do consumo.
Ensina-nos que estamos entre os mais recentes elementos de uma longa e complexa
cadeia de inter-relações desde sempre existentes entre a litosfera, a hidrosfera,
a atmosfera e a biosfera, num dinamismo alimentado por duas fontes de energia:
o calor interno do planeta e a luz que nos chega do Sol. Galopim de Carvalho,
geólogo e divulgador da geologia (prémio Ciência Viva), guia-nos numa viagem pelas maravilhas da
Terra.
10- NUNO CRATO, “Passeio aleatório
pela ciência do dia-a-dia”, Gradiva, 2007
Este é um livro para curiosos
escrito por um curioso, professor de matemática e divulgador da matemática. Um
livro sobre a ciência que atravessa o nosso dia-a-dia, a ciência em que não
reparamos ou que temos dificuldade em perceber. Com clareza e simplicidade, mas também com o rigor de um
profissional da ciência, o autor guia-nos pelo mundo da cultura científica, num
passeio tanto mais interessante quanto aparentemente aleatório. Fica-se a saber
como Tales mediu a altura da grande pirâmide e qual era o mistério das pontes
de Königsberg. Fala-se da quadratura do círculo e das lentes dos faróis.
Explica-se o contributo dos Descobrimentos para o sucesso do Tabasco.
Discute-se o funcionamento do marégrafo de Cascais e de onde vem a tecnologia
bluetooth. Explica-se o mito da maçã de Newton e a origem do sinal @...
11- HENRIQUE LEITÃO, “Chamo-me…Pedro
Nunes”, Didáctica, 2010
Pedro Nunes foi um matemático
muito famoso durante a sua vida, no século XVI;
e há até quem diga que fui o mais importante português de todos os
tempos. Este livro para jovens, da autoriam de um distinto historiador de
ciência português (prémio Pessoa) é uma biografia de Pedro Nunes que permite
saber quais foram as descobertas mais importantes que ele fez.
12- JORGE CALADO, “Haja Luz! Uma
história da Química através de tudo”, IST Press, 2011
"Haja Luz!”, de um professor
de Química, crítico de arte e de fotografia e escritor de ciência (prémio
Universidade de Lisboa), é uma história
heterodoxa, onde a química vem entrelaçada não só com as outras ciências mas
também com a literatura, a música, as artes visuais, o cinema, a filosofia,
etc. Aqui, o químico Humphry Davy aparece de braço dado com o poeta Samuel T.
Coleridge, Richard Wagner partilha a divisão do trabalho com Adam Smith, e a
pintura de René Magritte é invocada a propósito de Louis Pasteur; Marilyn
Monroe fica associada ao carbono, Jules Verne e Jacques Offenbach celebram o
oxigénio, e Sebastião Salgado fotografa a alquimia sufocante do enxofre. E tudo
começa com Joseph Haydn, e a sua oratória, ‘A Criação’. A química resulta de
uma curiosidade básica: saber de que é que são feitas as coisas. Nesta
fascinante digressão histórica, desde a época áurea dos Gregos até aos dias de
hoje, Jorge Calado mostra como a química moderna deriva do conhecimento do fogo
da combustão e do raio do relâmpago, isto é, da energia. A química é construída
por homens e mulheres, novas e velhas, com gostos e desgostos. A história da
química faz-se com elas, e Jorge Calado dá sentido à narrativa enquadrando as
invenções e descobertas químicas nas disputas, guerras e conquistas sociais e
políticas
13-JOÃO LOBO ANTUNES, “Egas Moniz
: uma biografia”, Gradiva, 2011.
Esta é a primeira biografia de
uma das mais fascinantes personalidades médicas do século XX, a quem se devem
duas contribuições científicas fundamentais: a angiografia, uma técnica que
permite a visualização dos vasos cerebrais, e a psicocirurgia, o primeiro
tratamento cirúrgico de certas doenças psiquiátricas, agora ressuscitada em
consequência de progressos tecnológicos recentes. Egas Moniz, o nosso único
Prémio Nobel em Ciências, nasceu em 1874 em Avanca e formou-se na Universidade
de Coimbra. Em 1911 transferiu-se para a
Universidade de Lisboa. Até 1919 foi um político activo, chegando a Ministro de
Negócios Estrangeiros e chefiando a delegação portuguesa à Conferência de
Versalhes no final da Grande Guerra. Esta é uma narrativa objectiva e crítica,
para a qual o autor, professor de Medicina, neurocirurgião e escritor (prémio
Pessoa), dispôs de numerosos documentos e cartas inéditos e do testemunho de
colaboradores e familiares de Egas Moniz. Revela um político, um diplomata, um
homem das letras e do mundo, um clínico de sucesso e um cientista improvável.
14-JORGE BUESCU, “Casamentos e
outros desencontros”, Gradiva, 2011.
A matemática não é um assunto
árido, encerrado, um instrumento de tortura para alunos? Ela é acima de tudo uma extraordinária aventura
intelectual – empolgante, dinâmica, fervilhante de ideias e em permanente
construção. Há hoje mais matemáticos activos do que em toda a História da
Humanidade no seu conjunto. A matemática vive hoje uma verdadeira Idade do
Ouro. Como é que funciona o Google? Como é que um resultado abstruso em teoria
de grupos pode inspirar um físico a explicar o universo nos intervalos em que
não faz surf no Hawai? Qual é a melhor altura para deixar de procurar a mulher
dos seus sonhos e assentar? É possível organizar um conjunto de casamentos por
forma a que ninguém tenha tentações de casos extra-matrimoniais? Estes são
alguns exemplos das questões abordadas neste livro, da autoria de um matemático
e divulgador da matemática, que, em
dúzia e meia de curtos ensaios, explica de uma forma divertida mas rigorosa
como é que uma abordagem matemática ao mundo enriquece a nossa compreensão do
seu funcionamento.
15- CARLOS FIOLHAIS e DAVID MARÇAL, ”Pipocas com telemóvel e
outras histórias de falsa ciência”, Gradiva, 2012.
Este livro, da autoria de dois
divulgadores científicos (um físico e outro bioquímico), conta histórias de falsa ciência. Abundam as
aldrabices científicas na Internet, de que o vídeo que mostrava milho a
transformar-se em pipocas devido à radiação de telemóveis é um bom exemplo.
Também há muitas tretas nos media, a começar logo pelos horóscopos. As
prateleiras de supermercado estão recheadas de falsas promessas de medicina
preventiva, das quais o escândalo do «iogurtegate» é uma das mais delirantes.
Mas, pasme-se, a falsa ciência também é praticada e ensinada nalgumas escolas.
E está bem mais presente do que julga na saúde. Nem as revistas científicas e
as universidades escapam, pois também aí se encontra uma boa colecção de
fraudes que mais cedo ou mais tarde acabam por ser descobertas. Não há lugares
seguros. A única segurança terá de estar no leitor: uma atitude crítica poderá
evitar-lhe contratempos e poupar dinheiro. A ciência assenta na observação, na
experiência e na correcção de erros, e não nas palavras de pretensas
autoridades que nunca aceitam ser corrigidas. Não se deixe enganar!
16- FILIPE DUARTE SANTOS, “Alterações
Globais: os desafios e os riscos presentes e futuros”, Fundação Francisco
Manuel dos Santos, 2012.
Nos últimos milénios, e
especialmente durante os últimos dois séculos, as sociedades humanas, têm
provocado alterações significativas no ambiente. As interferências com o
sistema terrestre são actualmente tão profundas que ameaçam os processos de que
depende a sustentabilidade daquelas sociedades. Este livro, de um físico
especialista em mudanças climáticas (prémio Universidade de Lisboa), apresenta
uma abordagem integrada que inclui a dimensão humana e as transformações
sociais e económicas que contribuem para as alterações globais. Analisa a
situação mundial e as perspectivas da sua evolução no quadro da recente crise
Ocidental, da convergência económica entre os países em desenvolvimento e os
países mais industrializados. O caso de Portugal face às alterações globais é
também discutido, devido às particulares implicações deste fenómeno no nosso
país.
17- MANUEL SOBRINHO SIMÕES, “Gene,
Célula, Ciência, Homem”, Verbo, 2012.
Este livro reúne os textos mais interessantes de Manuel
Sobrinho Simões: o famoso médico do Porto especialista em cancro (prémio
Pessoa) escreve sobre o cancro, a genética, o ambiente, o Popeye e
os superheróis. A estes textos acrescentam-se as suas mais importantes
entrevistas, onde a clarividência do seu pensamento é patente. O autor surpreende o leitor pelo seu
olhar clínico mas ao mesmo tempo abrangente com que analisa as mais variadas
questões. O livro inclui o texto de aceitação do Prémio Pessoa.
18- MIGUEL CLARO, “Dark Sky:
Alqueva o destino das estrelas, a star destination,” Edições Centro Atlântico, 2015
A Terra está na zona habitável do
Sol. Gerou vida inteligente e curiosa, deliciada com o mundo, mas a sua própria
evolução retirou-lhe o céu estrelado que a envolveu até há poucas centenas de
anos. Para combater a poluição luminosa, culpada por este apagão do céu, foi
criada a Reserva Dark Sky Alqueva, no Alentejo, o primeiro destino do mundo
certificado como "Destino Turístico Starlight" por parte da Fundação
Starlight, apoiada pela UNESCO e pela Organização Mundial de Turismo das Nações
Unidas. Nesta zona é possível observar o céu dos nossos antepassados e a
dinâmica celeste que ocorre ao longo de uma noite num registo astrofotográfico.
É uma das formas de mostrar e comunicar ao mundo a importância da astronomia,
enfatizando a grandiosidade do património arquitectónico, cultural e
paisagístico, numa união entre o céu e a terra, uma simbiose perfeita em que,
através da expressão fotográfica, "beleza, ciência e arte", caminham
lado-a-lado. O belo livro de um astrofotógrafo português consagrado
internacionalmente dá exemplos dessa simbiose.
19- JOSÉ TITO DE MENDONÇA, “Uma
biografia da luz: ou a triste história do fotão cansado”, Gradiva, 2015
Este ensaio de um professor de Física
especializado em Óptica sobre a natureza e as propriedades da luz, enquadrado
no Ano Internacional da Luz, celebrado em 2015, divulga o conhecimento sobre
este tema fundamental e apaixonante da física. Podendo ser lido por um público
não especializado, interessa também aos especialistas. O autor, professor e
investigador de Física, inclui testemunhos sobre a ciência assim como episódios
pessoais da sua actividade científica. «A luz é um dos grandes mistérios,
perseguido tanto por pintores como por físicos. Mas também os insectos e os
místicos são atraídos por ela», escreve. O tema da luz é explorado com recurso
a numerosas histórias e a exemplos.
20- JORGE DIAS DE DEUS, “Ciência
cosmológica: De onde vimos? Onde estamos? Para onde vamos?”, Gradiva, 2016.
Este livro, da autoria de um
professor de Física especializado em Astrofísica, propõe uma viagem até à
moderna ciência do Universo. A ciência, como actividade humana socialmente
relevante, é relativamente recente. Contudo, a cosmologia, como visão do
Universo ligada a construções mágicas e religiosas, é muito antiga. O Universo
teve um princípio? Terá um fim? O que se passou desde o início? Como se formou
a matéria que hoje vemos? O Universo é infinito ou finito? O que vemos quando
olhamos para grandes distâncias? Existirão outros Universos? De início, as
respostas foram lendas e mitos, alguns dos quais remontam à pré-história. Na
Antiguidade Grega começou a procura da racionalidade. Mas foi com a Revolução
Científica, no século XVII, que alcançámos um conhecimento empírico e
matemático. No século XX surgiu a moderna cosmologia. Este livro guia-nos, com
sabedoria, na história do nosso conhecimento do Cosmos.
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