quarta-feira, 2 de outubro de 2024

NOVIDADES DA GRADIVA DE SETEMBRO

 


O regresso do genial criador de Calvin & Hobbes com uma fábula para adultos que decorre num reino antigo assolado por calamidades inexplicáveis.

Na esperança de pôr fim ao tormento, o rei incumbe os seus cavaleiros de descobrirem o que está na origem daqueles misteriosos acontecimentos. Anos mais tarde, apenas um deles, exausto, regressa…

Bill Watterson e o cartoonista John Kascht trabalharam juntos durante vários anos na criação das ilustrações de Os Mistérios. Abandonando os seus habituais métodos de trabalho, inventaram imagens que jamais conseguiriam antecipar - um processo misterioso por direito próprio que agora chega às mãos dos leitores numa obra-prima.



O ensaio O Que é a Arte? é uma obra intelectualmente provocadora e destemida, só ao alcance de alguém com a coragem, a honestidade e o prestígio intelectual de Tolstói. O seu carácter provocador e as suas reflexões não perderam actualidade, pois o debate permanece aceso: afinal, o que pode ser considerado arte?
 

A obra de Tolstói como autor de romances dispensa apresentações. Porém, o escritor russo foi muito mais do que um grande romancista, dedicando a parte final da sua vida ao ensaísmo filosófico.

O Que é a Arte? é talvez o ponto mais alto da reflexão filosófica de Tolstói, tendo levado cerca de quinze anos a escrever, o que mostra a importância que o próprio autor dava ao tema em causa. Como ele mesmo refere, a arte é uma coisa séria. Não é uma mera questão de beleza e ainda menos de divertimento ou de obtenção de prazer.

 


 

 

«[..] Mas chegaram então os ecrãs e, com estes, a ligação permanente. A luz azulada que nunca se apaga, o brilho que nunca se extingue. Despertos, esgazeados, atónitos, somos irremediavelmente atraídos pela sua luz. Tornámo-nos borboletas. Os nossos olhos já não se fecham. Foram-se as insónias, chegou a vigília, o tempo dos guardas-nocturnos, daqueles para quem a noite já não é mais do que uma sequência hipnótica entre mau sono e má ligação. Sou um deles.»

 

Assim escreve Bruno Patino nas páginas deste livro profético. O peixe vermelho, sobre o qual dissertou no livro A Civilização do Peixe Vermelho já desapareceu, foi engolido por um imparável dilúvio de ícones, textos, imagens, sons.

Habitamos agora numa rede de ilusão de omnipotência. Acreditamos ter acesso a uma escolha ilimitada: músicas, filmes, séries de televisão, livros, notícias e reuniões. Mas o algoritmo comando-nos.  E assim estamos submersos, privados de liberdade, reduzidos aos nossos dados: remetidos para uma existência digital.

Estará tudo escrito? Estaremos perante uma espécie de apocalipse programado por criadores - guionistas, investigadores e empresários? Se o fim dos tempos for produto da nossa imaginação, talvez ainda possamos mudar o seu curso.

Um ensaio brilhante, pessoal e oportuno que desenha uma saída possível.





Aqui Onde Canto e Ardo é uma caixa de oito vozes. Oito sentidos dispersos que tomam um só corpo que arde na escuridão, cantando o absurdo da morte, a fragilidade e o desconcerto dos homens perante a sua condição fatal.

Passado entre Tete, em Moçambique, Lisboa e Serpa, com vagas referências aos períodos pré e pós-colonial, Aqui Onde Canto e Ardo reúne um conjunto de  narrativas que, entrelaçadas, e através de um coro de oito vozes, se unem para contarem a história do absurdo da morte, tanto através da imagística como do quotidiano mais corriqueiro.

Romance vencedor do Prémio revelação Agustina Bessa-Luís de 2023
 

Dos papéis que se encontraram no sótão, conta-se a história de um menino que sonhava ser cornaca, de uma bailarina manca, de um pirata sem pernas, de um preto que queria ser branco, de uma actriz que ficou cega, de um homem que não conseguiu matar-se, de um corpo adiado e de uma mulher que nunca existiu.


"Novas janelas para a filosofia", de Aires Almeida e Desidério Murcho.

Novas Janelas para a Filosofia
Aires Almeida, Desidério Murcho

 

€16,50 14,85

 
Esgotada há muito a edição de Janelas Para a Filosofia, impunha-se que as janelas voltassem a abrir-se, numa edição substancialmente renovada, com uma organização algo diferente e com novas secções que, neste Novas Janelas Para a Filosofia, ampliam e enriquecem o tratamento dos temas.
"A Matéria de que Somos Feitos", de Kathleen Stock.

A Matéria de que Somos Feitos
Kathleen Stock

 

€21,00 18,90

 
A Matéria de que Somos Feitos - Sobre sexo e género é um livro assertivo destinado a todos os leitores. Em todo o mundo, começam a ser tomadas decisões de vasto alcance com base na suposição de que a teoria é inquestionável, quando na verdade não o é, como a autora defende neste livro. Ao contrário de muitos outros livros, A Matéria de que Somos Feitos destina-se a todos os que procuram compreender uma questão contemporânea de crucial importância.
"A Civilização do Peixe-Vermelho", de Bruno Patino.

A Civilização do Peixe-Vermelho
Bruno Patino

 

€14,00 8,40

 
O que são hoje vinte e quatro horas da vida de cada vez mais pessoas?

Cinco horas a olhar para o smartphone. Centenas de mensagens, solicitações, informações, rumores, fotografias, vídeos. O dispositivo chama-nos, alicia-nos, apodera-se de nós. Incapazes de esperar ou de pensar, afogados no oceano das redes sociais e da internet, sob o controlo de algoritmos e de robôs.


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UM CRIME OITOCENTISTA

  Artigo meu num recente JL: Um dos crimes mais famosos do século XIX português foi o envenenamento de três crianças, com origem na ingestã...