SONETO DE ESCÁRNIO E MALDIZER
Os populistas prometem ao povo
o sol no bolso e dinheiro à farta.
Prometem até um deus todo novo
e os velhos cristãos, um raio que os parta!
Os populistas lixam os pequenos,
enquanto se benzem junto dos grandes.
Fazem acenos, vomitam venenos
e não há poderio que os desbande.
Os populistas desejam o céu,
ao preço de venderem o inferno.
O poder musculado é um pitéu
que anuncia um calvário eterno.
O populismo cresce sem parar,
porque oferece terra, mar e ar!
Eugénio Lisboa
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