Resposta ao comentário ao meu post: “A reportagem televisiva de Ana Leal sobre um dos melhores lares de idosos de Cascais” (15/10/2019).
O
barbarismo da nossa época é ainda mais estarrecedor pelo facto de tanta gente
não ficar realmente estarrecida” (Teilhard de
Chardin).
Já estava a estranhar
o silêncio cúmplice dos idosos e/ou seus familiares, porque "quem cala consente", atingidos por esta desumana medida da ADSE. Felizmente, há uma
excepção de uma pessoa preocupada com este verdadeira ausência de natureza social e humanista comparável à Grécia Antiga em que os velhos e/ou deficientes eram atirados de uma escarpa abaixo que lhes
provocava a morte.
Em citação de memória do nosso Eça, achais leitor que estou
a exagerar? Que não me dói escrever
estas palavras como a vós devia doer ler? Exemplifico: um idoso cônjuge de beneficiário titular de oitenta e tal euros chutado da ADSE,
qual bola de trapos, que necessite submeter-se a um operação cirúrgica, ou simples
consulta de especialidade, no Serviço
Nacional de Saúde verá satisfeita essa necessidade depois do seu óbito. Haja o primeiro que me contradiga!
Até para o verdugo
Staline, “a morte de um homem era uma tragédia, a morte de um milhão uma
estatística”! Que nome dar ao número de mortes que esta medida da ADSE irá
provocar porque aplicada em retroactividade?
Antecipadamente grato por uma resposta - em democracia o cidadão tem o direito de fazer perguntas e o Estado o dever de responder - sem
me atirarem com a poeira aos olhos de uma lei que não pode ser derrogada, qual inamovível
Rochedo de Gibraltar. A própria Constituição da República Portuguesa, consente alterações. Em boa verdade, pelo menos, há uma pessoa preocupada o(a) autor(a) com a pulhice desta medida da ADSE.
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