quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Alunos à nora
DIA MUNDIAL DAS DOENÇAS RARAS
Um espirro anuncia a constipação. Também sintoma de uma gripe que por vezes se diz comum. Estas constipações e gripes são aflições nada raras ao longo de todo o ano e a maior parte de nós já com elas conviveu pelo menos uma vez na história das nossas vidas.
O mapeamento completo do Genoma Humano tem permitido compreender melhor os mecanismos moleculares que estão na origem de inúmeras doenças genéticas, muitas delas doenças raras, para as quais não se vislumbravam quaisquer curas e/ou tratamentos adequados antes do Projecto do Genoma Humano ter sido completado. Mas há ainda muito para fazer e compreender em cada ser humano com o seu específico fenótipo bioquímico.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Nelson Goodman
Pensar que a ciência é em última análise motivada por fins práticos, avaliada e justificada por pontes, bombas e o controlo da natureza, é confundir ciência com tecnologia. A ciência procura o conhecimento sem atender a consequências práticas, ocupando-se da previsão enquanto teste da verdade e não enquanto guia do comportamento. A investigação desinteressada compreende simultaneamente a experiência científica e a estética.
Deputado põe os pontos nos i
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Leopoldo Lugones
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
ABELHÕES SENTEM CAMPOS ELÉCTRICOS DAS FLORES
Abraço o arco-íris com o olhar visível.
É o espelho da co-evolução entre as plantas com flor e os insectos que as polinizam. Ao longo de milhões de anos a evolução natural consertou as adaptações ajustando-as para uma comunicação mais eficaz e rica entre ambos.
Talvez experiencie a sensação de cabelos ou pelos em pé que nós próprios sentimos quando aproximamos, por exemplo, um braço de um superfície carregada electrostaticamente.
HUMOR: O BIFE DO VAZIO
A oferta está num restaurante do Porto (foto que me foi enviada por Manuel Salgueiro). Afinal o vazio não é vazio, como sabiam aliás os físicos quânticos...
Porque deixei de comprar o "Sol"
Continuei a comprar o jornal, mas dei por mim há pouco tempo sem interesse para ler o "Sol". Quando é que o "Sol" se pôs para mim? Já não gostei muito quando divulgaram um escândalo inexistente com Medina Carreira: quando emendaram a mão, o mal já estava feito. Mas deixei mesmo de gostar quando o jornal divulgou a apetência que o grupo seu proprietário tinha pela RTP. Com a falta de ciência e, em geral, de cultura que o jornal tem hoje, já pensou o leitor como seria a televisão pública portuguesa se ela tivesse sido vendida, como aparentemente queria Miguel Relvas, ao único comprador interessado?
DAMÁSIO SOBRE ESPINOSA
Delírios ortographicos
Por duas razões. Primeiro, porque as ortografias são naturalmente ilógicas. São-no porque emergem naturalmente do uso das pessoas, e umas pessoas escrevem de uma maneira, outras de outra, e isso acaba por ficar cristalizado como correcto. Sim, isto significa que a ortografia é mera convenção, nada havendo de intrinsecamente errado em escrever “çoldado” em vez de “soldado” ou “tácsi” em vez de “táxi”. Tudo o que precisamos, numa ortografia, é de regularidade, para nos entendermos melhor.
A segunda razão é que os linguistas portugueses têm revelado incompetência, ao longo do tempo, sempre que fazem reformas ortográficas. Uma ortografia completamente ilógica e tradicional é aceitável, porque é essa a tradição: reflecte a evolução orgânica da língua, como o inglês. Mas quando fazemos reformas e leis sobre a ortografia, ou fazemos bem, como os italianos, ou mais vale ficar quieto. O nosso problema é que nem somos como os italianos, que modernizaram bem a ortografia e acabaram com as coisas ilógicas, nem somos como os ingleses, que deixam a ortografia evoluir organicamente, sem a intervenção de linguistas incompetentes a soldo do estado.
Assim, temos o pior dos dois mundos: por um lado, somos quase incapazes de ler a quase totalidade dos livros clássicos de língua portuguesa que temos nas bibliotecas. As sucessivas reformas ortográficas pouco mais fazem do que servir os interesses dos editores, para vender novos dicionários. Vamos a uma biblioteca e, ao contrário do que acontece na Inglaterra, quase não conseguimos ler o Eça de Queirós tal como ele escrevia (até o nome mudámos, era “Queiroz”). Na verdade, mesmo uma pessoa particular, como é o meu caso, consegue o feito de ter na sua biblioteca privada livros com três ortografias diferentes (porque tenho livros dos anos 50, livros recentes e agora livros de 2012)! É o completo caos ortográfico.
Por outro lado, continuamos com uma ortografia tão ilógica quanto a que tínhamos antes dos desvarios republicanos nos terem não apenas matado o legítimo rei como ainda por cima quase nos mataram a língua.
Podemos resistir passivamente a este desvario ortográfico anunciado e repetido? Não. Porque a partir do momento em que o estado obriga as escolas a usar a nova ortografia, em menos de uma década todos os livros e jornais passarão a usá-la. É o meu caso: como sou autor de livros para as escolas, tenho de usar a nova ortografia. E, como é natural, não me dá jeito usar ortografias diferentes em diferentes livros. Assim, a única maneira eficaz de resistir a esta aberração ortográfica é juntarmo-nos todos a quem generosamente está a dar o seu tempo, energia e dinheiro para levar à assembleia da república as razões da rejeição da nova ortografia. No momento que os deputados virem com clareza que 1) o acordo não unifica, desunifica e 2) a nova ortografia está tecnicamente errada porque em vez de simplificar, complica, em vez de tornar mais lógica a ortografia, faz o contrário, estamos a um passo de rejeitar esta tolice. E quando os deputados virem que 3) o Brasil já por várias vezes assinou tratados ortográficos com Portugal que depois rejeitou, verão que não estaremos a fazer coisa alguma de extraordinário ao rescindir esta tolice.
Repare-se que, no Brasil, a violência ortográfica é muitíssimo menor do que em Portugal, havendo apenas alguns casos parvos, como “pára”, que passa a escrever-se sem acentuação. Em Portugal, os casos parvos, como “espectador”, que perde o “c” – que continua no Brasil, outro caso de desunificação – constituem a quase totalidade da nova ortografia. Ninguém em Portugal teria protestado com a nova ortografia se fosse razoável, tirando apenas o “c” de “actual”, por exemplo, e outros casos semelhantes. Fazer isso seria modernizar bem a língua, e permitiria alguma unificação com o Brasil, que resolveu sozinho eliminar as consoantes mudas, há décadas. O problema é que está longe de ser razoável; é de uma incompetência linguística atroz.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Unificação ortográfica?
Pré-AO90 | Pós-AO90 |
Portugal | Brasil | Portugal | Brasil |
Acepção | Acepção | Aceção | Acepção |
Concepção | Concepção | Conceção | Concepção |
Conector | Conector | Conetor | Conector |
Excepcional | Excepcional | Excecional | Excepcional |
Expectorar | Expectorar | Expetorar | Expectorar |
Infecção | Infecção | Infeção | Infecção |
Intercepção | Intercepção | Interceção | Intercepção |
Perceptível | Perceptível | Percetível | Perceptível |
Recepção | Recepção | Receção | Recepção |
Qualquer cidadão português pode juntar-se à ímpar iniciativa legislativa de cidadãos, um direito previsto na constituição da república portuguesa, para eliminar esta mentira política que é o acordo ortográfico. É preciso enviar uma carta, em papel, mas é um pequeno incómodo para eliminar um dos maiores atentados à língua portuguesa. Todas as instruções necessárias estão neste site. Já enviei a minha carta, do Brasil. Se é contra o acordo ortográfico, faça o mesmo.
Henry Thoreau
Deve o cidadão desistir da sua consciência, ainda que por um instante ou em último caso, e dobrar-se ao legislador? Por que razão estará então cada homem dotado de uma consciência? Na minha opinião devemos ser em primeiro lugar homens, e só depois súbditos.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
AROMAS E SABORES DO ALENTEJO
Poejo (Mentha pulegium) |
Perfeito conhecedor deste povo instalado a sul do grande rio ibérico, Alfredo Saramago (2001) lembrou que, desde muito cedo, o alentejano entendeu que comer era, não só, um acto necessário e imperativo de sobrevivência, como também uma forma superior de contentamento e é por isso que, quase sempre, há cante, muitas vezes, a meio e, quase sempre, no fim das suas confraternizações à mesa.
Numa tradição regional que, do pouco, soube fazer muito e bem, como lembrou Monarca Pinheiro (1999), são muitas as referências aos aromas e aos sabores da cozinha alentejana. E uma delas é a que foi feita por Manuel Fialho (1992), ao dizer que aproveitando ao máximo a riqueza dos seus recursos e sabendo compensar com extraordinária habilidade as suas limitações, o alentejano criou uma cozinha única, sólida, nutritiva e surpreendentemente saborosa, que não é mais, afinal, do que o espelho fiel da sua própria maneira de ser. Não desejando afirmar-se nem melhor nem pior do que a generalidade da rica cozinha tradicional portuguesa é, sem dúvida, substancialmente diferente.
Como qualquer alentejano da minha geração, cresci num tempo em que a confecção dos alimentos tinha por base o lume de lenha, no chão da lareira, ou o de carvão, na fornalha ali instalada. Sem o suporte conserveiro da arca congeladora, sabiamente substituída pela salgadeira, numa tradição milenar, e sem frigorífico, a mãe de família tinha de cozinhar todos os dias, duas vezes ao dia. Foi um tempo em que a cozinha, com a grande chaminé, era casa de entrada, de porta sempre aberta durante o dia, como única fonte de luz, e sala de todos os usos, em que a mesa de comer era a mesma em que eu e os meus irmãos fizemos os trabalhos de casa, a mando do professor.
Dessa cozinha, para além do mobiliário rudimentar, do poial dos cântaros, do poço com água fresca e um tanto salobra, ficaram-me na memória duas oleogravuras, uma do aeroplano Lusitânia, com o Gago Coutinho e o Sacadura Cabral, e outra alusiva à implantação da República. Desse tempo e dessa cozinha recordo os aromas e os sabores da culinária alentejana. A carne de porco, temperada de alho e pimentão, frita em banha, na sertã de barro, as sopas da panela de galinha com linguiça, toucinho e raminhos de hortelã, a açorda de poejos, as sopas de tomate com figos e as de cação envinagradas e a libertar o cheiro dos coentros, as sardinhas de barrica fritas no azeite e as torradas com toucinho cozido ou com azeite, açúcar e canela exalavam cheiros inconfundíveis e são lembranças de paladares inesquecíveis que não posso deixar de associar aos cantares dos homens que, muitas vezes, na taberna da vizinhança, aos fins de tarde de sábado, se abriam em coro polifónico e trocavam boa parte da magra féria por copos de vinho e petiscos para fazer boca, esquecendo aí e assim a “porca da vida”.
O pão que então de comia, por tradição e em quantidade, era de trigo ceifado nos nossos campos e tinha ciscos na base, trazidos do solo do forno de lenha, ciscos que era preciso raspar antes de ir à mesa. Era um pão muito diferente do que hoje se fabrica em fornos eléctricos ou a diesel, em grande parte, com trigo importado, sabe Deus se já geneticamente manipulado. O queijo de ovelha, em especial, o curado, amarelinho e a ressumar olhinhos de gordura, cortado e em lasquinhas, à navalha, era conduto precioso e perfumado desse pão-nosso de todos os dias.
Do Inverno da minha infância e primeira adolescência guardo o cheiro da lareira, quer o do grande lenho de azinho que ardia, lenta e a fumegar, ao centro da chaminé, arrumado à “boneca”, quer o que vinha agarrado às farinheiras, linguiças e chouriços retirados das varas do fumeiro. Recordo o cheiro do café de mistura a exalar na cafeteira de barro e do chiar da brasinha que se metia lá dentro para fazer assentar a borra.
Coincidentes no essencial, todas as referências, e são muitas, à cozinha alentejana totalizam um elogio a uma comunidade muito particular, bem caracterizada, não só pela sua ligação à terra no trabalho e no lazer, mas também pelo valor cultural do seu cante, único na musicografia, e pelo da sua gastronomia. O pão e o vinho, o azeite, o porco e o borrego, as ervas e os cheiros, são as marcas mais significativas de uma mistura prevalecente nesta que é a maior região natural do país, a que Estrabão, o grande geógrafo grego dos finais do século I antes de Cristo, reconheceu como o “paraíso das ervas frescas”.
Hélder Pacheco (1994) denuncia a condição de gente explorada dos camponeses do Alentejo, ao escrever que enganam a magreza do caldo com ouropéis mágicos de ervas, cheiros e misturas que dão sabores disfarceiros das pobrezas e lembra os comeres frugais feitos de coisas simples do dia-a-dia e do que as pessoas tinham à mão.
E porque ervas e cheiros foram bens que a mãe Natureza nunca lhe negou, o alentejano aprendeu a usar produtos simples e pobres na feitura de pratos onde o gosto e o prazer de comer constituem um acto cultural cada vez mais divulgado e reconhecido. Como figura grande na geografia física e humana, o Prof. Orlando Ribeiro, meu mestre, reconhecendo esta procura de prazer, numa terra pobre, escreveu, em 1987: comer foi, acima de tudo, encher a barriga e iludir a sensação de fome e a fome, como todos sabemos, aguça o engenho.
Mercê de uma atitude cultural mais esclarecida e alargada, acrescida de apoios e encorajamentos vários, entre os quais os facultados por autarquias, a cozinha alentejana é cada vez mais conhecida como uma cozinha rica, não só na variedade dos produtos naturais utilizados, como nas maneiras de os confeccionar, sem as incorporações industriais, que marcam os dias de hoje, e de que temos exemplos nos muitíssimos produtos da indústria alimentar, os enlatados, os congelados, os semi-feitos e os take-away, à nossa disposição no mercado. Esta sua riqueza resulta de uma imaginação levada ao extremo, no espírito do velho ditado a necessidade é mestra de engenhos, como bem lembraram Manuel Fialho e Alfredo Saramago (1998).
Num quadro geográfico e num tempo social preocupante, hoje agravado por carências e necessidades suficientemente apontadas, a cozinha alentejana, experiente de um passado de dificuldades, vai continuar a tirar proveito dos produtos alimentares ao seu alcance, onde, para além dos que se podem produzir, há todos os que a terra nos oferece e, entre eles estão as beldroegas, as acelgas e as labaças, os cardos, os espargos e uma variedade de cheiros, tantas vezes usados como disfarces para a falta de condutos (Monarca Pinheiro, 1999), com destaque para dois muito nossos: o poejo e a hortelã-da-ribeira. Como escreveu o nosso vizinho do outro lado da fronteira (Jacinto Garcia, 1999), a cozinha mais admirável é aquela capaz de conseguir um prato suculento e harmonioso utilizando somente um conjunto díspar de humildes alimentos.
Tudo o mais que se lhe possa acrescentar, em particular as carnes e o peixe, farão a diferença entre tempos de abastança e os que se avizinham. A açorda e o gaspacho poderão vir a ter menos azeite, as migas, menos febras e mais toucinho e farinheira, mas os aromas continuarão a ser os mesmos.
A luz da cal em Monsarz |
Com efeito, as confecções culinárias alentejanas, algumas com mais de mil anos, na sua singularidade e intemporalidade, sobreviveram e afirmam-se no presente, sem perda de identidade, sendo hoje um importante recurso em termos de oferta turística. É esta mesma cozinha que começa a ser servida pelos restaurantes não só do Alentejo como por alguns fora dele, em resposta a uma clientela conhecedora, em crescimento, a testemunhar o sucesso reconhecido deste renascer a que felizmente se assiste.
Pacheco, Hélder (1994). no prefácio de O Comer dos Ganhões. Memórias de outros Tempos, de Falcato Alves. Campo das Letras, Porto.
Fialho, Manuel (1992) – Cozinha Regional do Alentejo. Europa-América, Lisboa.
Fialho, Manuel & Saramago, Alfredo (1998) – Cozinha Alentejana. Assírio e Alvim, Lisboa.
Galopim de Carvalho A. M. (2002) – Com Poejos e Outras Ervas, Âncora Editora.
Garcia, L. Jacinto (1999) – Comer como Diós Manda. Ed. Destino, Barcelona.
Pinheiro, Monarca (1999) – Terra de Grandes Barrigas onde só há Gente Gorda. Editora Alentejana, Évora.
Ribeiro, Orlando (1972) – Mediterraneo, Ambiente e Tradizione. Hugo Murcia Ed.
Saramago, Alfredo (2001) – Gastronomia do Alentejo. Concurso de Cozinha Alentejana - as melhores receitas. Ed da C. M. Évora.
Karl Popper
If I thought of a future, I dreamt of one day founding a school in which young people could learn without boredom, and would be stimulated to pose problems and discuss them; a school in which no unwanted answers to unasked questions would have to be listened to; in which one did not study for the sake of passing examinations.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Troy Jollimore – Godless but good
Troy Jollimore – Godless but good
http://www.aeonmagazine.com/world-views/troy-jollimore-secular-ethics/
If there isn't already objective morality in the world, it isn't at all clear how adding God to the picture would bring such a morality into existence. Adding God would give us divine rewards and punishments, but that's only to add self-interested reasons to be ethical, not genuinely moral reasons. Similarly, adding God gives us a divine observer who can disapprove of murder and other wrong actions; but unless these actions are already morally wrong, it's not at all apparent how God's existence would magically transform them from permissible to forbidden. The idea that murdering innocent people is perfectly fine unless there is a God and he disapproves is not only deeply implausible, but positively immoral in its own right. To think such a thing is, in my view, a kind of moral failing in itself.
(via Instapaper)
"DÊEM-ME DUAS VELHINHAS, EU DOU-VOS O UNIVERSO"
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
CONTRA O ACORDO ORTOGRÁFICO 2
NÃO HÁ FUMO SEM FOGO
O COLONIALISMO NUNCA EXISTIU!
Gabriel Mithá Ribeiro
Taste in opera: a window to the soul | Patrick West | spiked
Taste in opera: a window to the soul | Patrick West | spiked
http://www.spiked-online.com/site/article/13316/
There remains something irredeemably teenage and 'emo' about Wagner, with his adolescent belief that there is something glorious and romantic about death. There's enough self-pity and death worship in modern society as it is. The spate of public figures boasting their wish to be euthanised is but the most recent example. There's a surplus of self-important anger in the Twittersphere. There's too much emphasis on 'meaning' in the art world, in that works 'pose difficult questions' and 'raise important issues' at the expense of producing something pleasing for its own sake. Clichés about 'relevance' and 'meaning' are invariably a defence against well-founded charges of mediocrity and narcissism.
(via Instapaper)
Contra o acordo ortográfico
O corpo e a mente
Por A. Galopim de Carvalho Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...
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Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
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Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
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Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...