quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O PORTUGUÊS CONFUSO DE PEDRO PASSOS COELHO


Os políticos não são todos iguais. Pedro Passos Coelho é pior do que a média deles em diversos aspectos, designadamente o uso da língua portuguesa. No que diz respeito à ciência, continua a dispensar um assessor que lhe escreva um discurso, improvisando de forma destemida. Ontem, na entrega de prémios da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, dirigida pelo seu correligionário Pedro Santana Lopes, disse:

“Se todos têm presente as grandes dificuldades por que passámos nestes anos, já envolve uma certa opção de natureza política ter feito com que a área da ciência tivesse sido menos afectada.”

Ter feito com que tivesse sido? O resto é do mesmo estilo. Sobre a ridícula "avaliação" da ciência nacional, ainda em curso, não se pronunciou. Claro que, acima de Nuno Crato, ele é o responsável. O Reitor da Universidade de Lisboa, na devida altura, já lhe solicitou uma intervenção. E os reitores de todas as Universidades, se Nuno Crato não lhes responder, vão ter de escrever a Passos Coelho.

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