Informação recebida da Imprensa da Universidade de Coimbra:
Breve História da Ciência em Portugal
de Carlos Fiolhais e Décio Martins
Edição: 2010
Editor: Gradiva Publicações e Imprensa da Universidade de Coimbra
ISBN: 9789892600437
Preço: 8,40€
Sinopse:
Trata-se de um resumo sobre a ciência que houve em Portugal desde o tempo dos Descobrimentos ate ao fim do Estado Novo. Num livrinho de divulgação como este deixou-se propositadamente de fora a erudição, as notas de pé de página e a bibliografia exaustiva. Mas apresentam-se, pela primeira vez num só volume, a sucessão dos factos e personagens mais assinaláveis que constituíram e protagonizaram o percurso da ciência entre nós. Foi um percurso de avanços e recuos, avanços sempre que houve suficiente abertura ao exterior, e recuos, quando muitas vezes, vezes demais, o país se fechou em si próprio. Se nomes como Pedro Nunes, Garcia da Horta, Avelar Brotero e Egas Moniz são mais ou menos conhecidos, muitos outros que se encontram nestas páginas são mais ou menos desconhecidos, não o merecendo ser. Um sintoma do atraso português é a falta de atenção dada à história da ciência em Portugal: não é que ainda não havia um resumo como este, destinado ao público mais alargado?
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Breve história da ciência em Portugal
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2 comentários:
Penso que um sintoma do atraso é, mesmo, a falta de atenção/conhecimento que o publico leigo em geral tem sobre a ciência que é feita em Portugal. Para quando uma profissão de comunicador de ciência ou jornalista de ciência em Portugal? Certo é que já temos bons comunicadores, divulgadores e jornalistas de ciência, mas não chegam, nem o são a tempo inteiro. E os que o são, ou enchem o público de verborreia técnica só compreensível para quem está dentro da àrea (visivel em muitas visitas guiadas de estudantes liceais a laboratórios universitários de investigação...), ou não possuem formação científica e extrapolam, fantasiam, inventam, e roçam a linha do sensacionalismo, iludindo e desinformando os leitores.
Nota, estou a generalizar, não estou a referir-me aos colegas que, felizmente, levam a divulgação, comunicação, jornalismo, ou pedagogia da ciência, a sério e o fazem com rigor e amor à camisola. Como referi, falo do panorama geral. Logicamente que haverá inúmeras excepções, mas mesmo juntas não fazem ainda a diferença no cenário global que é a falta de cultura científica geral.
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