segunda-feira, 21 de junho de 2010

Computadores e/ou livros?

Miguel Pires, leitor do De Rerum Natura, fez-nos chegar um artigo muito interessante sobre a influência dos computadores no desempenho académico das crianças e jovens bem como do efeito benéfico destes disporem de livros em casa.

Esse artigo pode ser lido aqui.

3 comentários:

Graça Sampaio disse...

Livros sempre! E computadores também, naturalmente! Mas livros, sempre!

António Daniel disse...

Os computadores são, obviamente, importantes. Simplificam, auxiliam, desenvolvem mecanismos de facilitação relativamente a certas tarefas. Mas devem ser sempre encarados como meios. O problema é o discurso superficial do poder que tenta impingir a ideia de que as inovações tecnológicas são fins, desenvolvem mecanismos cognitivos, sem, contudo, se basear em qualquer estudo que pudesse corroborar essa ideia (se há poder que utilizou o senso comum como argumento fundamental, foi o actual). Ora, o presente estudo vem colocar o dedo no real problema. No que respeita à cognição, nas suas mais variadas vertentes, a leitura continua a ser importante. Obviamente que também pode e deve existir leitura no computador, desde que essa leitura seja dirigida para documentos sérios, o que, na grande maioria dos casos, não corresponde à realidade. Neste estudo cai por terra também um mito que há muito é cultivado, a saber, que os estudantes têm um maior domínio do que os professores nas ferramentas mediáticas. Se é certo que em alguns casos é verdade, o que não se pode deduzir é que daí haja um acréscimo de conhecimentos; noutros casos esse domínio corresponde mais na forma simplificada com que os alunos utilizam os sítios chamados de redes sociais.

Leonel Morgado disse...

Este estudo não traz nada de novo: a posição actual dada por vários trabalhos de investigação é que televisão, computador, etc... na infância e adolescência têm efeitos positivos se integrados nos espaços familiares, mas têm efeitos negativos se utilizados nos espaços privados das crianças e adolescentes.
Mas uma coisa é sabê-lo, outra é conseguir fazer alguma coisa com esta informação.

O corpo e a mente

 Por A. Galopim de Carvalho   Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...