domingo, 28 de março de 2010

Galileu Inovador



Informação recebioda da Porto Editora:

Saiu já na colecção "Colecção História e Filosofia da Ciência" o livro:

- "Galileu Inovador", de Michael Sharrtt

Sinopse

Nesta biografia, simultaneamente cativante e rigorosa, Michael Sharratt analisa o talento, a imaginação, a teimosia, a clareza, a combatividade e a subtileza de Galileu Galilei. Acompanhar a carreira do mestre, à medida que ele explora oportunidades inesperadas de destronar as formas estabelecidas de entender a Natureza, é perceber uma etapa crucial da revolução científica. Galileu abriu novos caminhos para o recém-inventado telescópio, descodificou a linguagem matemática da Natureza e foi um brilhante divulgador da Ciência. Mesmo a sua relutante incursão pela Teologia foi, finalmente, reconhecida, generosa e oficialmente, através da reabilitação pela Igreja da mais famosa vítima da Inquisição, integralmente analisada no último capítulo.

Este livro torna os contributos duradouros de Galileu acessíveis aos não-cientistas e os seus erros também não são ignorados. Não se trata aqui da história de um mito, mas da biografia de um inovador - um dos maiores que alguma vez conhecemos.

Colecção História e Filosofia da Ciência

A colecção História e Filosofia da Ciência põe à disposição do leitor português obras de história e filosofia da ciência da autoria de reputados especialistas internacionais; obras que aliam à modernidade do tratamento uma reconhecida consagração pela comunidade de estudiosos.

A coordenação global desta colecção é da responsabilidade de Ana Simões (Centro de História das Ciências da Universidade de Lisboa) e de Henrique Leitão (Centro de História das Ciências da Universidade de Lisboa).

1 comentário:

Carlos Pires disse...

Excerto da entrevista de Américo Baptista, psicólogo clínico e professor da Universidade Lusófona, ao jornal Público (22.03.2010).

“Que consequências terá este clima [de indisciplina e violência] na formação dos alunos?

Não há transmissão de conhecimentos sem uma aula relativamente ordeira. Há uma perspectiva de educação pela positiva exagerada. A greve aos trabalhos de casa, em 2004, é um exemplo de como se está a ensinar as crianças a desobedecerem e a ficarem sem hábitos de trabalho. E as regras, por vezes, têm de ser impostas de forma repressiva. Sempre que um aluno tem um comportamento desadequado, este deve vir acompanhado de uma consequência desagradável. Não pode persistir a ideia de que as coisas acontecem sem esforço. Estamos a formar uma geração que queremos que se sinta sempre bem... Mas sentir-se bem não é o mesmo que fazer bem. Fazer bem implica esforço e estes alunos quando um dia tiverem uma dificuldade não vão saber lidar com a frustração."

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