À atenção dos professores de Geologia
Por A. M. Galopim de Carvalho
Geólogo e mineralogista alemão, autor de uma estratigrafia geral, à escala do planeta, e de uma teoria que fez história e ficou conhecida por Neptunismo. Foi professor ilustre da Academia de Minas de Freiberga, na Saxónia, de enorme prestígio na Europa do seu tempo, e director do Geognostische Landesuntersuchung Sachsens (Serviço de Investigação Geológica e Mineira) deste estado germânico.
Segundo a sua concepção neptunista, todas as rochas, excepto as lavas solidificadas dos vulcões activos, eram tidas como materiais depositados e petrificados no fundo do que designou por Oceano Primordial que, segundo ele, outrora cobrira toda a Terra, incluindo os cimos montanhosos. Explicava que águas profundas e turvas haviam contido, em solução ou em suspensão, todos os materiais que formam as rochas da crosta terrestre. Granitos, basaltos, pórfiros, gnaisses, calcários, xistos e muitas outras rochas eram aceites como precipitados marinhos. Grauvaques e arenitos eram vistos como o resultado de decantações terrígenas. Dizia, ainda que, quando as águas baixaram, as rochas, assim formadas e seriadas segundo uma sequência estabelecida, emergiram, ficando integradas na paisagem actual, com todo o relevo que a caracteriza.
Deve lembrar-se que a teoria neptunista surgiu na sequência de séculos de crença no Dilúvio, tal como está descrito no Velho Testamento e, até então, ensinado pela Igreja Católica. Para os diluvianistas todos os acontecimentos geológicos estavam descritos nos Textos Sagrados, grande parte dos quais relacionados com catástrofes, única maneira de explicar tão grandes transformações nos reduzidíssimos cerca de 6000 anos atribuídos pelos clérigos à idade da Terra e do homem. A história do planeta contida na teoria werneriana não colidia com as Sagradas Escrituras. Antes, sim, as explicitava numa linguagem tida por científica. O neptunismo vinha em apoio da Bíblia, pois tranquilizava a Igreja que trazia a geologia sob apertada vigilância. Nesta óptica, foram muitos os religiosos que se interessaram por esta ciência em crescimento, cuja aceitação radicou ainda no prestígio do seu autor, considerado um dos grandes mestres da Europa do século XVIII.
Apoiando-se, em grande parte, nas investigações dos seus conterrâneos Georg Christian Füchsel e Johan Gottlieb Lehmann levadas a efeito nas montanhas do Hartz, Werner desenvolveu uma ideia de sequência estratigráfica formulada num contexto regional e propôs uma estratigrafia à escala do planeta, numa concepção teórica, à luz do saber de então, que fez época e escola.
Em 1787, Werner publicou, na cidade de Dresden, uma pequena brochura intitulada “Kurze Klassifikationen und Beschreibung der verschiedenen Gebirgsarten”, na qual descreveu, das mais antigas para as mais recentes, a sucessão por ele estabelecida, composta por cinco grandes unidades ou Gebirge (um antigo termo mineiro):
A sucessão estratigráfica divulgada pelo grande Mestre de Freiberga, vingou por algumas décadas, até meados do século XIX com o valor de uma escala litostratigráfica global que, embora cheia de imprecisões, era a possível nesse tempo. Nesta concepção, os materiais depositados pelas águas do dito Oceano Primordial teriam dado origem aos continentes e formado, praticamente, todas as rochas; estratificadas ou não; que os constituem.
A concepção de Werner era amplamente confirmada nos Alpes pelo suíço Horace de Saussure (1740 – 1799) e nos Urais pelo alemão Peter Simon Pallas (1741 – 1811).
Porém, duas grandes questões abalavam o neptunismo. Uma delas vinda de um dos seus críticos mais intransigentes, o italiano e contemporâneo Scipio Breislak (1748 - 1826), que perguntava, com alguma ironia, onde se havia escondido toda a água desse imenso oceano global e insistia, dizendo que, por muito grande que fosse, esse oceano não poderia ter contido em suspensão todos os constituintes das rochas da imensa crosta. A outra questão centrava-se na origem do basalto.
O geólogo italiano Arduíno de Pádua e os franceses, Jean-Louis Giraud Soulavie, Faujas de Saint-Fond e Déodat Dolomieu, seus contemporâneos, familiarizados com o vulcanismo actual e subactual, defendiam que o basalto antigo (entendido, no modelo neptunista, como um precipitado químico, a partir das águas do dito oceano) era, pura e simplesmente, rocha solidificada a partir de lava produzida por vulcões há muito extintos. A esta nova concepção, Werner contrapunha, afirmando que o basalto antigo com as características das lavas actuais resultava do facto de o precipitado original ter sido fundido pelo fogo alimentado pela combustão das camadas de carvão subjacentes, um argumento que não convenceu os seus opositores.
Surgiu, então, uma das mais notáveis polémicas no domínio das geociências. Aos neptunistas, centrados na escola alemã de Freiberga e, por isso, também chamados wernerianos, opunham-se os vulcanistas contemporâneos, com particular relevo para os geólogos italianos e franceses, com toda a experiência que tinham do vulcanismo activo no Mediterrâneo, no caso dos primeiros, e do vulcanismo relativamente recente, do Miocénico inferior (20 Ma) ao Quaternário, embora extinto mas ainda evidente, nos Puys-de-Dôme, no Maciço Central francês, no caso dos segundos.
Serenados os ânimos e numa análise histórica, necessariamente desapaixonada, deve atribuir-se à visão neptunista o mérito de ter interpretado a consolidação dos sedimentos de uma forma mais correcta do que a contida na teoria plutonista protagonizada por James Hutton (1726 - 1797), na Escócia. Com efeito, a diagénese está mais próxima da concepção werneriana do que a preconizada por Hutton e seus seguidores, que apontavam o calor como o principal agente da consolidação dos sedimentos. Assim, por exemplo, para os plutonistas, os conglomerados, que hoje sabemos serem de cimento silicioso, eram vistos, erroneamente, como cascalheiras antigas que haviam sido penetradas ou injectadas por sílica em fusão, a mesma que, segundo eles, gerava as concreções de sílex no Cré (Cretácico) inglês e francês. A teoria de Werner assentava numa sequência de estratos que, não sendo ainda a biostratigrafia dos séculos XIX e XX, tinha valor cronológico, embora relativo. A teoria de Hutton prescindia desse enquadramento temporal indissociável da história geológica, o que constituiu uma das suas fragilidades.
Os trabalhos verdadeiramente pioneiros de Werner contribuíram para a consagração da geologia e da mineralogia como ciências distintas. Quanto à primeira, divulgou o termo Geognósia, proposto por Georg Christian Füchsel (1722-1773) a meados do século XVIII, como designação de uma disciplina de acentuado cunho geológico, definida como a “ciência que trata da Terra sólida como um conjunto e das diferentes origens e localizações de minerais e rochas, assim como das suas interrelações”. Werner estabeleceu, ainda, as primeiras teorias (com base nas então modernas física e química) para explicar a origem e as características das formações geológicas. Sob o seu impulso, as ciências que hoje compõem a geologia ganharam um novo ímpeto e a observação e estudo da estrutura da Terra passou a seguir o moderno método científico.
Werner desenvolveu a mineralogia como um dos campos mais avançados e importantes da engenharia de minas do seu tempo. Neste campo, foi o primeiro cientista a propor um sistema verdadeiramente científico de classificação dos minerais, sendo apontado pelos historiadores das geociências como o “pai da mineralogia moderna”. Apesar de hoje ser considerada obsoleta, esta classificação ainda tem marcas na actual mineralogia. A sua nomenclatura dos minerais e muitas das suas descrições ainda são utilizadas. Tendo sido um ávido coleccionador de minerais, reuniu uma colecção de mais de 10 000 exemplares que legou à sua Escola e que hoje está patente na Technische Universität Bergakademie, de Freiberga.
A wernerite, um tectossilicato de alumínio e sódio, do grupo da escapolite, foi assim designado, em 1800, por José Bonifácio de Andrada e Silva, em homenagem a este que foi seu professor.
Em 1848, também a associação mineralógica (Mineralogische Gesellschaft), de Dresden, construiu um monumento em sua honra no cemitério de Annen de Löbtau e conseguiu que esta cidade desse o nome de Wernerstraße a uma das suas ruas. Em 1851, Werner foi homenageado com um monumento colocado na movimentada Promenaden, no centro de Freiberga.
A Sociedade Alemã de Mineralogia (Deutsche Mineralogische Gesellschaft) instituiu em sua honra a Medalha Abraham-Gottlob-Werner, no sentido de galardoar os cientistas que se distingam no campo da mineralogia e ciências afins.
Publicado 20th October 2011
A. Galopim de Carvalho
Segundo a sua concepção neptunista, todas as rochas, excepto as lavas solidificadas dos vulcões activos, eram tidas como materiais depositados e petrificados no fundo do que designou por Oceano Primordial que, segundo ele, outrora cobrira toda a Terra, incluindo os cimos montanhosos. Explicava que águas profundas e turvas haviam contido, em solução ou em suspensão, todos os materiais que formam as rochas da crosta terrestre. Granitos, basaltos, pórfiros, gnaisses, calcários, xistos e muitas outras rochas eram aceites como precipitados marinhos. Grauvaques e arenitos eram vistos como o resultado de decantações terrígenas. Dizia, ainda que, quando as águas baixaram, as rochas, assim formadas e seriadas segundo uma sequência estabelecida, emergiram, ficando integradas na paisagem actual, com todo o relevo que a caracteriza.
Deve lembrar-se que a teoria neptunista surgiu na sequência de séculos de crença no Dilúvio, tal como está descrito no Velho Testamento e, até então, ensinado pela Igreja Católica. Para os diluvianistas todos os acontecimentos geológicos estavam descritos nos Textos Sagrados, grande parte dos quais relacionados com catástrofes, única maneira de explicar tão grandes transformações nos reduzidíssimos cerca de 6000 anos atribuídos pelos clérigos à idade da Terra e do homem. A história do planeta contida na teoria werneriana não colidia com as Sagradas Escrituras. Antes, sim, as explicitava numa linguagem tida por científica. O neptunismo vinha em apoio da Bíblia, pois tranquilizava a Igreja que trazia a geologia sob apertada vigilância. Nesta óptica, foram muitos os religiosos que se interessaram por esta ciência em crescimento, cuja aceitação radicou ainda no prestígio do seu autor, considerado um dos grandes mestres da Europa do século XVIII.
Apoiando-se, em grande parte, nas investigações dos seus conterrâneos Georg Christian Füchsel e Johan Gottlieb Lehmann levadas a efeito nas montanhas do Hartz, Werner desenvolveu uma ideia de sequência estratigráfica formulada num contexto regional e propôs uma estratigrafia à escala do planeta, numa concepção teórica, à luz do saber de então, que fez época e escola.
Em 1787, Werner publicou, na cidade de Dresden, uma pequena brochura intitulada “Kurze Klassifikationen und Beschreibung der verschiedenen Gebirgsarten”, na qual descreveu, das mais antigas para as mais recentes, a sucessão por ele estabelecida, composta por cinco grandes unidades ou Gebirge (um antigo termo mineiro):
1. Urgebirge - unidade primitiva ou de terrenos primários, formada por rochas então entendidas como precipitados marinhos, em especial granitos, pórfiros, gnaisses, xistos e outras rochas que hoje sabemos serem ígneas, umas, e metamórficas, outras.Era inegável a génese não marinha destas lavas e destes piroclastos, evidências de origem vulcânica bem conhecidas e descritas por homens ilustres como Plínio, no início do primeiro milénio, ou por Agricola, no século XVI. Todavia, para os neptunistas, este vulcanismo, que não podiam negar, resultava da fusão de outras rochas em regiões onde tivesse lugar a combustão de camadas subjacentes de carvão ou de betume, uma concepção errónea vinda da Antiguidade, expressa, por exemplo, no poema latino do século I, Aetna, e reforçada pelo facto de já então serem conhecidas na Europa importantes minas de carvão fóssil. Entre quem assim pensava, contava-se o francês Étienne Guettard (1715 - 1786) que, tendo sido um neptunista convicto, se tornou um dos primeiros defensores da teoria vulcanista, então a despontar timidamente.
2. Übergangsgebirge - unidade de transição, depositada logo que o nível do mar começou a baixar (não explica para onde foram as águas). Os correspondentes depósitos passaram a um misto de precipitados químicos e de deposição detrítica terrígena, com escassos fósseis. Esta unidade é composta pelos terrenos que actualmente atribuímos ao Paleozóico superior, com grauvaques, calcários e diabases;
3. Flötzgebirge - representada por terrenos estratificados do Pérmico, Triásico, Jurássico, Cretácico e Terciário, incluindo calcários, arenitos, lignitos e basaltos antigos. A inclinação dos estratos era vista como uma adaptação dos depósitos ao relevo original submerso e, logo que as águas ficassem mais tranquilas, os estratos tendiam para a horizontalidade.
4. Aufgeschwemmte Gebirge - unidade formada por depósitos aluviais não consolidados (cascalheiras, areias, argilas), em resultado da desagregação e erosão das rochas mais antigas.
5. Vulkanische Gesteine - unidade constituída por lavas e tufos vulcânicos recentes. Deve acentuar-se que, na concepção neptunista, nem os granitos da Urgebirge, já então descritos nos seus aspectos petrográficos, nem as diabases da unidade de transição, nem sequer os basaltos antigos da unidade Flötzgebirge eram aceites como gerados a partir de um magma fundido. Apenas as lavas e os piroclastos do vulcanismo actual (cujas erupções podiam ser presenciadas) eram vistos como produtos magmáticos expelidos pelos vulcões e, daí, o nome Vulkanische Gestein. Tratava-se, pois, de um conhecimento, na altura, pouco acessível aos habitantes do centro e norte da Europa (incluindo os cientistas), mas, pelo contrário, bem vivido pelas populações mediterrâneas, de há muito familiarizadas com este fenómeno geológico.
A sucessão estratigráfica divulgada pelo grande Mestre de Freiberga, vingou por algumas décadas, até meados do século XIX com o valor de uma escala litostratigráfica global que, embora cheia de imprecisões, era a possível nesse tempo. Nesta concepção, os materiais depositados pelas águas do dito Oceano Primordial teriam dado origem aos continentes e formado, praticamente, todas as rochas; estratificadas ou não; que os constituem.
A concepção de Werner era amplamente confirmada nos Alpes pelo suíço Horace de Saussure (1740 – 1799) e nos Urais pelo alemão Peter Simon Pallas (1741 – 1811).
Porém, duas grandes questões abalavam o neptunismo. Uma delas vinda de um dos seus críticos mais intransigentes, o italiano e contemporâneo Scipio Breislak (1748 - 1826), que perguntava, com alguma ironia, onde se havia escondido toda a água desse imenso oceano global e insistia, dizendo que, por muito grande que fosse, esse oceano não poderia ter contido em suspensão todos os constituintes das rochas da imensa crosta. A outra questão centrava-se na origem do basalto.
O geólogo italiano Arduíno de Pádua e os franceses, Jean-Louis Giraud Soulavie, Faujas de Saint-Fond e Déodat Dolomieu, seus contemporâneos, familiarizados com o vulcanismo actual e subactual, defendiam que o basalto antigo (entendido, no modelo neptunista, como um precipitado químico, a partir das águas do dito oceano) era, pura e simplesmente, rocha solidificada a partir de lava produzida por vulcões há muito extintos. A esta nova concepção, Werner contrapunha, afirmando que o basalto antigo com as características das lavas actuais resultava do facto de o precipitado original ter sido fundido pelo fogo alimentado pela combustão das camadas de carvão subjacentes, um argumento que não convenceu os seus opositores.
Surgiu, então, uma das mais notáveis polémicas no domínio das geociências. Aos neptunistas, centrados na escola alemã de Freiberga e, por isso, também chamados wernerianos, opunham-se os vulcanistas contemporâneos, com particular relevo para os geólogos italianos e franceses, com toda a experiência que tinham do vulcanismo activo no Mediterrâneo, no caso dos primeiros, e do vulcanismo relativamente recente, do Miocénico inferior (20 Ma) ao Quaternário, embora extinto mas ainda evidente, nos Puys-de-Dôme, no Maciço Central francês, no caso dos segundos.
Serenados os ânimos e numa análise histórica, necessariamente desapaixonada, deve atribuir-se à visão neptunista o mérito de ter interpretado a consolidação dos sedimentos de uma forma mais correcta do que a contida na teoria plutonista protagonizada por James Hutton (1726 - 1797), na Escócia. Com efeito, a diagénese está mais próxima da concepção werneriana do que a preconizada por Hutton e seus seguidores, que apontavam o calor como o principal agente da consolidação dos sedimentos. Assim, por exemplo, para os plutonistas, os conglomerados, que hoje sabemos serem de cimento silicioso, eram vistos, erroneamente, como cascalheiras antigas que haviam sido penetradas ou injectadas por sílica em fusão, a mesma que, segundo eles, gerava as concreções de sílex no Cré (Cretácico) inglês e francês. A teoria de Werner assentava numa sequência de estratos que, não sendo ainda a biostratigrafia dos séculos XIX e XX, tinha valor cronológico, embora relativo. A teoria de Hutton prescindia desse enquadramento temporal indissociável da história geológica, o que constituiu uma das suas fragilidades.
Os trabalhos verdadeiramente pioneiros de Werner contribuíram para a consagração da geologia e da mineralogia como ciências distintas. Quanto à primeira, divulgou o termo Geognósia, proposto por Georg Christian Füchsel (1722-1773) a meados do século XVIII, como designação de uma disciplina de acentuado cunho geológico, definida como a “ciência que trata da Terra sólida como um conjunto e das diferentes origens e localizações de minerais e rochas, assim como das suas interrelações”. Werner estabeleceu, ainda, as primeiras teorias (com base nas então modernas física e química) para explicar a origem e as características das formações geológicas. Sob o seu impulso, as ciências que hoje compõem a geologia ganharam um novo ímpeto e a observação e estudo da estrutura da Terra passou a seguir o moderno método científico.
Werner desenvolveu a mineralogia como um dos campos mais avançados e importantes da engenharia de minas do seu tempo. Neste campo, foi o primeiro cientista a propor um sistema verdadeiramente científico de classificação dos minerais, sendo apontado pelos historiadores das geociências como o “pai da mineralogia moderna”. Apesar de hoje ser considerada obsoleta, esta classificação ainda tem marcas na actual mineralogia. A sua nomenclatura dos minerais e muitas das suas descrições ainda são utilizadas. Tendo sido um ávido coleccionador de minerais, reuniu uma colecção de mais de 10 000 exemplares que legou à sua Escola e que hoje está patente na Technische Universität Bergakademie, de Freiberga.
A wernerite, um tectossilicato de alumínio e sódio, do grupo da escapolite, foi assim designado, em 1800, por José Bonifácio de Andrada e Silva, em homenagem a este que foi seu professor.
Em 1848, também a associação mineralógica (Mineralogische Gesellschaft), de Dresden, construiu um monumento em sua honra no cemitério de Annen de Löbtau e conseguiu que esta cidade desse o nome de Wernerstraße a uma das suas ruas. Em 1851, Werner foi homenageado com um monumento colocado na movimentada Promenaden, no centro de Freiberga.
A Sociedade Alemã de Mineralogia (Deutsche Mineralogische Gesellschaft) instituiu em sua honra a Medalha Abraham-Gottlob-Werner, no sentido de galardoar os cientistas que se distingam no campo da mineralogia e ciências afins.
Publicado 20th October 2011
A. Galopim de Carvalho
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