Alguns comentadores bem conhecidos, com presença regular nos media, têm erguido também a sua voz em defesa da ciência em Portugal, que o governo pretende se não extinguir pelo menos reduzir ao estado vegetativo. Vai tudo a eito: matemática, física, engenharia, filosofia, literatura, sociologia, etc. Leiam-se os artigos de:
Augusto Santos Silva, no JN: aqui
Viriato Soromenho Marques, DN, aqui.
Maria de Lurdes Rodrigues, Público, aqui.
PS) E leia-se também este abaixo-assinado de um conjunto de sociólogos publicado no Público de hoje. O principal ponto levantado chega para anular todo o painel de Ciências Sociais. Segundo os seus membros as temáticas das desigualdades e das imigrações já foram “esgotadas em termos de publicações tanto ao nível local como europeu” (sic)? Por outras palavras: o governo português encomendou a avaliação das ciências sociais a alguém que tem uma agenda ideológica não escondida mas perfeitamente declarada: não quer que se saiba nada sobre desigualdades!
2 comentários:
Isto está mesmo de facto a dar muito nas vistas.
Ora pois, e para que conste: de 7 a 11 de Julho (é já amanhã), decorre, no IST, Departamento de Matemática, um encontro de matemáticos (cerca de 100) vindos das mais prestigiadas universidades estrangeiras (MIT, Princeton, Stanford, Toronto, Oxford, Leipzig, etc.). Trata-se da Geometric Analysis Conference e, apesar da relevância do acontecimento para a ciência, em geral, e para a Matemática, em particular, e até da sua singularidade, parece que ninguém está a dar por nada.
Maria Neves
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