Vivemos num mundo estranho, muito estranho. Há gente que receia mais a prevenção da gripe do que a gripe. Há gente que, contrariando a velha sabedoria popular, acha que é melhor remediar do que prevenir. O que lhes falta? Não lhes falta informação, que hoje é abundante, falta-lhes conhecimento, isto é, integração racional de informação. E, sem conhecimento, falta-lhes obviamente sabedoria.
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15 comentários:
ou então o cepticismo transformou-se no nosso sexto sentido...
não sei se será assim tanta falta de bom senso.
ainda ontem li que Viagra anda a provocar problemas de visão , incluindo cegueira ; ainda há gente viva para dar conta da talidomida ; e mais casos de desastres farmacêuticos é coisa que não falta ; também não sei qual a mortalidade associada à vacina para comparar com a da gripe e sim , mais vale morrer da doença do que da cura ; além de que ciência feita por assalariados , de patrões que lhes exijem que lhes façam obter grandes lucros aqui e agora , não parece coisa para confiar de olhos fechados.
"ciência feita por assalariados , de patrões que lhes exijem que lhes façam obter grandes lucros aqui e agora , não parece coisa para confiar de olhos fechados."
Isso nem deve ser considerado ciência.
Alguém conhece o seguinte gráfico?
Procuram-se, vivas ou mortas, as referências para este gráfico:
http://odetriunfante.wordpress.com/2009/11/06/gripe-suina-analisem-esta-imagem-com-atencao/
Gostava de saber autores e fonte dos dados para produzir este gráfico. Por enquanto, devido a isso, nada posso dizer sobre a sua validade
Estranha a falta de vontade geral em ser-se vacinado contra a Gripe A? Não parece estranho, é apenas uma vacina contra uma gripe que, no máximo, é pouco pior (são os dados que a comunidade dispõe à data) que as outras, as sazonais. Estranha é essa vontade - irracional, digo eu - em vacinar contra a gripe tudo o que mexa.
Não sei se se tratará de remediar em vez de prevenir. Eu sou uma das pessoas que não faz intenções de tomar a vacina.
Faltar-me-à informação? Ou será informação a mais. Que se pode definir como informação hoje em dia? A (des)informação que se obtém dos mídia convencionais ou a informação que se obtém dos investigadores independentes que levaram a cabo pesquisas através do mundos dos relatórios confidenciais e dos livros que ninguém lê?
Hoje vive-se certamente numa guerra de informação. E será que a informação que nos chega em primeira mão é a mais correcta ou será que para termos a informação correcta temos de ser nós a procurá-la?
Cumprimentos
Maria: o que diz está errado porque tem de ter uma visão probabilistica das coisas. Não há coisas perfeitas pelo que interessa escolher a que tem maiores probabilidades. Mas cada um é livre de escolher ao contrário...até pode ganhar nalguns casos, criando uma ilusão idêntica à da Maria.
Manuel
O Viagra pode provocar problemas de visão mas dá-nos muito prazer a nós mulheres. Agora escolha o mal ou bem que prefere.
Joana
O Professor defende a imposição de uma lei marcial em Portugal por causa da vacinação?
Como foi sugerido na Ucrania?
http://revelati.blogspot.com/2009/11/lei-marcial-e-vacinacao-forcada-podem.html
Bem, pessoal, vamos lá ver:
Esse "dizer" do viagra faz-me lembrar aqueles dizeres como as "cenouras fazem bem aos olhos!" Para que fique esclarecido, o viagra inibe a enzyma fosfodiesterase específic para o GMP cíclico, que por sua vez controla o fluxo de sanguíneo do pénis por um mecanismo que nao vale agora o transtorno aprofundar mas que basicamente mete óxido nítrico ao barulho. Acontece que a mesma enzima (na verdade, uma isoenzima para os famialiarizados com o termo) ocorre nas células visuais, pelo que o Sildenafil (ou viagra) pode inibir, ainda que com menor eficácea, esta isoenzima. Nao se trata de "ii...o medicamento tem drogas que causam cegueira". É uma possivel consequencia do mecanismo de acção do composto. Mesmo que iniba (isso depende tambem de outros factores), causará branqueios momentâneos na visao; não cega.
(A vitamina A é o que "faz bem aos olhos"...mas a cenoura tem tanta ou menos vitamina A que qualquer outro vegetal..dai a estupidez do dizer popular)
obrigado pela explicação , mas eu não ouvi dizer , li num jornal ( supostamente informação , veja lá a qualidade). de todas as maneiras , pergunto-lhe : esses branqueios ( li que eram "azuleios" , da cor do comprimido ) momentanêos da visão podem ocorrer a qualquer momento , mesmo quando se vai a conduzir? era importante saber.
Não Maria, os branqueios e azulejos só ocorrem durante a função que o medicamente permite desempenhar com mais eficácia. Mas isso é lá com eles, a nós não branqueia nada.
Joana
Eu estou com a Joana. Que se lixem os branqueios.
José T. Lopes
ah!! ficam cegos durante o acto ? então não há problema , já é habitual...
perguntei porque pensei que pudesse ter , a substância "branqueadora" , efeitos cumulativos ou coisa parecida . Obrigado , Joana.
Já que há aqui tantos comentários fora do tópico, queria chamar-vos a atenção para verem e reflectirem sobre isto:
http://www.youtube.com/watch?v=P33L_6vGRBI
Isto sim, é que é um mundo estranho.
A população cada vez desconfia mais nos produtos farmacêuticos de uma economia cuja única força motriz é a procura cega e incessante de "crescimento económico", seja por que meios for, seja com as consequências para o ambiente, sociedade e saúde pública forem.
O Fiolhais e a favor da vacinacao porque lhe disseram que e boa.
Isto e tao parvo como ser contra porque alguem disse que e ma.
Este tipo de joguinhos de autoridade descambam em posts saloios como este.
Ainda existe gente viva que se lembra do fiasco de semelhante campanha de vacinacao nos states.
Este tipo de posts faz-me lembrar os fanaticos do aquecimento global que querem ilegalizar a disseminacao de qualquer contestacao. Ai o Fiolhais ja nao deve achar tanta piada! Mas porque? Afinal a ciencia ja se pronunciou! Qual a diferenca? A diferenca e que sobre o aquecimento global o Fiolhais percebe alguma coisa e nao gosta que o tornem obrigatoriamente estupido. Nao queira forcar os outros a serem estupidos neste assunto.
No final do dia a vacinacao deve ser uma escolha individual.
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