Informação recebida dos Booktailors:
Portugal leva tanto tempo de existência que é natural que se tenha reinventado várias vezes, quase sempre sob o olhar crítico dos próprios portugueses. E os grandes pensadores que gerámos, como foram olhando para a nossa identidade?
Sabia que em Portugal nem sempre a economia tomou conta do pensamento e da política? E que, curiosamente, a Justiça é apontada desde o século XV como um dos principais entraves ao nosso desenvolvimento?
«Este ensaio analisa o dinamismo da invenção e da tematização da identidade dos portugueses como povo, comunidade e nação por alguns dos intelectuais que mais decisivamente marcaram o sentido e a configuração deste percurso. Trata-se de fixar criticamente caminhos em que se inscrevem as etapas da consciência histórica de um povo, equacionando-o, por isso, no contexto dinâmico de sucessiva reinvenção de si, mostrando as linhas de continuidade, os dramas de alternativa, a oposição ou a articulação entre diferenças enriquecedoras e as opções por percursos distintos que fomos capazes de ir idealizando».
Neste novo livro da colecção de ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos, o professor e investigador Pedro Calafate recupera o pensamento de ilustres portugueses que se dedicaram a reflectir sobre a nossa identidade e a contar, sob a forma de crónica, ensaio ou relato histórico. Afinal de contas, o é que pode ser identificado como património indiscutível do nosso pensamento e lugar no mundo? E que reviravoltas é que esse pensamento já sofreu ao longo da nossa história?
Da arrogância lusocêntrica ao elogio dos estrangeirados, da confiança na Europa das Luzes ao sentimento novecentista de decadência nacional, o autor expõe os nossos estados de alma e a forma como foram pensados e sintetizados. Da Idade Média à contemporaneidade, ficamos a conhecer os caminhos percorridos, de forma a que, no século XXI, possamos pelo menos aprender com o passado.
Sobre o autor:
Pedro Calafate é licenciado em História e Mestre e Doutor em Filosofia pela Universidade de Lisboa. É Professor Catedrático do Departamento de Filosofia da FLUL, tendo exercido funções de Professor Convidado em várias instituições nacionais e estrangeiras, com destaque para as Universidades do Minho, Porto e Nova de Lisboa, Autónoma de Madrid, Viena e UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Entre as suas obras mais relevantes destaca-se a História do Pensamento Filosófico Português (dir.), 5 volumes, Ed. Caminho.
Lançamento: 11 novembro | 19.00 | El Corte Inglés
Apresentação de Miguel Nogueira de Brito com a presença do autor e moderação de Clara Valadas Preto.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
O corpo e a mente
Por A. Galopim de Carvalho Eu não quero acreditar que sou velho, mas o espelho, todas as manhãs, diz-me que sim. Quando dou uma aula, ai...
-
Perguntaram-me da revista Visão Júnior: "Porque é que o lume é azul? Gostava mesmo de saber porque, quando a minha mãe está a cozinh...
-
Usa-se muitas vezes a expressão «argumento de autoridade» como sinónimo de «mau argumento de autoridade». Todavia, nem todos os argumentos d...
-
Cap. 43 do livro "Bibliotecas. Uma maratona de pessoas e livros", de Abílio Guimarães, publicado pela Entrefolhos , que vou apr...
Sem comentários:
Enviar um comentário