quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O Lobo, um bicho “cada-vez-menos-mau”?

É a única espécie da fauna que tem, a nível nacional, uma legislação específica pela qual é estritamente protegida. É também um dos poucos animais míticos que persiste no imaginário popular e na tradição oral portuguesa.

O Museu da Ciência da Universidade de Coimbra junta na próxima sexta-feira, 12 de Novembro, uma dezena de especialistas das artes e das ciências para partilharem com o público a sua experiência acerca do Lobo.

O que se esconde para além das características biológicas e comportamentais do Lobo? Que imagem do Lobo é hoje transmitida pela memória colectiva portuguesa? Espécie em perigo, considerada prioritária de interesse comunitário pela Directiva Habitats, o Lobo ainda é controverso.

Mais informações aqui .

A entrada é livre.

7 comentários:

Anónimo disse...

À medida que o bicho lobo se vai humanizando, vai-se o homem... desumanizando. Irreversivelmente, ao que parece! JCN

José Batista da Ascenção disse...

E quem sabe se a evolução da espécie humana não passará (então) a ser:
Homo sapiens - Homo chapiens - Homo lupus?

A seguir não faço ideia...

lapa disse...

manso não é com certeza

Anónimo disse...

Sim. lobos não quero por perto. Os ambientalistas que os levem para casa e não chateiem quem anda a ganhar a vida---

ana disse...

É interessante a ideia de interligação das artes com a ciência. Poderá resultar bem...

Anónimo disse...

Será que o homem, para voltar a ser "sapiens", terá de passar pela fase "lupus"?... JCN

Anónimo disse...

Lembrando Aquilino:

"QUANDO OS LOBOS UIVAM"

Não sei se há lobos por aqueles lados
farejando os rebanhos à distância
como naqueles tempos recuados
em que existia ainda a transumância.

Por mim devo dizer que nunca os vi
em toda a Beira, interior ou não,
que outrora palmilhei, que percorri
em todos os sentidos sempre em vão.

De facto nunca os vi, de olhos nos olhos,
num frente a frente, o peito a descoberto,
quer isoladamente quer aos molhos.

Mas lá que os há... tenho a certeza disso
pelos seus uivos, pelo som castiço
do seu jeito de andar... que sinto perto!

JOÃO DE CASTRO NUNES

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